Conhece a Cachoeira do Pneu? Você pode ter ouvido fala então na cachoeira do Stand?
Nosso amigo Antônio Brandão nos proporcionando essas belas imagens!!
Esta trilha tem um percurso total de cerca de 50 km com saída do centro de Garça e não precisa descer muito da bicicleta, basicamente todo em estrada ou trilha de chão, há apenas um curto trecho de asfalto da estrada vicinal de Itiratupã, mas logo após passar venda que existe a margem direita da estrada, é preciso entrar a esquerda em uma estrada de terra que leva a uma bela fazenda de gado que fica próximo a um vale que separa o distrito de Itiratupã pertencente ao município de Garça-SP e a cidade vizinha de Vera Cruz-SP.
Este caminho pode ser feito de carro, pois não há uma estrada liga Itiratupã a Vera Cruz, o único jeito é cortar pelo meio do pasto da fazenda, descer um vale em terreno acidentado, atravessar um rio, depois ainda subir o vale, até chegar em uma estrada de terra que leva a Vera Cruz e possui subidas íngremes envolta a uma deslumbrante paisagem de serra.
Ao chegar em Vera Cruz, paramos em um bar para tomar uma tubaína gelada, por sorte, o bar vendia até crepe suíço, uma delícia!!! Na volta, ainda fomos brindados com um lindo pôr do sol, para assim fechar com chave de ouro este dia de muito pedal e alegria, que só não foi completa por um motivo. A bela paisagem do fundo do vale e o rio com gramado ao redor e árvores secas, ao mesmo tempo que é bonito revela uma fato triste, toda mata ciliar foi devastada para dar lugar ao pasto e gerou um visível assoreamento do rio.
Nunca é demais ressaltar a importância das matas ciliares, elas são fundamentais para o equilíbrio do meio ambiente, oferece proteção ao solo, ajuda no volume de água, reduz o assoreamento e diminui a força da águas que chegam a rios, lagos e represas. Também é responsável por manter a qualidade da água e impedir ou amenizar que as águas sejam contaminadas com poluentes. Além de tudo isso, contribuem para a conservação da biodiversidade ao formarem corredores ecológicos que fornecem água, alimento e habitat as mais diversas espécies de nossa flauna; são barreiras naturais contra a proliferação de pragas e, durante seu crescimento, absorvem e fixam dióxido de carbono, um dos gases que mais contribuem pelas mudanças no clima que afeta o globo terrestre. É pouco ou quer mais?????
Além de ter os benefícios que pedalar proporciona, fazer trilhas mais próximo de matas e rios, torna ainda mais gratificante esta atividade física, pois proporciona a oportunidade de admirar essas belas aves em seus habitats naturais. Neste ambiente elas desfrutam da liberdade que muitas aves que vivem em cativeiro não tem, pois infelizmente, vivem apenas para contemplação e satisfação de seus proprietários.
Sem dúvida alguma, uma ave de natureza silvestre que não foi domesticada, assim como qualquer ave em regra, deve ter o direito de voar. O fato destes animais terem asas, demonstra que voar é uma função essencial para a vida das aves. Assim, ver uma ave presa, por mais bela que seja, é sempre uma cena mais triste se comparar com a magia que é vê-la em plena liberdade, dona de seu destino, desfilando céu afora toda sua agilidade e exuberância que lhes são peculiares.
Rudi Arena
Maracanã-verdadeira
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Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Estado de conservação :Quase ameaçada (IUCN 3.1)
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem:Psittaciformes
Família: Psittacidae
Género: Ara
Espécie: A. maracana
Nome binomial
Ara maracana
Vieillot, 1816
Sinónimos: Primolius maracana
A maracanã-verdadeira (Ara maracana) é um maracanã encontrado em beira de matas e buritizais, do estado brasileiro do Maranhão até o Paraguai e a Argentina. A espécie mede cerca de 41 cm de comprimento, fronte, parte do dorso e barriga vermelhas, face superior da cauda ferrugínea, face nua amarelo-clara, anel perioftálmico branco e bico negro. Também é conhecida pelos nomes de arara-pequena, ararinha, maracanã, mulata-maracanã e papagaio-de-cara-branca.
Dieta: São frugívoras. Há pouca informação sobre a dieta no habitat natural.
Reprodução: A época de nidificação depende da localização geográfica. A postura é de três ovos, cuja incubação dura 26 a 27 dias e é realizada apenas pela fêmea. As crias são altriciais (totalmente dependentes dos pais durante os primeiros tempos de vida). Os juvenis abandonam o ninho depois dos 70 dias de idade.
O Pica-pau-de-topete-vermelho (Campephilus melanoleucos) é um grande pica-pau da ordem Piciforme e da família Picidae. Conhecido também como Pica-pau-de-garganta-preta. Encontra-se desde o sul do Panamá até o norte da Argentina e em Trinidad.
Características
É um pica-pau grande e tem aproximadamente 36 cm de comprimento e 250 gramas. O macho possui a cabeça avermelhada, com uma mancha branca na base do bico e a fêmea apresenta o alto e a parte de trás da cabeça pretos e uma larga faixa branca entre os olhos e a base do bico.
Alimentação
Alimentam-se de larvas de insetos que vivem escondidos atrás de cascas de ávores mortas. Também comem frutos.
Reprodução
Assim como todos os animais, possui reprodução sexuada. Põe 2 ovos.
Hábitos
Vivem aos pares ou em grupos de até 5 indivíduos. Comum em florestas ralas de regiões campestres, capoeiras, palmais e florestas de galeria e de várzea. Fazem ninho em buracos altos nos troncos.
Esta é uma Fazenda que se propõe a ser de Eco-Turismo. Chegamos lá a princípio apenas para almoçar, mas não era possível pagar apenas o almoço, então desembolsamos os R$38,00 solicitados que incluía além do almoço, passeios pelas cachoeiras, piscina,entre outras coisas.
Apesar do lugar ser muito bonito, o que quebra um pouco o encanto é o tamanho das intervenções realizadas no curso do pequeno rio que passa pela propriedade. Ver grande parte do fundo do rio concretado, com um grande sistema de engrenagens para aumentar ou diminuir a vazão da água conforme conveniência do proprietário foi realmente chocante, assim como tomar um banho de cachoeira e sentir que seus pés estão sob um concreto e não areia ou pedra como é natural.
Acredito que é tolerável fazer pequenas intervenções para facilitar a acessibilidade de pessoas que não poderiam chegar até a cachoeira pelas dificuldades naturais existem, mas no caso, houve um exagero desnecessário, pois as obras dos homens acabaram ofuscando a beleza natural do lugar e um dia, a natureza pode cobrar o preço por tamanho desrespeito. Para uma propriedade que se julga ecologicamente correta e vende isso a seus turistas, não caiu nada bem modificar tanto assim o que a natureza fez.
A fazenda também possui, alguns animais em cativeiro, como tucano e jabuti, e ainda tem uma pequena exposição de objetos antigos que são interessantes. Apesar da decepção por tanto concreto junto a natureza, valeu a pena a visita a Fazenda, seja pelo almoço muito bom de comida no fogão a lenha ou pelo banho de cachoeira, mas a indignação com tanto concreto demorou para passar.
Participantes do Abadá Capoeira de Garça que estavam acampados nas proximidades da cachoeira sob a tutela do respeitável professor, Julio Manzano, o Bizu, que desenvolve na cidade um belo projeto que contribui para a formação de valores humanos, éticos e ecológicos baseados no respeito, na socialização e liberdade, através da valorização da cultura brasileira. Nosso Churrasco na cachoeira acabou atrapalhando um pouco o grupo, mas ao menos tivemos a oportunidade de conhecê-los melhor em uma divertida guerra de terra.
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Dia 21/12/2012, fim de ano, época de confraternizar, assim, nada melhor do que reunir os companheiros de pedal e fazer um churrasco a beira de uma cachoeira. Apesar da ameaça de chuva, não caiu um pingo de água, e não poderia ter sido melhor, carne no ponto, cerveja trincando de gelada e uma boa conversa entre amigos. Realmente, foi um dia inesquecível que insistirá em permanecer na memória. E é sempre bom lembrar, que apesar do churrasco a beira da natureza, não deixamos nenhuma sujeira, recolhemos todo o lixo produzido e levamos para ser devidamente descartado na cidade. Também, não poderia ser diferente, seria muita sacanagem sujar a natureza que nos proporciona tantos momentos de alegria e descontração. Que 2013 seja o ano em que a bike seja ainda mais valorizada e continue a ganhar espaço tanto na cidade como na trilha, que o respeito ao meio ambiente e a uma vida mais sustentável, ganhe mais espaço, e possamos tornar a vida no planeta terra um pouquinho mais agradável, para nós, e para exuberante e esquecida natureza que nos cerca. Um feliz ano de 2013 a todos e que a paz reine no mundo.