Ruínas da Lagoinha de Bike com Henrique Volponi (Ubatuba-SP)

WhatsApp Image 2020-07-13 at 15.38.16

As Ruínas da Lagoinha estão localizadas na região sul de Ubatuba e são compostas pelo que restou do antigo engenho da Fazenda do Bom Retiro, e dos pilares da suposta primeira fábrica de vidros do Brasil, estes na entrada de um condomínio na beira da rodovia Rio-Santos na Praia da Lagoinha.

As ruínas da antiga Fazenda Bom Retiro, construída em 1828 por um dos primeiros proprietários da Lagoinha, o engenheiro francês João Agostinho Stevenné,  são remanescentes de uma Ubatuba próspera, quando seu porto exportava a produção Vale Paraibana, trazida pelos tropeiros. Nesta fazenda foram produzidas toneladas de açúcar e cachaça pela mão-de-obra escrava.

Outro importante proprietário desta fazenda, foi o Capitão Romualdo, já no final do século XIX, dono de plantações de café e cana de açúcar, fabricante e exportador de aguardente e açúcar mascavo. O Capitão morava no casarão da fazenda com sua esposa Mariana, e não tiveram filhos, mas tratava todos os que lhes serviam como seus parentes, e a sua fama honrosa não foi só por sua riqueza, mas sim, por sua humanidade com os negros escravos.

As ruínas foram tombadas pelo CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo em 1985, com o objetivo de proteger e valorizar o patrimônio histórico do município.

O terreno onde se encontram as Ruínas da Lagoinha foi doado pelo Senhor Jamil Zantut e sua esposa Benedicta Corrêa Zantut à FundArt, em 19 de outubro de 1989, e até hoje é mantido e administrado pela Fundação.

O local é aberto para visitações e tem sido cenário para filmes e ensaios fotográficos.

 

Fonte: https://fundart.com.br/dt_portfolio/ruinas-da-lagoinha/

 

WhatsApp Image 2020-07-13 at 16.00.35

WhatsApp Image 2020-07-13 at 16wre00.35

WhatsApp Image 2020-07-13 at 16.06.36

WhatsApp Image 2020-07-13 at 15.38.50

WhatsApp Image 2020-07-13 at 15.39.26

WhatsApp Image 2020-07-13 at 16.00.34

 

O Perigo mora ao lado….ao lado da ponte!!!

Mais um perigo que um dos nossos pirambeiros passou poucos dias depois de um outro susto que aconteceu na estrada da Cia Inglesa. Em um noite de inverno em que o destino do pedal era ir para Álvaro de Carvalho pela pirambeira, pela bairro de  Itiratupã do distrito de Jafa, por lá, não existe rodovia ou estrada de terra para chegar, mas com farol, a falta da luz natural do sol não foi problema para o Piramba MTB.

Na situação retratada pelo vídeo, o problema foi a ponte, ou, o que existe do lado da ponte, na realidade, pode não ter sido um problema e sim uma solução, já que do lado da ponte corre um rio e foram as águas deste que acabou por amortecer a queda do nosso amigo que caiu da ponte quando se desequilibrou ao passar de bicicleta por ela.  É que existe um grande desnível de altura entre as tábuas que compõe a ponte, e quando o pneu pegou esse desnível o nosso mais novo Pirambeiro perdeu o controle da magrela e caiu com tudo no leito do rio.

A sorte é que só foi um susto, embora tenha ficado molhado para continuar o pedal noturno com a friaca das noites de inverno. Mas por outro lado, poderia ter uma pedra, um toco, uma estaca, mas ainda bem que não havia nada disso e depois esta situação acabou virando um momento de descontração logo após o susto, e foi nessa hora que foi feito o vídeo aqui postado.

Fica mais um alerta, todo cuidado é pouco, acidentes acontecem, mas é preciso tomar cuidados que diminuam a possibilidade de ocorrer um, a passagem por pontes sempre merece uma atenção especial, ainda que de carro. E no caso dessa ponte, o perigo é grande , pois tem várias partes com grande desnível, se estiver alta velocidade e o pneu passar de lado pela saliência, perde-se fácil o controle da bike.

Isso também já aconteceu comigo quando depois de uma longa e íngreme descida, ao passar com velocidade pela ponte da estrada do saltinho, muito parecida com esta em Álvaro de Carvalho,  a bike deu um solavanco ao passar pelo desnível, perdi a frente, e assim que a bike atravessou desequilibradamente pela ponte, foi com tudo para um lado e bateu forte em um barranco, o que entortou muito a roda, só que poderia ter sido pior se tivesse caído da ponte.

Rudi Arena

 

CRÉDITOS

Protagonista:
Arthur (Aranha)

Filmagem e Narração:
Fabiano Rosário

Iluminação:
Paulo Volponi e
João Daniel

Edição:
Rudi Arena

Local:
Álvaro de Carvalho-SP

Data:
06/07/2020

Piramba MTB na Cachoeira da Enseada em Garça-SP

A aproximação do inverno não é empecilho para o Piramba MTB aproveitar em peso uma das cachoeiras mais belas de Garça. A Cachoeira da Enseada foi a escolha da vez, mas nem todos arriscaram entrar em suas águas gélidas. De qualquer forma, foi uma ótima oportunidade para rever amigos, jogar conversa fora e dar boas risadas.
 
São duas cachoeiras na sequência, a mais bela é também a que tem o acesso mais difícil, pois é preciso descer escalando um pequeno paredão, apoiar o pé em uma raiz suspensa e confiar nela, não tem plano B, o que dá uma pitada de aventura e emoção para pedal.
 
Como a cachoeira é perto de Garça. ceca de 10km da cidade, e ainda tinha tempo para pedalar mais, resolvemos esticar até a Fazenda Igurê que sempre é um prato cheio para os amantes do mountain bike. Passamos por uma de suas lindas represas e depois pela capela, e a ali, a imagem de uma cerejeira toda florida chamou muito a  atenção pela sua beleza. Não poderia ter sido melhor. Pedal top com galera top e uma cena mais top que a outra. 
 
   Rudi Arena

 

IMG_20200620_153333

IMG-20200620-WA0081

 

IMG_20200620_153636

IMG-20200620-WA0037

IMG_20200620_171652

IMG_20200620_174204

 

Cachoeira Estrela, Um Pedacinho do Paraíso em Garça-SP (Inédita)

Garça, e suas cachoeiras infinitas

Em uma tarde quente de final de outono, saímos em dupla para um pedal improvisado e despretensioso. No meio do caminho decidimos mudar o destino e tentar chegar de bicicleta em cachoeira que eu sabia que existia, mas que nunca tinha ido. E o interessante é que  tendo eu já percorrido cerca de 40 cachoeiras de Garça e região, seria normal imaginar que as mais belas cachoeiras já tinham sido visitadas, mas quando o assunto é cachoeira e Garça, nada pode ser mais enganoso que essa suposição.

Um cantinho do paraíso na Terra

Não fazia ideia se seria conseguiríamos mesmo achar a cachoeira e nem como ela seria, por isso, foi uma enorme enorme e grata surpresa quando do nada, na beira de um pasto, em questão de descer alguns metros, logo  estaria uma preciosidade que salta aos olhos. Tudo tão lindo que podemos dizer que é  um cantinho do paraíso, de uma beleza rara e singela, de uma pureza que transparece em suas águas claras. O rosa vivo da flor de uma bromélia, entre outras flores que existem ao redor dão um toque paradisíaco ao local, é realmente fantástico, parece que ali emana uma paz que só a natureza pura e bruta pode proporcionar . O poço um tanto fundo com sua água gelada, ajuda a lavar alma e revigorar as energias, realmente é uma sensação maravilhosa. E depois que entra na água o frio ainda é intenso, mas o corpo suporta e acostuma, e a gente  sai sentindo-se ainda melhor do que entrou.

Distância e Localização

Essa é mais uma cachoeira que o Piramba MTB consegue registrar, é mais um espetáculo natural  e pouquíssimo conhecido dos garcenses, e tudo isso isto a pouco menos de 10 km da cidade, com água super limpa e um belo poço para se banhar. Um lugar que parece mágico,  que tem uma atmosfera e uma vibração sensacional. Está localizada no município de Garça entre a Rodovia SP-349 e a estrada de terra 09 de Julho. Sentido Gália. Mas não é simples o acesso, pois é altamente recomendável pegar uma autorização antes de ir até a cachoeira. As nascentes  desse curso d´água flui e fortalece  o Rio do Peixe que nasce limpo e depois sofre com a poluição ao longo de  sua jornada até a sua foz no Rio Paraná, mas ainda assim não deixa de ser um dos mais importantes rios do centro-oeste paulista.

Rudi Arena

IMG_20200611_154311

IMG_20200611_160040

IMG_20200611_152527

IMG_20200611_155851

IMG_20200611_155403

Pedal do Dedo de Deus em Nova Colúmbia (Ocauçu-SP) +100km

O Percurso

O sábado começou com uma manhã bem fria, mas a temperatura já ficou mais amena, ótimo clima para pedalar mais de 100km. A saída foi de Garça, passando por Vera Cruz e Marília, de lá descemos a bela serra em direção ao distrito de Nova Colúmbia (Ocauçu-SP). Depois, atravessamos a BR-153 (Transbrasiliana) para seguir adiante, passamos por Lupércio, Alvinlândia, até voltar para Garça.

A União Pirambeira

O trabalho em equipe neste pedal foi fundamental para que chegássemos bem e fizéssemos todos o percurso em um ritmo legal, todos juntos e um pirambeiro apoiando o outro. E assim, não só o pedal de cada um se fortaleceu ainda mais para encarar os novos desafios, como também ajudou a estreitar ainda mais o vínculo de amizade entre nós.

O Areião

A pior parte do pedal, não foi a longa quilometragem, nem o sol do meio-dia, muito menos a forte subida que tem para chegar em Nova Colúmbia, mas sim os vários trechos de areião causado pelo tempo seco. Aí era preciso se esforçar muito e ainda assim, parecia que a bicicleta não saia do lugar. Mas se tudo fosse fácil perderia totalmente a graça também, faz parte do mountain bike, e é muito comum em nossa região.

Os Atrativos da Serra 

De longe o trecho mais legal deste pedal é o da serra entre Marília e Nova Colúmbia,  são paisagens de cair o queixo, paredões, muita mata ao redor da estrada, tem o pontilhão do rio do peixe,  e também uma espécie de mini gruta,  para os amantes do MTB, muitas descidas e subidas brutas e é claro, tem também o Dedo de Deus ou Torre de Pedra.

O Dedo de Deus

Este monumento natural fica na área rural de Nova Colúmbia, mas não muito longe dos municípios de Lupércio, Ocauçu e Marília.  Esta grande pedra vertical desprendida do rochedo parece ter sido formada através da ação do tempo, pode ter demorado quem sabe algumas centenas de anos para chegar a essa forma curiosa.

As Paradas pelo Caminho

Algumas paradas também foram cruciais, em Marília uma rápida parada com 30km já rodados. Mais adiante, não poderíamos deixar de parar para contemplar o Dedo de Deus. Depois,  teve uma parada estratégica, foi em um bar em Nova Colúmbia, próximo da hora do almoço, era preciso repor as energias.  E por último paramos  na Venda Seca, já próximo de Garça, para tomar uma tubaína e descansar um pouquinho e seguir em frente para finalizar o pedal.

A Sensação da Chegada

Ao final, a sensação foi de  tudo deu para lá de certo, e chegamos melhor até do que a gente imaginava. O sentimento foi de orgulho do trabalho em equipe que fizemos ao longo do pedal, fez toda a diferença. Pedalamos um bom trecho em pelotão, um incentivava o outro, aproveitamos o vácuo, revezamos o ciclista que puxava a fila, assim o esforço foi menor e chegamos menos cansado.  A recompensa foi comemorar esse grande pedal com aquela cerveja gelada. Que venha o próximo longão !!!

              Rudi  Arena

 

DSC00927

IMG-20200509-WA0014

 

 

IMG_20200509_103819

IMG-20200509-WA0022

 

DSC00971

IMG_20200509_112656

DSCF2895

DSC04014

DSCF2917

IMG_20200509_115932

DSC01000

IMG_20200509_143750

IMG-20200510-WA0031

 

De Volta as Raízes, De Volta a Cascatona

Depois de um bom tempo sem ir até Cascatona, que é uma das mais altas cachoeira de Garça e região e também um das primeiras que o Piramba MTB explorou há cerca de 10 anos atrás. Voltar lá é reviver as origens do Piramba, com muitas histórias e um rolê que é cara deste grupo.

O lugar é mais uma dádiva que a Garça maravilhosa recebeu da  natureza, ela  fica localizada na Fazenda Cascata e é de difícil acesso. Para chegar embaixo da cachoeira é preciso ter muita força de vontade, descer pelo pasto até o fundo do vale, depois, chega um momento em que para continuar é preciso seguir a pé e pelo curso do rio.

São muitas as pedras no caminho e antes de chegar na grande queda, as pedras vão ficando gigantes e bem mais difícil de passar.  Mas como sempre tem uma bela recompensa depois, e acaba que vale realmente a pena. Tanto pelas as paisagens pelo caminho,  como para contemplar a cachoeira, tomar banho nela e apreciar o seu envolto, que exibe um belo e imponente contraforte que se assemelha as falésia existentes no litoral.

Na volta a coisa aperta ainda mais, a bike sofre pirambeira a cima e o esforço exige bastante do sistema cardiorrespiratório. Ao final de cerca de 30 km de pedal, a quilometragem pouco tem a dizer em relação ao tamanho cansaço ao chegar em casa, parece que o corpo está todo moído por dentro.

O esforço de pedalar em si é o de menos, ainda que o terreno de pasto e sem estrada seja bem desgastantes, pois segura muito a bike. Porém, o que mais pesa mesmo, são os movimentos de andar no leito do rio desviando das pedras e dos buracos, de subir e descer as encostas, e de carregar a bike em alguns momentos. Isso faz com que sejamos obrigados a trabalhar músculo que normalmente apenas pedalando acaba por não trabalhar. Por esta razão, a sensação de estar quebrado ao final do pedal é maior do que se tivéssemos rodados 50 km de bike em um estradão.

Rudi Arena

IMG_20190922_162627054

DSC00562

DSC00541

 

DSC00610

DSC00609

DSC00617

 

Pico dos Tucanos e Cachoeira da Igurê com a Galera de Rio Preto

Para começar, este pedal não tinha hora certa para sair, o combinado foi a hora que a chuva parar, depois de aguardar São Pedro dar uma trégua, resolvemos partir, e justamente nessa hora começou a cair novamente água, mas resolvemos partir mesmo assim. Pelo menos a umidade relativa do ar parecia beirar os 100%, o que foi ótimo.

Apesar do clima chuvoso, o pedal  com a galera de São José do Rio Preto rendeu. Muita lama, adrenalina e belas paisagens naturais. Para começar descemos o pico dos tucanos, que é o creme da piramba, moutain bike na veia com direito a um visual privilegiado, este local fica paralelo a estrada da bomba.

Depois de uma subida para lá de íngreme, o nosso destino foi passar em uma bela represa da Fazenda Igurê, para depois ir até Cachoeira que existe nesta Fazenda. Momento de lavar a alma, espairecer a mente e se renovar após um revigorante banho em suas limpas águas.

Pedal cuja quilometragem pouco tem a dizer, o ganho de altitude  foi de quase 1.000 metros para menos de 40 km percorridos, os terrenos acidentados e hostis, a lama, as subidas inclinadas, tudo isso dificultou e fez com que este pedal tenha sido um tanto desgastante.

Teve ainda corrente quebrada, porém  isso foi superado com a as ferramentas corretas, mas com chuva, tudo fica um pouco mais complicado, mas também mais emocionante e divertido. Só dá um pouco de pena das bikes que sofreram com tanta lama, mas faz parte do show. Tudo na vida tem seu custo, e no pedal não é diferente, as vezes paga-se com suor, com dor, com o tempo despendido ou mesmo com dinheiro, quando de algum dano material, e nada disso desanima os amantes do Montain Bike, pois tudo isso faz parte do pacote.

Rudi Arena

DSC06968

DSC07003

DSC07009

DSC07007

DSC07025

DSC06991