As Lindas Imagens Aéreas da Cachoeira das Araras

Essa foi a primeira e única vez que o PirambaCopter entrou em ação na Cachoeira das Araras em Garça-SP. As imagens captadas mostram o lindo cânion que fica relativamente próximo do bairro rural Adrianita, e também a grande queda da Cachoeira das Araras com suas águas límpidas. Este é mais um lugar mágico e pouco conhecido dessa região, e que possui encantos mil e paisagens deslumbrantes tanto por cima como por baixo da queda d´água.

A desapropriação e tombamento da Igreja da CIA Inglesa em Gália-SP

20230222_201919

Essa semana fizemos um pedal noturno e nos deparamos com uma placa de desapropriação e tombamento ao redor de 10 mil metros da Igreja da antiga CIA Inglesa que foi colocada pela Prefeitura de Gália-SP. Esse pode ser um importante passo do poder público para a sua restauração.

Agora vamos aguardar ver se serão adotadas medidas para a proteção e restauração desse patrimônio histórico incrível de nossa região ou se permanecerá a contagem regressiva para o seu desabamento sem que nenhuma providência a mais seja tomada.

20230222_200330

Infelizmente, nesse caso, o tempo está jogando contra. É rezar para que as estruturas em frangalhos da Igreja aguente esperar todos os trâmites burocráticos e a destinação dos recursos necessária para que o local possa ser recuperado e voltar a receber visitas com segurança. Se assim for, o local poderá continuar a ser um grande atrativo turístico da região.

Após a postagem desse texto no Instagram do @piramamtb, recebemos com satisfação o seguinte comentário do perfil no Instagram da Prefeitura Municipal de Gália-SP:

Agradecemos a preocupação e o carinho que vcs tem com a Igreja da Cia. Inglesa. Bom mas vamos lá, a placa que vcs instalaram, não sabemos o que aconteceu, não foi a prefeitura que removeu pois sabemos que a Igreja recebe grande número de visitantes toda semana, só instalamos nossa placa como está na foto. A respeito do Tombamento, como já foi divulgado em nossas redes sociais já criamos a lei que tombou esta Igreja como patrimônio histórico e cultural do município, o próximo passo foi fazer a desapropriação para tornar a Igreja do município e recentemente recebemos a imissão de posse, possibilitando que fizéssemos algo para assegurar a integridade das pessoas que por ali passam. Porém como é de se saber o município é pequeno e dispõe de poucos recursos; A prefeitura precisa angariar emendas na esfera estadual e federal para iniciarmos um processo de restauração (que não vai ficar barato). Esclarecemos ainda que em breve estaremos dando início a este longo processo, mas estamos abertos a receber todo e qualquer tipo de doação para auxiliar nisto, a momento estamos a passos lentos, mas não estamos parados e tão logo teremos o nosso e o vosso sonho realizado.”

O Piramba entende que se existe um objetivo comum, e por isso, seria interessante que o Poder Público, a Sociedade Civil e a Iniciativa Privada pudessem se unir por essa nobre causa em benefício a toda região que compreende não só Gália, mas Garça, Marília, bem como todo o Centro Oeste Paulista como o Interior de São Paulo. Quem sabe assim seja possível acelerar a preservação desse lindo patrimônio histórico que ao mesmo tempo contempla tanta história, e também é um grande atrativo turístico, já reconhecido pela população e muito visitado. Merece com muita razão toda a atenção e esforços conjuntos para que a merecida e almejada restauração da igreja da CIA Inglesa torne-se finalmente uma realidade que ajudará inclusive a economia dessa região do Estado de São Paulo.

Rudi Arena

Piramba Bike Station em Atividade Graças a Parceria Inédita!!!

WhatsApp Image 2022-04-13 at 21.00.17

Hoje é um dia de muita alegria porque o Piramba instalou seu primeiro “Piramba bike station” em parceria com a @ppa_brasil com o apoio da @lamaglia.personalizados , @ealog_group e @amiimpressoes .
O bike station é uma estação que contém bomba e ferramentas para pequenos reparos na bicicleta.
Esse projeto sensacional idealizado pelo pirambeiro João Daniel será o piloto para no futuro ter mais bike stations espalhados por Garça e região.
O local escolhido foi pensado em atender os ciclistas que se deslocam a trabalho no Distrito Industrial, bem como, aqueles que vem de cidades vizinhas e acessam a cidade pela entrada de Marilia.
Além disso, como fica defronte a guarita da PPA, que opera 24 horas, serve como local de vigilância inibindo eventuais ações de vandalismo.
A ideia é, cada vez mais, fomentar o uso da bike e poder fornecer meios para facilitar quem escolhe como meio de transporte ou até mesmo esporte.
E ai, o que achou do Piramba Bike Station?

De ciclista para ciclista e toda sociedade Garcense utilizar e zelar por essa importante ferramenta.

#somostodosguardioes

By Piramba MTB

WhatsApp Image 2022-04-13 at 21.00.33 (2)

Por aliancabike*

Um grupo de amigos apaixonados pelo mountain bike, e mais ainda pela natureza, fizeram das pedaladas às cachoeiras ponto de partida de um clube de serviços que é o primeiro a atuar com CNPJ no município de Garça, interior de São Paulo. O Piramba MTB é uma organização sem fins lucrativos que está movimentando a cena da cultura da bike e acompanhando de perto a reaproximação do polo industrial da região ao uso da bicicleta como meio de transporte.

Nesta semana, o grupo instalou um primeiro bike station ao lado da ciclovia do distrito industrial, em frente à sede de uma empresa parceira. “Decidimos fazer essa ação de voluntariado para ajudar os ciclistas que passam por ali, conseguimos uma autorização de uso do espaço com a prefeitura e a empresa PPA vai colaborar com a vigilância da instalação para evitar vandalismos e nos ajudar a avaliar uso e possíveis melhorias”, comenta Vicente Conessa, fundador do @pirambamtb.

O mais legal da iniciativa, que deve fazer a doação de outras duas bikes stations nos próximos meses, é a articulação que o Piramba MTB está buscando construir na região. Apesar de pequena, Garça fica pertinho das cidades de Marília e Bauru e tem grande potencial para o cicloturismo. “Hoje somos um clube com 25 associados, aos poucos estamos entendendo como podemos atender melhor a região e nossos visitantes com projetos de fomento à cultura da bike e de turismo receptivo”.

WhatsApp Image 2022-04-13 at 21.00.33 (3)


Além do pedal, o clube promove encontros de trekking e rapel e está investindo no diálogo com o poder público. De um dos encontros, saiu a promessa de uma ciclofaixa de lazer operada pela prefeitura aos domingos, para atrair ciclistas e proporcionar mais lazer à população. “A gente espera que a operação tenha início neste primeiro semestre!”

*https://www.instagram.com/p/CcTqA5iri0r/

 #pirambamtb #bikestation #mobilidade #mecanica #suporte #cicloturismo

Garça e região também é terra de Caranguejo! Saiba mais sobre esse crustáceo de água doce.

Quando a gente ouve falar em caranguejo geralmente a gente associa a praia e ao mar, mas temos no Brasil algumas espécies de Caranguejo de Água Doce no restou da mata atlântica também. E muitos não imaginam que Garça tem o privilégio de ter esse crustáceo em sua fauna.

Porém, esse dias atrás meu grande amigo César Sartori, companheiro de cachoeiras e pirambeiras fez um raro registro de um caranguejo de água doce. O bicho estava próximo a uma rocha, ele gosta de tipo de ambiente e ajuda no seu mimetismo. O flagrante aconteceu na Cachoeira dos Macacos que fica entre Garça e Álvaro de Carvalho, e a presença desse tímido crustáceo é para ser comemorada.

É uma boa notícia a presença deles nessa região, pois geralmente gostam de viver em córregos límpidos, sinal de que temos cursos d´águas que proporcionam um ambiente adequado para sua existência. Como é possível ver no vídeo, a água onde ele foi estava transparente, por isso, cuidar de nossas nascentes é indispensável para a manutenção de população dos caranguejos. Assim, essa região pode continuar sendo habitat para eles, o que contribui também para o equilíbrio da cadeia alimentar e do ecossistema local como um todo.

Junto a esse registro também existe um outro feito há um tempo atrás em uma das Cachoeira do Vale da Graça em Vera Cruz por um outro amigo meu, o Juares, mas infelizmente a foto se perdeu com o tempo e não foi possível postar aqui. Mas não deixa de ser mais uma evidência que embora raro, temos sim caranguejo em nossa região e que nossas nascentes sejam cada dia mais vigorosas e que registros como esse possam ser feitos com mais frequência.

By Rudi Arena

Conheça mais sobre o Carangueijo de Água Doce*

Nome em português: Caranguejo de água doce, Caranguejo de rio, Goiaúna, Guaiaúna.
Nome científico: Trichodactylus petropolitanus (Göldi, 1886)

Origem: Sudeste da América do Sul
Tamanho: carapaça com largura de 5 cm
Temperatura: 20-28° C
pH: indiferente

Dureza: indiferente
Reprodução
: especializada, todo ciclo de vida em água doce
Comportamento: pacífico
Dificuldade: fácil

Apresentação

Os Trichodactylus são os caranguejos dulcícolas mais comuns fora da bacia amazônica, são pequenos caranguejos totalmente aquáticos, de hábitos noturnos. Embora comuns, raramente são vistos no comércio aquarístico.

Devido à sua abundância, estes animais são importante componente da cadeia trófica de ambientes dulcícolas. Comestíveis, são também relevante fonte de alimentação para populações ribeirinhas.
            Etimologia: Trichodactylus vem do grego thríks(cabelo) e daktulos (dedo); petropolitanus significa habitante do município de Petrópolis (RJ).

Origem

            Até a pouco considerada uma espécie exclusivamente brasileira, com ocorrência nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, sendo que sua distribuição coincide amplamente com os domínios da quase extinta Mata Atlântica. Em 2003 foi coletada também no norte da Argentina.

Vivem em riachos límpidos, geralmente montanhosos, mas podem ser coletados também em lagoas e represas. Vive entre rochas ou vegetação aquática. Preferem substratos rochosos, que facilitam seu mimetismo.        Um trabalho genético recente confirmou que os T. petropolitanus são monofiléticos. Curiosamente, este trabalho situou geneticamente a espécie entre os diversos clados que compõem o Complexo T. fluviatilis.

Distribuição geográfica de Trichodactylus petropolitanus. Imagem original Google Maps; dados de Magalhães C. In: Melo GAS. 2003 e César II et al. 2004.

Aparência

Cefalotórax de altura média, arredondado. Olhos pequenos, antenas curtas. Grandes quelípodos, assimétricos nos machos. Pernas dispostas lateralmente. Geralmente de cor marrom-escura avermelhada.

Existem duas famílias de caranguejos de água doce no Brasil: Trichodactylidae e Pseudothelphusidae. Os primeiros podem identificados por dois detalhes: dáctilos com pêlos (ao invés de espinhos, daí seu nome), e segundo maxilópode. Dentro da família, os Trichodactylus podem ser identificados baseados na forma do abdômen (segmentação de todos os somitos, sem fusão), e a escassez de dentes na margem da carapaça (até 5). O T. petropolitanus pode ser identificado por ter três dentes na borda ântero-lateral da carapaça, eqüidistantes, e carapaça irregular.

Assim como o T. fluviatilis, esta espécie têm sub-espécies com alguma variação no padrão de dentição da carapaça.

Aspecto da borda ântero-lateral da carapaça: Trichodactylus dentatus com três dentes, os dois primeiros próximos entre si e um pouco afastados do terceiro, este sempre menor e às vezes vestigial; Trichodactylus petropolitanus com três dentes equidistantes; Trichodactylus fluviatilis com borda lisa, às vezes com um a três entalhes, ou no máximo um dente. Fotos de Carlos Magno e Walther Ishikawa.

Parâmetros de Água

É uma espécie robusta, bastante tolerante quanto às condições da água, mas se desenvolve melhor entre 20 e 28° C, pH e dureza indiferentes.

Reprodução

Todo seu ciclo de vida se dá em água doce. A reprodução ocorre nos meses mais quentes e chuvosos do ano.

Produzem poucos ovos de grandes dimensões, apresentam desenvolvimento pós-embrionário direto, onde as fases larvais completam-se ainda dentro do ovo. Na eclosão são liberados indivíduos já com características semelhantes ao adulto. Por vários dias, os jovens são protegidos e carregados pelas fêmeas sob o abdome, caracterizando cuidado parental.

Comportamento

São animais totalmente aquáticos, não necessitando vir à superfície para respirar. Porém, suportam algum tempo fora d´água, principalmente se houver umidade. Fugas são bastante frequentes, o aquário deverá ser sempre mantido bem tampado.

Não são agressivos, porém possuem garras potentes, e acidentes podem ocorrer. Existem diversos relatos de sucesso na manutenção destes animais em aquários comunitários, sem agressividade com peixes e camarões. Invertebrados bentônicos fazem parte da sua dieta, assim, deve-se atentar somente à presença de caramujos ornamentais, que serão rapidamente predados. Pelo mesmo motivo, caranguejos muito pequenos (da mesma, ou outra espécie) correm riscos de predação. Plantas tenras podem ser devoradas também.

Não são animais muito ativos, têm movimentação lenta, sempre que possível preferindo ficar imóveis. Por serem escavadores, não são indicados para tanques com substrato fértil, ou com layout ornamental. Adultos têm hábitos noturnos, e costumam ficar entocados até anoitecer, jovens são mais ativos durante o dia.

Como os demais crustáceos, tornam-se vulneráveis após a ecdise, e podem ser predados por outros animais. Por este motivo, nesta época permanecem entocados, até a solidificação completa da carapaça.

Alimentação

Não são nada exigentes quanto à alimentação, comendo desde algas, animais mortos a ração dos peixes. Como mencionado, caçam ativamente caramujos e outros pequenos invertebrados, e podem se alimentar também de plantas com folhas tenras.

*Fonte: http://www.planetainvertebrados.com.br/index.asp?pagina=especies_ver&id_categoria=25&id_subcategoria=23&com=1&id=86&local=2

Piramba brothers exploram cachoeira inédita que há muito tempo não recebia visita humana.

Acordar cedo para encontrar os Pirambas brothers deslizando em duas rodas é o tipo do programa que entra para a história e dessa vez não foi diferente.


Quando o Sr Piramba brother Vicente Conessa na véspera do role me contou sobre o volume e intensidade dessa aventura e que teríamos os ninjas da Mtb, o Srs Piramba brothers Fausto e Rudão já percebi que nossa trilha seria do jeito que a gente gosta.


Nos encontramos nas primeiras horas da manhã para sairmos pedalando com direção marcada para uma cachoeira que até então nunca tinha sido explorada.


Logo que chegamos na fazendo um dos funcionários de forma prestativa e munido de autorização nos conduziu e juntos descemos até o fundo da propriedade.


Era uma paisagem de tirar o folego pois aos nossos pés um paredão de rocha perfeito para quem gosta de fazer escaladas e lá na frente outro paredão, isso mesmo, um paredão de frente para o outro, que entre eles deve ter uns 3 quilômetros.

WhatsApp Image 2022-02-20 at 13.48.48


O Senhor que nos conduziu não acreditava que íamos descer até o objetivo pré-definido pelos pirambas, tanto que repetiu várias vezes a frase mais ecoada nos pequenos abismos:
“…Rapaz. Vocês estão mesmo a fim de aventuras…”

WhatsApp Image 2022-02-20 at 13.48.47


Achamos uma antiga estrada feita para o gado poder subir, descemos com as bikes aproximadamente uns 300 metros e resolvemos deixar as magrelas ancoradas em uma sombra atras de uma moita qualquer e descer a pé, mas a estrada logo sumiu em meio a um matagal, assim como já disse a estrada era muito antiga.

WhatsApp Image 2022-02-21 at 17.33.05


O mato muito mais alto que nossas cabeças em meio a galhos carregados de formigas esperando a gente passar o braço para elas se divertirem nos mordendo.


Já estávamos com mais de uma hora fluindo no trekking e demos de cara com um brejo com galhos de taboa facilmente maiores que 2 metros de altura e alagado com água que afundava até a cintura.
E é claro que não havia outra opção, saímos empurrando mato adentro do brejo, andamos por córregos com águas claras e transparente que nos dava real impressão de profundidade e nos permitia ver a movimentação de pequenos o tempo todo.

WhatsApp Image 2022-02-21 at 17.33.33305


O paredão de pedra que estávamos seguindo desde que descemos das bicicletas era nossa principal forma de navegação e estava ficando cada vez mais perto.


Depois de quase 4 cansativas horas de trekking já conseguíamos ouvir o barulho da cachoeira tão esperada, a última pedra escalada nos deu de cara com um espetáculo maravilhoso da natureza, um verdadeiro privilégio. A cachoeira que estávamos ansiosos para conhecer finalmente estava nos molhando com um volume muito forte de água.

WhatsApp Image 2022-02-21 at 17.33.4545


Difícil imaginar a verdadeira altura da cachoeira, acredito que passe de 60, 70 metros, ficamos molhados e descansando as pernas para a volta, imaginando que teríamos mais 4 horas de trekking e uma boa pedalada para voltar para casa. Ainda é possível manter a natureza preservada, pirambe-se.

By Thiago Zancopé

Cachoeira das Araras por Baixo pela 1ª Vez

Pela primeira vez chegamos até em baixo da belíssima Cachoeira das Araras, foi preciso fazer um longo e desgastante trekking até chegar no pé do imenso paredão em que cai as águas da cachoeira que são resultado do encontro do Córrego Águas da Prata com o Córrego Águas de Ouro um pouco acima da queda.

IMG_20220213_162856

Foram ao todo 15 Kms, grande parte andando pelo leito do rio, enchendo o tênis de areia que logo precisava ser esvaziado para poder seguir em frente. Em muitos trechos o leito do rio afunila e água chegava até o peito. A volta para chegar a civilização foi de muita subida, mas muita mesmo. E é claro, muito mato alto, pirambeira pura e bruta. As dores nos pés e nas pernas ainda seguem até hoje, três dias após ter feito a trilha a pé, só para chegar até a cachoeira foram cerca de três horas de caminhada, e nos deparamos com cobras peçonhentas e aranhas de impor respeito.

WhatsApp Image 2022-02-14 at 09.10.53 (2)

A cachoeira fica no fundo do bairro rural da Adrianita e para o lado do Pesqueiro do Codonho, e de acesso bem difícil, para chegar até ela também é preciso escalar rochas gigantes.

IMG_20220213_181533

Essa foi uma das presepadas mais difícil que eu já me enfiei, mas também foi um dia que ficará marcado para sempre para quem estava nessa saborosa e cansativa enrascada. A Cachoeira de baixo é muito imponente, muito alta, as águas são límpidas, é de uma beleza fantástica, mas cobra um preço alto, sem dúvidas. Era um dos lugares que o Piramba sempre quis chegar quando avistava de cima a queda da Cachoeira das Araras e chegar lá em baixo sempre pareceu algo quase impossível, não é, mas é preciso planejar muito bem antes encarar essa aventura, não foi que fizemos nesse dia, mas na vida a gente tem que aprender com os nossos erros.

WhatsApp Image 2022-02-14 at 09.10.46 (1)

O sol se foi e ficamos longe de casa e exaustos com dores nos pés e nas pernas, todos riscados pelo capim navalha até os braços e no escuridão da noite, e ainda meio que perdidos em um vale remoto entre Garça e Gália, dentro de um rio onde a luminosidade da lua cheia não nos alcançava em razão da mata ciliar ao redor, um lugar até então desconhecido, cá entre nós, é uma experiência um tanto assustadora e na hora passamos apuros.

Por outro lado, foi uma das melhores e mais diferentes experiências que vi e o pior, eu fui levar comigo meu amigo e o seu o cunhado espanhol que estava em Garça a passeio e foram parceiros nessa aventura recheada de sentimentos intenso, da alegria de chegar até a cachoeira até ao desespero de não enxergar uma a saída nome meio do nada a noite, e também do alívio e cansaço no final.

Que dia!!! O bom que deu tudo certo, ainda que tarde da noite, e com certeza esse dia há de me deixar mais resiliente e também aprender que é preciso planejar melhor as próximas empreitadas do gênero.

By Rudi Arena

Pedal Bosque Municipal e Cachoeira da União. Piramba Kids com imagens aéreas incríveis do PirambaCopter!

Chegou o dia de apresentar a piramba para o meu filho

Chegou o dia que eu tinha prometido para o Ravi, o meu filho de 08 anos, que era leva-lo de bike até uma cachoeira, ou seja, apresentar de bike a pirambeira, e assim aumentar o nível de dificuldade dos nossos pedais. Já tínhamos ensaiado para este dia, fomos até Jafa algumas vezes que tem lá suas subidas e descidas, outro dia chegamos até próximo da Cachoeira do Gaia e percorremos 23 km de estrada de chão. No entanto, eu sabia que os pouco mais de 10 km da Cachoeira da União seria um desafio diferente para ele e não era possível saber como ele iria reagir as dificuldades inerentes a esta mudança, o que causava uma certa apreensão.

Estradão x Pirambeira

20211023_162650

Quando se sai do estradão e vai encarar a piramba e ir em cachoeira, alguns novos elementos se apresentam. Para começar muda-se o terreno, de uma estrada batida, passa para uma terra acidentada ou grama/capim que exige maior esforço do ciclista. Outra coisa, também é regra que antes de se chegar a uma cachoeira exista uma descida de inclinação severa ou extrema, também é comum que em alguns momentos é preciso carregar a bike no braço pois é impossível percorrer todo o trecho em cima dela, as vezes também é tem que fazer um pouco de trekking e percorrer a pé o leito do rio até chegar no destino. Essas são só algumas das dificuldades que passam a existir para ilustrar um pouco a respeito dessa mudança, que é de pedalar no estradão e passar a pedalar na piramba, o que ela traz de novo para o ciclista, e no caso de um ciclista mirim essa mudança é ainda maior, pois ainda está aprendendo as técnicas do esporte e explorando novas experiências sobre duas rodas.

Amigos é tudo de bom

O bom que para essa empreitada eu pude contar com meus grandes amigos Vicente Conessa e o Fabiano Ogawa que foram muito importante nesse dia e ajudou bastante neste dia. Ajudaram muito para dar mais confiança e segurança para esse pedal com cachoeira, ajudaram diversas vezes e fizeram toda a diferenças. Obrigado pela força!!!

O Bosque Municipal

O passeio começou com uma volta pelas trilhas do Bosque Municipal de Garça que possui 18,50 hectares de Mata Atlântica preservada dentro da cidade. Ali já foi o primeiro teste para a criança, pois havia obstáculos, trilhas single track e lugares com mata fechada. Foi muito bom curtir esse patrimônio da cidade e o acabou sendo o esquenta para o que viria adiante. Sem contar que meu filho deu de cara com um lagarto Teiu enorme cuja cena ele não irá esquecer tão cedo.

20211023_153530
20211023_153550

A descida até chegar na cachoeira

Como já diz o ditado, para descer todo santo ajuda, até 100 metros antes de chegar no rio estava tudo muito bem. A partir do momento em que foi preciso pular para andar no pasto e percorrer os trios de boi, aí então o Ravi começou a sentir de fato que pedalar na pirambeira exige muito mais do que se estivesse na estrada de terra.

Ao andar o trecho final de pasto meu filho conheceu a dificuldade que é de manter os pneus dentro dos limites dos estreitos dos trios de boi, alias, é comum isso mesmo com os ciclistas adultos e experimentados, mas que não estão acostumados a andar nesse tipo de terreno. Porém, tudo é questão de tempo para pegar o macete da coisa. Por isso, o Ravi acabou empurrando a bicicleta em alguns momentos, ainda que fosse uma descida.

Ao chegar até o leito do rio chegamos no momento em que é precisava de muita atenção, principalmente com criança e estando com as mão ocupadas, pois é preciso carregar a bike no braço. Nessa hora a ajuda dos amigos foi fundamental para dar mais segurança e chegar enfim debaixo da cachoeira com tranquilidade.

Pena que a cachoeira ainda não se recuperou muito bem do período de estiagem e estava com um volume de água menor do que normal. A água estava aparentemente limpa e um pouco gelada. Meu filho ficou a princípio ficou um pouco reticente de entrar debaixo da queda, mas o encorajei a colocar a cabeça na água e sentir a temperatura, a força e a energia que só uma cachoeira proporciona. A reação é imediata, ninguém fica indiferente a um banho de cachoeira.

A Cachoeira como nunca vista (PirambaCopter)

Essa cachoeira é uma velha conhecida do Piramba e uma das mais próximas da zona urbana e uma das que mais visitamos, embora a gente tenha vários registros do local, ainda não tinha nenhuma imagem aérea do PirambaCopter.

20211023_170325

Na beira do precipício o drone foi lançado ao ar e captou belíssimas imagens e pudemos conhecer a 2ª Cachoeira da União como nunca vimos antes, as cenas falam por si e vale a pena conferir o registro desse lugar incrível e do lado da cidade.

A volta e a subida bruta para uma criança

Como já era previsto, a volta é que guardava as maiores dificuldades e que seria um intenso teste de resistência ainda que o percurso não fosse longo em termos de quilometragem. Se para descer o pasto já foi um tanto complicado, subir então seria mais ainda e assim foi. Geralmente a gente já precisa mesmo carregar a bicicleta em alguns trechos, mas o Ravi não conseguiu pedalar os 100 m de subida íngreme no pasto e nem subir a pé carregando a bike nos braços. Tive então que ir a pé carregando a minha bicicleta e a do meu filho, foi um pouco tenso e o esforço foi muito grande, mas ainda bem que foi por pouco tempo e sorte que pude contar a ajuda providencial dos meus amigos.

Deu tudo certo no final

Depois de chegar até a cerca e encontrar um terreno menos hostil, foi possível voltar pedalando, mas ainda tinha muita subida bruta até voltar para a cidade, tive que ajudar o Ravi a pedalar empurrando suas costas até chegar próximo da mata do bosque. Foi até que rápido, mas muito intenso tanto para mim como para meu filho cujo cansaço em seu semblante era visto a olho nu. Mas chegando de volta a civilização, tudo ficou mais tranquilo e o Ravi voltou pedalando para casa e nem parecia mais o menino esbaforido de minutos atrás. Valeu muito a pena e para o meu pequeno foi como se fosse uma grande aventura e tivesse alcançado um grande feito. Ainda bem que tudo correu muito bem, e ficaram momentos felizes na recordação, e é claro que um pouco de cansaço temporário, o que é normal. Sem suor e desafios a evolução fica mais distante. E estreitar os laços de amizade e de pai e filho foi apenas uma ótima consequência de um pedal como deste dia.

Quanto menor o aro, maior é o obstáculo proporcionalmente que o ciclista precisa transpor

Um problema foi verificado com o uso de bicicleta infantil de aro pequeno como a que o Ravi utilizou para chegar na Cachoeira da União. É que os obstáculos e desnível do terreno ganha um contorno bem maior quando se está com uma bike de aro 16, por exemplo. Obstáculo que parece ser pequeno para nós que estamos em uma de aro 29, para quem está com aro pequeno o obstáculo parece gigante proporcionalmente, o que faz o ciclista mirim ser obrigado a fazer um esforço muito grande ou mesmo fica inviável transpor empecilhos que existentes no caminho. Este problema só pude observar ao pedalar com meu filho na pirambeira, pois é algo que não ocorre quando ele pedala pelas estradas de terra.

By Rudi Arena

Cachoeira das Araras e um Susto com uma Cobra Cascavel. Conheça as curiosidades sobre essa serpente peçonhenta típica do Brasil!

Final de ano estava se aproximando, é época de festas, mas também pode ser um ótimo período para pegar as bikes e curtir as pirambeiras de Garça-SP, e foi isso que fizemos para crer em um ótimo 2022 e que não falte belas cachoeiras e pedal no ano vindouro.

A Vista privilegiada da Cachoeira das Araras

O lugar escolhido foi um que há anos o Piramba não visitava, é a Cachoeira das Araras que possui uma das vistas mais lindas da região. Fica localizada próxima ao bairro rural Adrianita e do Pesqueiro Codonho, e embora não fique muito longe da cidade o acesso não é dos mais fáceis, é preciso enfrentar mato alto, capim navalha e percorrer o leito do rio em trechos em que ele afunila, fica fundo e chega a não dar pé.

WhatsApp Image 2021-12-29 at 19.41.01

Mas é claro que o todo o esforço é recompensado com um visual do horizonte fascinante, realmente tem uma vista belíssima e privilegiada dos vales que existe entre as Antenas e a Estrada da Bomba, suas matas e um grande paredão de arenito ao lado direito.

O Susto

Só que nem tudo são flores, e infelizmente não foi possível filmar o momento mais tenso e marcante do dia, o susto que levamos, também, não tinha como imaginar, a venenosa cascavel apareceu do nada por trás e pelo curso d´água da Cachoeira das Araras, o que é raro, já que ela prefere lugares secos.

WhatsApp Image 2021-12-29 at 19.41.02
De repente, uma cobra aparece descendo o rio e tocando o Fausto

A serpente chegou a tocar o pé do Fausto que estava com o pé na água e quando ele percebeu a situação tomou o maior susto e saiu correndo rio acima. Eu também me assustei, estava sentado na pedra ao lado contemplando o belo horizonte e de repente vejo a cobra a um metro de mim, e ainda precisei me aproximar dela para pegar a mochila e evitar que ela pudesse entrar nela, pois estava indo em sua direção.

Respeito Mútuo

Ainda bem que ela só só deu um toque para pedir licença e seguir o seu caminho com tranquilidade. Existem estudos que dizem ela usa o guizo para avisar invasores quando estão muito próximos, em cima de uma cachoeira fica difícil ouvir esse tipo de aviso, se é que existiu. Depois, ela escalou um íngreme barranco com maestria e foi-se, deixou então aquela sensação de que a gente nunca mais iria esquecer aquele momento.

WhatsApp Image 2021-12-29 at 19.41.03

Na hora do susto é tudo bem tenso, mas depois foi possível curtir os movimentos desse belo réptil peçonhento, e o sentimento de alívio tomou conta, tivemos sorte que imperou o respeito mútuo entre a gente e a serpente, embora o território seja dela, e os homens sejam os intrusos, em nenhum momento ela se mostrou ameaçadora, por tudo isso, é preciso respeitá-la.

Por outro lado, também não há necessidade de entrar em pânico, os especialistas asseveram que as essas cobras são perigosas sim, mas não são agressivas, em geral fogem quando avistadas. E, é claro que temos que agradecer que desse encontro tão próximo da serpente conseguimos sair ilesos, voltamos para casa apenas com os ferimentos do capim navalha nas pernas, mas nada de mordidas de cascavel. A imagem dela ao lado no meio do rio nunca mais sair da minha mente. Que dia!!!

By Rudi Arena

Sobre a Cascavel*


Nome científico: Crotalus durissus
Habitat: Campos abertos de cerrados, áreas pedregosas e secas.
Hábitos: Crepuscular e noturno.

O número de anéis no chocalho da Cascavel, não representa sua idade

WhatsApp Image 2021-12-29 at 19.41.05
A cascavel na vertical escalando um barranco na Cachoeira das Araras


Características: A cascavel Possui um chocalho na extremidade da cauda. Ao contrário do que se pensa, o número de anéis no chocalho da Cascavel, não representa sua idade, ou seja, se uma cascavel possui 10 anéis no chocalho isso não quer dizer que ela tenha 10 anos de idade. Muda de pele de 2 a 4 vezes por ano e, a cada vez que isso ocorre, acrescenta um novo anel no chocalho. Alimenta-se de pequenos roedores. A reprodução é vivípara e ocorre no período de novembro a fevereiro. Em média nascem de 16 a 24 filhotes. É venenosa.

As Cascavéis são perigosas, mas não agressivas e fogem rapidamente quando avistadas. A espécie encontrada no Brasil possui veneno neurotóxico, que atua no sistema nervoso e faz com que a vítima tenha dificuldades de locomoção e respiração. Diferente de seus parentes da América do Norte, que possuem propriedades proteolíticas (necrosante).

A Serpente que ocupa o primeiro lugar em acidentes ofídicos **

A característica mais marcante da cascavel é um som de chocalho forte. A cascavel ocupa o primeiro lugar no número de mortes causadas por acidentes ofídicos, aqueles que envolvem mordidas de cobras. Segundo um estudo realizado pelo Instituto Vital Brazil, no período de 1990 a 1993, mais de cinco mil pessoas foram picadas por cascavéis. Das 35 espécies que existem no mundo, apenas uma vive no Brasil – a Crotalus durissus.

Cáscavel: presente em todo território brasileiro

Ela habita os cerrados, regiões áridas e semi-áridas do Nordeste brasileiro, bem como os campos abertos das regiões Sul, Sudeste e Norte. Veneno da cascavel Boicininga – “cobra que soa”, na língua tupi – , é outro nome da cascavel, que possui um que possui um veneno poderoso. Ele destrói as células do sangue das vítimas, causa lesões musculares, afeta os sistemas nervoso e renal. Na peçonha dessa serpente, há uma proteína que causa rápida coagulação, fazendo o sangue da vítima endurecer. O ser humano tem uma proteína parecida, a trombina. Ela é ativada quando nos machucamos e forma a “casquinha” nas feridas. As células sanguíneas dos seres humanos possuem uma outra proteína chamada mioglobina. Quando o veneno crotálico – da cascavel – destrói essas células, a mioglobina sai na urina da vítima, que assume uma cor avermelhada.

Como tratar uma picada de cascavel? **

A picada de cascavel não dói, segundo diversos relatos do Instituto Butantan. Quem for mordido jamais deve fazer torniquetes ou garrotes – isso agrava a ação do veneno e pode levar à amputação do membro atingido. Também não se deve enfaixar a ferida. Pode-se lavar a ferida com água e sabão ou com soro fisiológico. Mas a melhor coisa a se fazer é levar a vítima o mais rápido possível para o hospital e, de preferência, com a cobra. Isso é importante para a identificação do animal e, portanto, para a administração correta do soro antiveneno, ou antiofídico. Se não for possível capturar a serpente, deve-se dar uma boa olhada nela, para depois descrevê-la ao médico e ele poder aplicar o soro correto.

Perto ou longe? Cascavéis usam truque com o guizo para enganar humanos ***

O som de alerta da cascavel, o som de chocalho, é um dos ruídos mais arrepiantes da natureza: se puder ouvi-lo, já está perto demais.

Contudo, de acordo com um novo estudo publicado em 19 de agosto no periódico Current Biology, essa comunicação é mais complexa do que se imaginava.

Ao analisar as vibrações de alerta da cascavel-diamante-ocidental (Crotalus atrox), cientistas constataram que o chocalhar das serpentes se mantém a frequências mais baixas de até 40 hertz, ou mais lentas, quando uma ameaça está distante. Mas quando um invasor se aproxima demais — uma distância que difere a depender da cobra individual — as cascavéis mudam abruptamente para um sinal de alerta mais rápido e de alta frequência entre 60 e 100 hertz.

Quando foi solicitado a participantes de um experimento que ouvissem e estimassem a distância de uma cascavel em uma pastagem em realidade virtual, eles acertaram com bastante precisão quando os sons dos guizos estavam mais lentos ou a baixas frequências. Ao acelerar o ritmo dos guizos, entretanto, os humanos foram levados a pensar que as cobras estavam muito mais próximas do que realmente estavam.

Quando uma cascavel balança a cauda lentamente, o ouvido humano é capaz de discernir cada som individual do guizo. No entanto, a frequências mais elevadas, os sons individuais se fundem em uma melodia contínua, que parece “completamente diferente ao ouvido humano”, afirma Boris Chagnaud, neurocientista da Universidade de Graz, na Áustria, e autor principal do novo estudo.

Além disso, devido a uma peculiaridade da percepção humana, os guizos de alta frequência soam mais altos para nós, apesar de terem basicamente a mesma amplitude ou volume, explica Chagnaud.

“Talvez essa seja outra função do guizo: confundir predadores”, observa Bree Putman, herpetóloga da Universidade Estadual da Califórnia, em San Bernardino, que não participou do estudo.

O que fazer se encontrar uma cascavel ***

Até mesmo para quem está acostumado a encontrar esses animais na mata, o som característico do guizo da cascavel nunca deixa de assustar.

“É sempre um momento em que o coração dispara”, conta Asia Murphy, ecologista da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. “Adoro encontrá-las, embora o som me assuste.”

É comum Murphy encontrar cascavéis ao estudar suas interações com outros predadores, como linces, raposas e coiotes. Ela explica que existem algumas regras simples para se manter em segurança.

“Sempre fique atento ao local onde senta e coloca as mãos e os pés”, recomenda Murphy. “Nunca tente tocá-las, até mesmo com um pedaço de pau ou uma vara. E é lógico, não as manuseie.”

Mantenha uma distância mínima de um metro e oitenta e resista ao impulso de mover galhos próximos ou outros elementos de seu habitat para observar melhor.

Fontes:

* http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/cascavel.htm

** https://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/cascavel-serpente-que-vive-em-todo-o-pais-tem-veneno-perigoso.htm

*** https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/2021/08/cascaveis-enganam-humanos-fazendo-os-pensar-que-estao-mais-perto-do-que-realmente-estao

Pedal da florada dos ipês amarelos em Garça (PirambaCop)

Hoje, 21 de setembro é o dia da árvore e nada mais apropriado para ocasião do que o Piramba MTB prestar homenagem a beleza do Ipê Amarelo, árvore nativa do Brasil e que embeleza o país afora com seus cachos amarelos de cor viva e chama a muito a atenção por quem passa por suas belas flores.

O inverno não é considerada uma estação muito auspiciosa para as plantas, árvores e flores em geral. Mas a estação fria e seca também pode guardar belas surpresas, como foi o caso da exuberante florada dos Ipês amarelos em Garça. As lindas imagens foram registradas pelo PirambaCop e andar de bike entre esse espetáculo da natureza é um privilégio que dura poucos dias.

Na época da seca, a árvore perde as folhas, que dão lugar às flores e transformam a paisagem. A floração do ipêamarelo ocorre entre os meses de julho e setembro e chama a atenção de moradores da cidade e da zona rural. A floração dos ipês-amarelos dura, em média, 15 dias.

Ipê-amarelo-flor-de-algodão

Ipê-amarelo-flor-de-algodão (Handroanthus serratifolius) é uma espécie de árvore do gênero Handroanthus. No Brasil também é conhecida como somente ipê-amarelo.

Características

É uma árvore com porte que varia de médio a grande e pode atingir de 15 a 30 metros de altura. Possui o tronco fissurado formando finas placas que se soltam em pequenas quantidades. Suas flores são de cor amarelo-dourado e se formam em cachos. 

Flores

Possuem flores hermafroditas livres ou em tríades levemente perpendicular, unidas em conjuntos em formato de umbela no final dos ramos. O cálice e a corola tem forma tubular com cinco lóbulos. Por causa de sua beleza, atraem  insetos e vertebrados como abelhas e pássaros, especialmente beija-flores que tem papel fundamental na polinização. As sementes são espalhadas pelo vento.

A floração ocorre após a queda das folhas, o que acontece no período mais seco, geralmente de junho a agosto, no inverno, podendo variar nas zonas mais próximas ao litoral.

Distribuição geográfica

Floração de Ipês-Amarelos ou “Pau-d’arcos amarelos” (Handroanthus serratifolia) vista do Pico Alto, no município de Guaramiranga, topo mais elevado da Serra de Baturité – Ceará – Brasil.

Árvore típica do bioma da Mata Atlântica, ocorrendo no interior da mata, sendo difícil de ser encontrada em estado nativo atualmente, por conta da sua madeira ser altamente requisitada e ter desenvolvimento lento. Não é muito utilizada em paisagismo urbano, justamente pelo lento crescimento e por ser de médio a grande porte.

Usos

A madeira é utilizada para construções civis e navais, alem de pontes, postes, tábua de assoalho, tacos de bilhar e bengalas, possuindo longa durabilidade. Árvore ornamental, extremamente majestosa quando está florida, é ótima para o paisagismo. Usa-se também em restaurações florestais. A entrecasca é utilizada na medicina caseira, embora seja menos procurada que a do ipê-roxo.

Também é bastante usado em paisagismo e arborização urbana por suas flores amarelas bem chamativas, entretanto, não é recomendado plantar próximo a casas ou em calçadas, pois suas raízes podem causar problemas no calçamento e na rede de esgoto.

Flor nacional do Brasil

Em 27 de setembro de 1961, foi apresentada a proposta do Projeto de Lei 3380/1961 que declara o pau-brasil (Caesalpinia echinata) e o ipê-amarelo (Tecoma araliacea), respectivamente, árvore e flor nacionais. No entanto, após vários pareceres a PL foi arquivada. Em 7 de dezembro de 1978, somente o pau-brasil foi declarado árvore nacional por meio da Lei nº 6607. Houve outras tentativas de estabelecer o ipê-amarelo como a flor nacional com os projetos de lei PL-2293/1974 e PL-882/1975, mas as duas PL foram arquivadas na Câmara dos Deputados.

Fonte: https://pt.wikipedia.org

Pedal no cafezal queimado em Garça pela última geada e o fenômeno histórico de julho de 1975

A última onda de frio do inverno 2021 casou estragos na cultura cafeeira da região de Garça, muitos pés de café arábica foram danificados pela geada com prejuízos para os cafeicultores.

Provas do estrago são as imagens aéreas captadas pelo PirambaCop que mostram que parte das plantas de café queimadas na Fazenda Igurê. A cena é triste, e já há alguns anos que isso não ocorria, mas por outro lado o fenômeno faz parte da realidade de Garça-SP ao longo de sua história.

*Uma grande geada – a maior da história de Garça – ocorreu no dia 18 de julho, atingindo impiedosamente 90% dos cafezais da região. A cafeicultura do município foi totalmente atingida. O panorama nas lavouras garcenses era desolador: cafezais, pastos e outras culturas mostravam-se enegrecidos, como se estivessem queimados por intensas labaredas.Para se ter noção da extensão da geada ocorrida na cidade em julho de 1975, a temperatura atingiu a 1,5 grau negativo. Na manhã do dia 18, muita gente foi lavar o rosto e quando abriu a torneira não viu a água sair. A baixa temperatura congelou a água no encanamento. Somente no final da manhã a situação se normalizou. Um fato inédito em Garça até os dias atuais.

Pode ser uma imagem de em pé e ao ar livre
Jaime Nogueira Miranda mostrando os prejuízos (Acervo: Secretaria do Turismo Garça-SP)

O Café da região de Garça:

Conheça um pouco sobre a estreita relação o município de Garça-SP com o café.

A Cachoeira São Matheus como nunca vista antes (PirambaCop)

Tem algumas cachoeiras que cobram um preço alto para se chegar até ela, esse é exatamente o caso da Cachoeira São Matheus. As encostas são altas e íngremes, é mais difícil descer até ela, a subida da volta parece ser um pouco melhor e foi esse o nosso desafio no sábado de 04/09/2021 com nossas respectivas magrelas.

Não tem tilha ou picada para seguir, é preciso abrir o caminho levando muito mato no peito e arranhões na pele e depois identificar o ponto em que é possível descer, o que também não é tarefa fácil. Parecia que um abismo intransponível estava por toda parte, até que achamos um lugar para descer. Mesmo assim, a descida não foi nada tranquila, é preciso sempre procurar uma árvore ou raiz para se apoiar, e todo cuidado é pouco. É fácil escorregar barranco abaixo.

Ao final, deu tudo certo, tivemos ainda que percorrer um pouco do leito do rio até chegar. E então pudemos contemplar e aproveitar esse incrível patrimônio natural de Garça-SP, mais precisamente localizado no distrito de Jafa. A água é sempre cristalina e também muito gelada, mas é só entrar que logo se acostuma com a temperatura e então é possível curtir o belo poço que a cachoeira São Matheus possui e que parece ter sido esculpido pela força da água ao longo de anos de anos sobre a rocha que a circunda.

Também foi a primeira vez do PirambaCop neste lugar e ele fez várias imagens aéreas incríveis, e graças ao drone também avistamos a existência de uma outra cachoeira rio acima que desconhecíamos totalmente. Essa região foi abençoada pela natureza e a Cachoeira São Matheus é só mais das muitas outras lindas cachoeiras que existem em Garça-SP.

By Rudi Arena

O Piramba no programa Nosso Campo e no Jornal Tem Notícias (Rede Globo)

Matéria exibida no Jornal Tem Notícias

Depois de o Piramba ter sido objeto de uma longa matéria em um grande jornal de Bauru-SP e também da Solutudo, e de ter aparecido em um programa regional da TV Record, dessa vez nossos bravos pirambeiros deram o ar da graça na tela da Rede Globo.

Na manhã deste último domingo (29/08/2021) passou no programa Nossa Campo para todo o Estado de São Paulo uma matéria em que o Piramba MTB fechou, foi gravado em Garça-SP e teve como tema o Turismo Rural. O Piramba voltou ainda na telinha da Globo no Jornal Tem Notícias do dia 03/09/2021 com um conteúdo diferente do exibido anteriormente.

Primeiro começou com o empreendimento da família Godoy na Fazenda São Ramiro na Estrada do Saltinho com previsão de inauguração de uma pousada, um restaurante e um pesqueiro . Depois a foi a vez de mostrar a “Fazendinha” de 5.000 metros quadrados do lado da cidade, no Jardim Giseli e repleta de animais. Trata-se do Recanto Querência que tem previsão de receber grupos de estudantes e famílias de toda a região e idealizado pela veterinária Andressa Bronzatto em parceria com Carlos Alberto, o Kir.

Matéria exibida no programa Nosso Campo.

É muito bom ver que tem gente que aposta no turismo em Garça-SP. Essa é uma bandeira que o Piramba MTB já carrega faz tempo e aos poucos a gente aproveita os espaços que nos são oferecidos para além de mostrar os caminhos fascinantes que temos para a prática do mountain bike em nossa região, queremos também mostrar as belezas naturais de nossa região, pois aqui existe um potencial grande para a ser explorado por um ecoturismo consciente e sustentável. Dessa forma, buscamos contribuir, apoiar e fortalecer essa cena emergente e promissora do Turismo Rural em Garça-SP que foi tão bem captada pelo programa Nosso Campo.

by Rudi Arena

WhatsApp Image 2021-08-14 at 02.09.32
WhatsApp Image 2021-08-14 at 02.31.32
WhatsApp Image 2021-08-14 at 02.10.25

Detalhes da Casa Submarino em Campos do Jordão

2021

Após o adiamento da Piramba Trip de 2020 para 2021 em razão da pandemia, apesar dela e com todos os pirambeiros devidamente testados voltamos para conhecer um pouco mais das belezas e trilhas de Campos do Jordão e nossa trupe ficou mais uma vez hospedada na fantástica Casa Submarino. Está obra de arte edificada toda planejada pelo engenheiro Emmanuel Klabin no início dos anos 1950 e que já foi até objeto de estudo da USP: http://www.nomads.usp.br

Neste vídeo o nosso amigo Rafael, mais conhecido entre nós pelo apelido de Fiel e vai saber a razão, mas o que importa é que ele observou e registrou interessantes detalhes dos móveis dessa casa incrível e que parece parada no tempo mas repleta de surpresas e histórias. E tudo trabalhado com muita madeira e engenhosidade.

By Rudi Arena

2019

Clique no link abaixo e saiba tudo sobre essa edificação intrigante e diferente de tudo o que existe por aí:

Cobra-cipó-marrom no meio da trilha em Marília-SP. Será Perigosa?

Nosso amigo de Piramba Rafael , mais conhecido por nós pelo apelido de Fiel, conseguiu um ótimo flagrante, veja só que linda serpente com pose de Naja e olha que nenhuma flauta estava tocando no momento. Trata-se de uma cobra-cipó-marrom que foi encontrada no dia 19/06/2021 em meio a trilha de bike, próximo ao distrito de Amadeu Amaral em Marília.

Mas será que ela é perigosa? As cobras podem morder, ter veneno e ferir, porém nem todas são peçonhentas e representam um risco à vida humana.

A cobra cipó marrom, não é considerada peçonhenta, pois não apresenta aparelho inoculador de peçonha, apesar de produzir veneno que não causa morte ao ser humano, uma mordida pode desencadear bastante dor no local, vermelhidão, inchaço e se não bem tratada, além da possível reação ao veneno, pode levar a uma infecção secundária, devido a contaminação bacteriana derivada da grande quantidade de bactérias em sua boca.

WhatsApp Image 2021-06-29 at 19.16.16-
WhatsApp Image 2021-06-29 at 19.16.16
WhatsApp Image 2021-06-29 at 19.20.12

Enfim, a Igreja da Cia. Inglesa foi Tombada!

IGREJA DA FAZENDA
A Igreja em um dia de festividade e quando ainda existia a cerca ao redor dela.

Em recente entrevista, o Prefeito de Gália Renato Inácio Gonçalves afirmou que o tombamento da Igreja da Fazenda São João do Tibiriçá e hoje mais conhecida Cia. Inglesa foi realizado no final de 2020. Disse ainda, que por esta razão, ninguém mais poderá derrubar ou modificar o imóvel. Segundo o Prefeito, o passo é a desapropriação da área para posteriormente a igreja ser recuperada seja com verba seja privada, federal ou estadual.

Torcemos muito para que a restauração da igreja vire uma realidade e não fique na promessa, esse é um processo lento e custoso, mas que deve ser levado adiante. Além de a Igrejas ser muito bonita com sua arquitetura diferenciada, ela carrega um patrimônio histórico e cultural muito forte que justifica o seu tombamento. O assunto desperta interesse não apenas para quem viveu na Fazenda São João do Tibiriçá e seus familiares, mas de muitas outras pessoas que chegaram a conhecer a Igreja ou a sua história. E também não são só pessoas da região de Garça ou Gália, mas também pessoas distantes mostram interesse no tombamento desse valioso patrimônio que deve ser preservado, juntamente com a sua história.

O problema é que quanto maior é a demora em restaurar o imóvel, maior é o risco de deterioração de sua estrutura, o estado de conservação é tão ruim que dá a impressão de que o seu desmoronamento é questão de tempo. Assim, é preciso ver se a estrutura dela aguenta até que restauração seja feita, se é que teremos as verbas necessárias para tanto. Porém, o seu tombamento é uma notícia a se comemorar. Agora é aguardar ansiosamente para que sejam dados os próximos passos para a sua restauração.

Por outro lado, cada vez mais o lugar tem se tornado um ponto turístico da região. Sempre que a gente passava de bike pela Igreja, nunca tinha ninguém. Hoje sempre tem alguém lá, principalmente nos finais de semanas. Além de ser muito visitada por ciclistas, muita gente vai de carro também. Um dia desses tinha uma van de turismo repleta de gente e mais um casal de noivos tirando fotos com fotógrafo profissional, entre outros carros. Quem sabe um dia esta Igreja não possa voltar a ter os propósitos a qual ela foi construída, ter uma celebração missa, casamentos ou batizados. Com absoluta certeza, não faltariam interessados em ali participar de uma cerimônia religiosa.

A Igreja possui um estilo neogótico inglês, construído em tijolos aparente e representou em seu tempo todo o apogeu da Cia. Inglesa que essa fora desativada em 195. Suas terras foram desmembradas e seus edifícios desmontados na qual restou apenas a Igreja e alguns poucos casarões. Para conhecer mais sobre a rica história deste lugar é só acessar esse link:

https://pirambamtb.com/2016/06/05/companhia-inglesa-memorias-da-fazenda-sao-joao-19441954-por-hamilton-carvalho/

by Rudi Arena

IMG_20210425_170155
A Igreja virou um ponto turístico, mas totalmente abandonada.

Publicação do Tombamento Provisório

Diário Oficial da União

Publicado em: 03/09/2020 | Edição: 170 | Seção: 3 | Página: 233

Órgão: Prefeituras/Estado de São Paulo/Prefeitura Municipal de Gália

TOMBAMENTO PROVISÓRIO Nº 1/2020

O Secretário Municipal de Cultura e Turismo do Município de Gália/SP, no uso de suas atribuições legais e em cumprimento ao artigo 4º, § 6º da lei Municipal 2.533/2020, N O T I F I C A aos proprietários dos imóveis objetos das Matrículas Imobiliárias 17.380 e 17.381, ambas do CRI de Garça, imóvel este denominado FAZENDA SÃO JOÃO DO TIBIRIÇÁ, que constam como proprietários as pessoas de ESTHER ENGELBERG, portadora do RG de nº 1.813.933-SSP-SP e do CPF de nº 046.749.168-28, advogada, casada no regime da comunhão de bens antes da vigência da lei 6.515/77 com JOSEF ENGELBERG, portador do RG de nº 1.154.438-SSP/SP e do CPF de nº 006.072.748-91, arquiteto, ambos brasileiros e residentes e domiciliados em São Paulo Capital; CLÓVIS BEZNOS, portador do RG de nº 2.332.535-SSP/SP e do CPF de nº 002.467.788-49, casado no regime da comunhão parcial de bens na vigência da Lei 6.515/77 com VERA LUCIA BEZNOS, portadora do RG de nº 2.993.046-SSP/SP e do CPF de nº 023.488.108-91, amos brasileiros, advogados e residentes e domiciliados em São Paulo/SP; e, NELSON BEZNOS, portador do RG de nº 2.006.375-SSP/SP e do CPF de nº 107.121.608-25, brasileiro, separado judicialmente, economista e com domicílio na cidade de São Paulo/SP, para que tomem conhecimento de que o Município de Gália/SP, levará a TOMBAMENTO O PRÉDIO E ADJACÊNCIAS da IGREJA existente na propriedade denominada Fazenda São João do Tibiriçá, localizada dentro do limite e jurisdição do Município de Gália, onde está edificada uma Igreja conhecida como “Igreja dos Ingleses” e que se encontra em mal estado de conservação, porém, pela sua história e beleza, despertou na população a vontade de preservar referida construção, cujo Processo de Tombamento nº 01/2020 e documentos que o integram, está localizado junto a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo localizada no Paço Municipal, está disponível para consulta, para que possa ser impugnado, formalmente, no prazo de 15 dias, que, decorrido, sem manifestação, será tido como aceito pelos proprietários. A ausência de manifestação não representará obstrução ao pleno andamento desse procedimento de tombamento.

Gália, 26 de agosto de 2020.

EDENILSON JOSÉ NOGUEIRA

Secretário Municipal de Cultura e Turismo

Fontes:

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/tombamento-provisorio-n-1/2020-275674380

https://radioclubedegarca.com.br/noticia/312575/igreja-cia-inglesa-de-galia-foi-tombada

https://www.facebook.com/radioclubewebgarca/videos/945161579605910/

Piramba MTB no Roots Bike Park

A Localização

No primeiro dia de pedal da Expedição à Campos do Jordão do Piramba MTB em maio/2021 resolvemos conhecer o Roots Bike Park que fica localizado próximo a 1700 m de altitude e fica a 800 metros do Portal da cidade e a 50 metros do Centro de Lazer Tarundu e ao lado do Hotel São Cristóvão. No dia anterior havia chovido bem, no caminho havia uma ou outra poça d´água e um pouco de barro ainda restava na pista, logo, a atenção tinha que ser maior ainda nas partes mais técnicas.

IMG_20210513_144645
IMG-20210513-WA0023

Um Anjo Salvador

Porém, a minha bike e a de um outro amigo quebraram logo no começo. Que azar!!! O problema da minha bike foi o frehub ou roda-livre que é um tipo de cubo de bicicleta que incorpora um mecanismo de catraca, e para ajudar o meu pedal soltou e caiu no chão, frustrante, logo no primeiro dia, e ainda por cima iria ficar sem bike para pedalar os próximos dias. Por outro lado, o meu amigo quebrou a gancheira, mas no caso dele, o mais que gente boa Anderson Castro emprestou uma bike que tinha no Roots Bike Park destinada para aluguel.

IMG-20210513-WA0024
An

Já o meu caso estava mais complicado de resolver, mas como existe uma oficina para pequenos reparados, o Anderson tentou arrumar o meu frehub, mas ele estava em estado deplorável e conserto não dava certo, mas ele não desistiu, pegou umas peças usadas que tinha e arrumou o freehub com sucesso, também me arrumou um novo pedal e instalou na hora. Agora sim, a bike estava pronta para percorrer as tilhas iradas do bike park. E ainda por cima, o incrível Anderson Castro não cobrou nada pelo serviço e nem pelas peças do freehub, acabei pagando um valor módico pelo pedal e o agradeci muito. Ele salvou não só o o meu pedal naquele dia, mas também para os próximos dois dias de mountain bike. Ele merece todos os agradecimentos.

Dificuldades das Trilhas

IMG_20210513_134852

As trilhas no Roots são divididas por cores, Amarelo, Verde, Laranja, Azul, Vermelho e Preto, em ordem crescente de dificuldade. Embora tenha algumas trilhas com nível de dificuldade baixo, em geral, o Roots Bike Park possui trilhas bem técnicas e obstáculos similares ao que se encontra na natureza bruta das trilhas de MTB, também tem um circuito de XCO bem legal. A pista muitas vezes exige bastante técnica do ciclista, são necessárias mudanças rápidas de marchas, frenagens precisas, são muitas as curvas fechadas ou inclinadas, degraus, trechos de trilha bem estreitos e trechos de terreno com muitas raízes que exige atenção. Também é necessário muita força na perna, tem subidas pesadas, muitas vezes é necessário frear tudo para em seguida subir.

São muitos os desafios, obstáculos e estruturas de madeira para exercitar variadas técnicas, até mesmo para treinar jumps e equilíbrio. A pista possui algumas pontes de madeira, e uma em especial é muito legal e simula uma WallRide, mas em um ângulo menor que 90º. Talvez, o maior desafio e a cereja do bolo seja os Rock Gardens, que em tradução literal seria Jardim de Pedras. Tem um com pedras bem grandes e um desafio e tanto para passar ileso. É claro que um tombo ali seria normal, e é óbvio que isso aconteceu com um pirambeiro nosso, mas nada demais, todo desafio tem lá seus riscos, não é?

O Visual

O visual é o bike park é muito bonito, com vegetação típica daquela região, muitas araucárias, a trilha também passa por uma bela lagoa com patos, e encontrei lá muitos pássaros e também um cogumelo muito conhecido mundialmente, mas raro no Brasil. Ele é comum nas regiões frias do hemisfério norte, mas tem ocorrência natural no outono, em regiões montanhosas da Serra da Bocaina e da Mantiqueira, entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, bem como em algumas localidades dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul de clima frio.

IMG_20210513_142153

A Amanita Muscaria, é aquele cogumelo de de desenho animado de chapéu vermelho e bolinhas brancas, e que aparece em clássicos como Alice no País das Maravilhas ou o filme Fantasia (Disney) e no game do Super Mário Bross. Porém, muito cuidado, sua ingestão pode desencadear distúrbios digestivos, taquicardia ou alucinações.

IMG_20210513_143641

Zoom Bike Park X Roots Bike Park

É natural a comparação entre os dois Bike Park de Campos do Jordão, já que o Piramba MTB em outra ocasião também conheceu o Zoom Bike Park. Para começar percebi uma diferença de propósito da cada bike park, e também de preço, o valor no Roots é mais barato e o seu estilo é raiz mesmo. Porém, é preciso reconhecer que O Zoom este tem uma maior estrutura , o terreno do Park é maior e as trilhas são mais bem organizadas e separadas umas das outras. O Roots Bike Park faz jus ao nome, as trilhas são mais truncada e bem técnicas, já no Zoom as trilhas são mais limpas, abertas e fluem mais.

Porém, no quesito atendimento e oficina de reparos, o Roots Bike Park se diferenciou pela qualidade e acolhimento. Fomos muito bem atendidos pelo Anderson Castro, diferente da experiência que tivemos no Zoom Bike Park. E ainda por cima, no entorno do Roots Bike Park existe uma pequena capela e também uma pequena Igreja que em tive o privilégio de primeira vez ter a sensação de tocar o sino do templo. A experiência como um todo muito legal.

IMG_20210513_141809
IMG_20210513_160952

Sobre o Anderson e Drika do Roots Bike Park

E também é muito bacana a história dele no mountain bike. Ele foi campeão Brasileiro em 1996, e já esteve no pódio em muitas das mais duras provas de mountain bike, como Iron Biker, Canastra Ride, Mundial na Austrália, Panamericano na Argentina, as famosas provas de 24 horas, tendo sido um dos brasileiros classificados para o Mundial dessa modalidade. O Roots também conta com a Drika, “Mountain biker desde 1996, correu perto de 40 provas de aventura, algumas provas de mountain bike, e atravessou a América do Sul em 2008, num total de 24 dias, sendo 21 dias pedaladas! Trilheira rústica!”

Ao final, o Anderson ainda compartilhou todo o seu conhecimento histórico e nos serviu como um excelente de guia para uma viagem ao passado de Campos do Jordão com curiosidades fascinantes, que com certeza vale a um postagem em separado sobre o assunto.

By Rudi Arena

O ROOTS BIKE PARK é a mais nova opção para os Mountain Bikers se divertirem em Campos do Jordão-SP. Em meio a muito verde e com um visual lindo demais, a quase 1800m de altitude, há varias trilhas de diferentes níveis, e também um circuito XCO (7,0km) incrível, com acumulado de 230m. Temos trilhas para vários níveis de aventureiros, do iniciante ao profissional. O biker tem a opção de repetir o trecho que mais gosta quantas vezes quiser, fazendo trilhas e voltas diferentes cada vez.

Adrenalina, diversão e superação de limites na certa!

Novidade Vertical à Vista! Aguardem!

A Dois Passos do Paraíso!

Um cenário paradisíaco nunca está tão distante de você que não vale a pena trilhar. Essa frase, que eu inventei agora, é quase sempre verdadeira, ainda mais se tratando da região de Garça-SP, o recanto dos PIRAMBEIROS.

A cerca de 3km da cidade, uma sequência de três quedas d’água formam as lindas cachoeiras da união. Ao mesmo tempo em que a primeira das quedas é de fácil acesso, para alcançar a terceira não espere estradas ou mesmo trilhas formadas. O caminho quem faz somos nós. Selo PIRAMBA! A segunda é a maior, mais bonita e reservada das cachoeiras e está escondida através de uma complicada escalada a partir da terceira queda.

IMG-20210412-WA0102

E estamos mesmo a dois passos do paraíso? Diria que sim, mas não estamos falando de uma música, e esses passos não são literais. A figura do primeiro passo é unir grande quantidade de coragem com bastante curiosidade. O segundo passo, e esse sim o mais importante, é ter um enorme espírito PIRAMBEIRO.

Foi então que no segundo domingo deste mês, resolvemos dar os dois passos adiante e visitar, em uma única manhã, as três cachoeiras. Após percorrer o cruel e desgastante caminho, a recompensa foi a mesma de sempre. Novamente as imagens falam mais do que eu conseguiria descrever e muito menos do que pudemos ver (e sentir). Sensação de paz e os pequenos problemas do dia a dia desaparecem. Esse é espetáculo de estar vivenciando a natureza com o seu poder de fortalecer a alma de quem mais se aproxima.

IMG-20210412-WA0097


É uma trégua para a apreensão e uma arma contra o desânimo dessa nova rotina que não acaba nunca. E quem não precisa disso em meio a esse período tão complicado? Então fica a dica: Existe um espírito PIRAMBEIRO dentro de todos nós, engrandeça o seu!

Fausto Fujikawa

Coletânea das Cachoeiras de Garça

O vídeo é uma seleção de fotos de mais de 40 cachoeiras localizadas em Garça-SP e em seu entorno. Muitas são cachoeiras desconhecidas da própria população do município. Essa foi uma forma de demonstrar em poucos minutos a extensão e encanto das belezas naturais que existem na região e que o Piramba teve o prazer de registrar ao longo de sua história.

Mapa das Cachoeiras de Garça-SP

Aqui você pode conhecer cada cachoeira de garça através dessa ferramenta super interessante desenvolvida pelo Piramba MTB que é um mapa com o cadastro todas as cachoeiras que já registramos em Garça-SP.

Tutorial do Mapa das Cachoeiras de Garça:

  • Clique duas vezes para abrir o Mapa das Cachoeiras, cada ícone do Piramba corresponde a uma cachoeira.
  • Dê um zoom e escolha um ícone que logo aparecerá o nome da cachoeira.
  • Se quiser saber mais, clique que vai aparecer a foto da cachoeira e o link para obter mais informações sobre ela.

Obs: essa é uma ferramenta em construção, algumas cachoeiras estão pendentes de inclusão no mapa.

Para conhecer um saber um pouco mais sobre as belezas naturais de Garça visite nossas páginas e siga nossas redes sociais:

1Cachoeira das Araras
2Cachoeira do Arco
3Cachoeira do Banespinha
4Cachoeirinha da Bomba
5Cachoeirinha do Borrachudo
6Cachoeira do Carcará
7Cachoeira dos Macacos (Cipó)
8Cachoeira da Constroli
9Cachoeira Copaíba
10Cachoeira da Deusa
11Cachoeira do Entorno da Geladeira
121ª Cachoeira da Enseada
132ª Cachoeira da Enseada
14Cachoeira da Hípica / Aranhas
15Cachoeira da Igurê
16Cachoeira do Tubo
17Cachoeira Encontro Tubo
18Cachoeira do Cantu
191ª Cachoeira da Cascata (Cascatinha)
202ª Cachoeira da Cascata (Cascatona)
21Cachoeira dos Escravos
22Cachoeiras da Geladeira
232ª Cachoeira da Geladeira
24Cachoeira do Marangão
25Cachoeira da Mata
26Cachoeira do Paredão
272ª Cachoeira do Paredão
28Cachoeira da Pedra
29Cachoeira do Pneu
30Cachoeira Pico da Queda
31Cachoeira do Quebra-Tudo
32CACHOEIRA SANTA CECILIA
33Cachoeira São Matheus 1ª Queda
34Cachoeira São Matheus 2ª Queda
35Cachoeira das 2 Quedas
36Cachoeira do Tassio Natureza
371ª Cachoeira da União
382ª Cachoeira da União
39Cachoeira do Urubu
40Cachoeira Vigilancia
411ª Cachoeira Vigilancia
422ª Cachoeira Vigilância
433ª Cachoeira Vigilância
44Cachoeira dos Bandeirantes
451ª Cachoeira da 09 de julho 9 (Roça Grande)
462ª Cachoeira da 09 de julho 9 (Roça Grande)
473ª Cachoeira da 09 de julho 9
48Cachoeiras de São Pedro
492ª Cachoeira da Mata
503ª Cachoeira da União
512ª Cachoeira Copaíba
522ª Cachoeira do Entorno Santa Marcela
53Cachoeira Santa Marcela
542ª Cachoeira Santa Marcela
551ª Cachoeira do Entorno Santa Marcela
56Cachoeira da Faz. da Gávea
57Cachoeira Rosa 2ª Queda
58Cachoeira Estrela 2ª Queda
59Cachoeira Rosa 1ª Queda
142Cachoeira de Oriente
143Cachoeira da Fazenda Floresta
144Cachoeira de Águas de Santa Bárbara
246Casca Dantas
247Fundão
248Maria Augusta
351Cachoeira da Real (Cunha-Parati)