No meio da trilha uma linda e enorme Jiboia

No pedal de hoje para a CIA Inglesa nos deparamos com essa bela, robusta e musculosa Jiboia, que é a segunda maior cobra da fauna brasileira. Essa serpente apesar de impor respeito pelo seu tamanho, não tem peçonha e por isso não pode inocular o veneno no homem. Mas isso não quer dizer que não morde ou que não precisa tomar cuidado.

Essa espécie assim como a sucuri matam as suas presas por constrição até asfixiar. Embora não seja considerada agressiva, ela se mostrou o tempo inteiro pronta a dar um bote se necessário e emite um som impressionante que ajuda a afugentar seus predadores.

By Rudi Arena

Saiba mais sobre esse belo réptil da fauna brasileira

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Habitat

As jiboias são serpentes encontradas em várias regiões da América Central e América do SulNo Brasil, é comum encontrar jiboias na Amazônia, na Mata Atlântica, no Cerrado, na Caatinga e no Pantanal.

Comportamento

As jiboias são animais mais ativos durante a noite, entretanto, podem ser observadas durante o dia em busca de um local para se abrigar. Elas são encontradas tanto no solo quanto sobre as árvores, apresentando, portanto, hábitos terrestres e semiarborícolas.

Para capturar suas presas, a jiboia apresenta um comportamento conhecido como “senta-espera”. Como o próprio nome sugere, as jiboias permanecem em locais em que não são facilmente avistadas e esperam o momento que seu alimento chegue até elas. Após a captura, a jiboia enrola seu corpo no animal, enrolando-o e apertando-o até que os movimentos respiratórios cessem e a presa morra por asfixia. Sendo assim, diferentemente do que algumas pessoas pensam, a serpente não mata a presa devido à quebra dos ossos.

Após matar sua presa, a jiboia engole-a inteira. Para facilitar a ingestão, primeiro, a jiboia engole a cabeça do animal e, posteriormente, o restante do corpo. Essa forma de ingerir a presa evita que os membros abram-se e dificultem a deglutição.

Quando se sentem ameaçadas, as jiboias apresentam um comportamento característico. Elas contraem sua cabeça e pescoço e emitem um som agudo. Além disso, as jiboias podem eliminar fezes e morder o predador.

Curiosidade

Curiosidade: Você sabia que, no Brasil, é permitida a venda da jiboia como animal de estimação? Entretanto, é fundamental conhecer o local onde o animal está sendo comprado. A venda só é permitida em locais que apresentam registros e autorização do Ibama. Lembre-se sempre de que o comércio de animais silvestres, sem todas as autorizações e registros, é crime. Sendo assim, não se pode retirar esse animal da natureza.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/animais/jiboia.htm

Cobra-cipó-marrom no meio da trilha em Marília-SP. Será Perigosa?

Nosso amigo de Piramba Rafael , mais conhecido por nós pelo apelido de Fiel, conseguiu um ótimo flagrante, veja só que linda serpente com pose de Naja e olha que nenhuma flauta estava tocando no momento. Trata-se de uma cobra-cipó-marrom que foi encontrada no dia 19/06/2021 em meio a trilha de bike, próximo ao distrito de Amadeu Amaral em Marília.

Mas será que ela é perigosa? As cobras podem morder, ter veneno e ferir, porém nem todas são peçonhentas e representam um risco à vida humana.

A cobra cipó marrom, não é considerada peçonhenta, pois não apresenta aparelho inoculador de peçonha, apesar de produzir veneno que não causa morte ao ser humano, uma mordida pode desencadear bastante dor no local, vermelhidão, inchaço e se não bem tratada, além da possível reação ao veneno, pode levar a uma infecção secundária, devido a contaminação bacteriana derivada da grande quantidade de bactérias em sua boca.

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Pedal do Girassol

Uma manhã fria, mas o Piramba em peso estava a postos para pedalar pelos  mais diversos caminhos, sempre dentro de fazendas. O pedal foi só de trilhas, percorremos as Fazendas: Hípica, Dinamérica, São Carlos e Igurê. Passamos por vários terrenos e paisagens.

Andamos por Floresta de Mogno,  mata atlântica, seringueiras, cafezais, eucaliptos e uma belíssima cultura de girassol, também tivemos que atravessar um pequeno rio. Isso só demonstra a riqueza e a beleza das trilhas de bicicleta que Garça e região dispõe.

Este é um pedal que tem maior conexão com a natureza e mais técnico também, o terreno tende a segurar mais a bike e por isso o Km rodado é mais cansativo, mas vale a pena. Pedalamos por caminhos alternativos entre Garça e Gália, um verdadeiro paraíso para os amantes de mountain bike e de uma boa pirambeira.

Rudi Arena

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Tamanduá-Mirim no Corujão Piramba MTB para Ubirajara-SP

Para aproveitar bem o feriado de Tiradentes, rolou até alta madrugada um Pedal Corujão Piramba MTB para contemplar uma bela lua cheia e com destino a Ubirajara, aproximadamente 90 km no total, partindo de Garça-SP.

É preciso ir pela rodovia SP-331 até chegar a uma placa: `”Ubirajara – Acesso em Terra”, e pegar a estrada de terra do famoso Boteco Azul. Seguimos por ela por um bom tempo até que nos deparamos com um lindo Tamanduá-Mirim pelo caminho, a princípio estava no chão, mas logo que nos aproximamos ele já correu em direção a uma árvore,  e começou a subir e subir até sentir-se seguro, como um bom animal arborícola que é.

Outra informação interessante é que animal pertence a ordem Pilosa , a mesma do bicho-preguiça, e ao ver em ação grudado no tronco da árvore, foi possível constatar o parentesco, tem nítidas semelhanças. Foi um momento fantástico e raro de se ver,  realmente um privilégio poder ter presenciado esta cena.

Após um breve come e bebes em Ubirajara, retornamos pela estrada de terra da Estação Ecológica do Caetetus para chegar novamente na SP-331, e assim seguir de volta para Garça.

Na chegada já era altas horas da madrugada, e apesar de um pouco cansado, o que predominou foi uma sensação muito gostosa, não só do objetivo cumprido, mas de agradecimento também,  pois o Pedal Corujão superou as expectativas. A lua cheia deu um espetáculo a parte, ouvir apenas os sons da natureza a noite foi outro, e ainda de lambuja encontramos alguns animais pelo caminho.

A estrada de terra era só nossa, o silêncio só era quebrado pelos animais, foram muitos os pássaros pelo caminho. Em especial os curiangos tanto na ida como na volta estavam aos montes no meio do caminho e acompanharam boa parte do nosso pedal. São animais de hábito noturno e que se alimentam de insetos, tem também o apelido de mede-léguas pois o curiango tem mania de pousar à beira de estradas e trilhos. Por conta disso, é comum vê-lo voar à frente de pedestres e veículos, como se medisse as léguas. Outra característica desta espécie é que vivem no chão onde costuma se camuflar em meio às folhagens.

O clima agradável, a ausência de sol e calor, tudo isso ajudou que a gente chegasse em casa mais inteiro, o que fez deste pedal algo nada sacrificante, pelo contrário, foi para lá de gratificante, muito bom mesmo. Que venha o próximo Corujão.

Rudi Arena 

 

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Curiango ou Bacurau (Nyctidromus albicollis)

Cascatinha (31/12/2012)

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Véspera de ano-novo é dia pedalar também, por que não? E o destino foi uma bela e escondida cachoeira da Fazenda Cascata. Apesar de ser perto da cidade, a 11 km de distância da cidade de Garça-SP,  ter água limpa e a cachoeira ter um ambiente agradável e uma queda de água revigorante. Nunca vi ali sinal de pessoas, alguém que tenha ido até lá ou que já tenha ao menos ouvido falar dela. É  preciso dizer porém, que ela apesar de perto não é tão acessível, ainda mais atualmente, que o pasto em volta não tem mais rebanho bovino, logo, não tem mais o trio de bois para chegar até próximo a cachoeira. Só retou então ter que encarar um pasto com grama alta, difícil de pedalar e mais adiante, um um mato bem alto para atravessar, sem contar que para descer, além de ser ingrime, não tem picada, é preciso levar o mato no peito, mas sempre vale a pena a recompensa.  Ainda mais neste dia, que pudemos constatar que a água da cachoeira estava limpa e cristalina, como nunca havíamos vistos. Nem precisa falar que o lugar é tranquilo, né? Mais ainda, porque, infelizmente os macacos não deram o ar da graça como da última vez que lá estivemos. Entretanto, ao menos um belo passarinho vermelho apareceu para colorir e alegrar o ambiente, tanto na entrada da mata da cachoeira quanto na saída desta, ele estava só de butuca, pousado inerte na grama, observando o seu redor. Acredito que esta ave seja um Surucuá-de-Barriga Vermelha (Trogon Curucui), mas como não sou um Ornintólogo, vai saber qual espécie é esta, pois nossa fauna é farta e normalmente, não temos a mínima dimensão de toda a riqueza animal que está a nossa volta.

Rudi Arena