Tem algumas cachoeiras que cobram um preço alto para se chegar até ela, esse é exatamente o caso da Cachoeira São Matheus. As encostas são altas e íngremes, é mais difícil descer até ela, a subida da volta parece ser um pouco melhor e foi esse o nosso desafio no sábado de 04/09/2021 com nossas respectivas magrelas.
Não tem tilha ou picada para seguir, é preciso abrir o caminho levando muito mato no peito e arranhões na pele e depois identificar o ponto em que é possível descer, o que também não é tarefa fácil. Parecia que um abismo intransponível estava por toda parte, até que achamos um lugar para descer. Mesmo assim, a descida não foi nada tranquila, é preciso sempre procurar uma árvore ou raiz para se apoiar, e todo cuidado é pouco. É fácil escorregar barranco abaixo.
Ao final, deu tudo certo, tivemos ainda que percorrer um pouco do leito do rio até chegar. E então pudemos contemplar e aproveitar esse incrível patrimônio natural de Garça-SP, mais precisamente localizado no distrito de Jafa. A água é sempre cristalina e também muito gelada, mas é só entrar que logo se acostuma com a temperatura e então é possível curtir o belo poço que a cachoeira São Matheus possui e que parece ter sido esculpido pela força da água ao longo de anos de anos sobre a rocha que a circunda.
Também foi a primeira vez do PirambaCop neste lugar e ele fez várias imagens aéreas incríveis, e graças ao drone também avistamos a existência de uma outra cachoeira rio acima que desconhecíamos totalmente. Essa região foi abençoada pela natureza e a Cachoeira São Matheus é só mais das muitas outras lindas cachoeiras que existem em Garça-SP.
Depois de o Piramba ter sido objeto de uma longa matéria em um grande jornal de Bauru-SP e também da Solutudo, e de ter aparecido em um programa regional da TV Record, dessa vez nossos bravos pirambeiros deram o ar da graça na tela da Rede Globo.
Na manhã deste último domingo (29/08/2021) passou no programa Nossa Campo para todo o Estado de São Paulo uma matéria em que o Piramba MTB fechou, foi gravado em Garça-SP e teve como tema o Turismo Rural. O Piramba voltou ainda na telinha da Globo no Jornal Tem Notícias do dia 03/09/2021 com um conteúdo diferente do exibido anteriormente.
Primeiro começou com o empreendimento da família Godoy na Fazenda São Ramiro na Estrada do Saltinho com previsão de inauguração de uma pousada, um restaurante e um pesqueiro . Depois a foi a vez de mostrar a “Fazendinha” de 5.000 metros quadrados do lado da cidade, no Jardim Giseli e repleta de animais. Trata-se do Recanto Querência que tem previsão de receber grupos de estudantes e famílias de toda a região e idealizado pela veterinária Andressa Bronzatto em parceria com Carlos Alberto, o Kir.
Matéria exibida no programa Nosso Campo.
É muito bom ver que tem gente que aposta no turismo em Garça-SP. Essa é uma bandeira que o Piramba MTB já carrega faz tempo e aos poucos a gente aproveita os espaços que nos são oferecidos para além de mostrar os caminhos fascinantes que temos para a prática do mountain bike em nossa região, queremos também mostrar as belezas naturais de nossa região, pois aqui existe um potencial grande para a ser explorado por um ecoturismo consciente e sustentável. Dessa forma, buscamos contribuir, apoiar e fortalecer essa cena emergente e promissora do Turismo Rural em Garça-SP que foi tão bem captada pelo programa Nosso Campo.
Este é um vídeo com os melhores momentos já registrados pelo PirambaCop, como é apelidado carinhosamente o drone usado pelo Piramba MTB para gravar as imagens incríveis das belezas da região de Garça. São cenas de cachoeiras, da Igreja da Cia Inglesa, e também de muito pedal.
Nosso amigo de Piramba Rafael , mais conhecido por nós pelo apelido de Fiel, conseguiu um ótimo flagrante, veja só que linda serpente com pose de Naja e olha que nenhuma flauta estava tocando no momento. Trata-se de uma cobra-cipó-marrom que foi encontrada no dia 19/06/2021 em meio a trilha de bike, próximo ao distrito de Amadeu Amaral em Marília.
Mas será que ela é perigosa? As cobras podem morder, ter veneno e ferir, porém nem todas são peçonhentas e representam um risco à vida humana.
A cobra cipó marrom, não é considerada peçonhenta, pois não apresenta aparelho inoculador de peçonha, apesar de produzir veneno que não causa morte ao ser humano, uma mordida pode desencadear bastante dor no local, vermelhidão, inchaço e se não bem tratada, além da possível reação ao veneno, pode levar a uma infecção secundária, devido a contaminação bacteriana derivada da grande quantidade de bactérias em sua boca.
No primeiro dia de pedal da Expedição à Campos do Jordão do Piramba MTB em maio/2021 resolvemos conhecer o Roots Bike Park que fica localizado próximo a 1700 m de altitude e fica a 800 metros do Portal da cidade e a 50 metros do Centro de Lazer Tarundu e ao lado do Hotel São Cristóvão. No dia anterior havia chovido bem, no caminho havia uma ou outra poça d´água e um pouco de barro ainda restava na pista, logo, a atenção tinha que ser maior ainda nas partes mais técnicas.
Um Anjo Salvador
Porém, a minha bike e a de um outro amigo quebraram logo no começo. Que azar!!! O problema da minha bike foi o frehub ou roda-livre que é um tipo de cubo de bicicleta que incorpora um mecanismo de catraca, e para ajudar o meu pedal soltou e caiu no chão, frustrante, logo no primeiro dia, e ainda por cima iria ficar sem bike para pedalar os próximos dias. Por outro lado, o meu amigo quebrou a gancheira, mas no caso dele, o mais que gente boa Anderson Castro emprestou uma bike que tinha no Roots Bike Park destinada para aluguel.
An
Já o meu caso estava mais complicado de resolver, mas como existe uma oficina para pequenos reparados, o Anderson tentou arrumar o meu frehub, mas ele estava em estado deplorável e conserto não dava certo, mas ele não desistiu, pegou umas peças usadas que tinha e arrumou o freehub com sucesso, também me arrumou um novo pedal e instalou na hora. Agora sim, a bike estava pronta para percorrer as tilhas iradas do bike park. E ainda por cima, o incrível Anderson Castro não cobrou nada pelo serviço e nem pelas peças do freehub, acabei pagando um valor módico pelo pedal e o agradeci muito. Ele salvou não só o o meu pedal naquele dia, mas também para os próximos dois dias de mountain bike. Ele merece todos os agradecimentos.
Dificuldades das Trilhas
As trilhas no Roots são divididas por cores, Amarelo, Verde, Laranja, Azul, Vermelho e Preto, em ordem crescente de dificuldade. Embora tenha algumas trilhas com nível de dificuldade baixo, em geral, o Roots Bike Park possui trilhas bem técnicas e obstáculos similares ao que se encontra na natureza bruta das trilhas de MTB, também tem um circuito de XCO bem legal. A pista muitas vezes exige bastante técnica do ciclista, são necessárias mudanças rápidas de marchas, frenagens precisas, são muitas as curvas fechadas ou inclinadas, degraus, trechos de trilha bem estreitos e trechos de terreno com muitas raízes que exige atenção. Também é necessário muita força na perna, tem subidas pesadas, muitas vezes é necessário frear tudo para em seguida subir.
São muitos os desafios, obstáculos e estruturas de madeira para exercitar variadas técnicas, até mesmo para treinar jumps e equilíbrio. A pista possui algumas pontes de madeira, e uma em especial é muito legal e simula uma WallRide, mas em um ângulo menor que 90º. Talvez, o maior desafio e a cereja do bolo seja os Rock Gardens, que em tradução literal seria Jardim de Pedras. Tem um com pedras bem grandes e um desafio e tanto para passar ileso. É claro que um tombo ali seria normal, e é óbvio que isso aconteceu com um pirambeiro nosso, mas nada demais, todo desafio tem lá seus riscos, não é?
O Visual
O visual é o bike park é muito bonito, com vegetação típica daquela região, muitas araucárias, a trilha também passa por uma bela lagoa com patos, e encontrei lá muitos pássaros e também um cogumelo muito conhecido mundialmente, mas raro no Brasil. Ele é comum nas regiões frias do hemisfério norte, mas tem ocorrência natural no outono, em regiões montanhosas da Serra da Bocaina e da Mantiqueira, entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, bem como em algumas localidades dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul de clima frio.
A Amanita Muscaria, é aquele cogumelo de de desenho animado de chapéu vermelho e bolinhas brancas, e que aparece em clássicos como Alice no País das Maravilhas ou o filme Fantasia (Disney) e no game do Super Mário Bross. Porém, muito cuidado, sua ingestão pode desencadear distúrbios digestivos, taquicardia ou alucinações.
Zoom Bike Park X Roots Bike Park
É natural a comparação entre os dois Bike Park de Campos do Jordão, já que o Piramba MTB em outra ocasião também conheceu o Zoom Bike Park. Para começar percebi uma diferença de propósito da cada bike park, e também de preço, o valor no Roots é mais barato e o seu estilo é raiz mesmo. Porém, é preciso reconhecer que O Zoom este tem uma maior estrutura , o terreno do Park é maior e as trilhas são mais bem organizadas e separadas umas das outras. O Roots Bike Park faz jus ao nome, as trilhas são mais truncada e bem técnicas, já no Zoom as trilhas são mais limpas, abertas e fluem mais.
Porém, no quesito atendimento e oficina de reparos, o Roots Bike Park se diferenciou pela qualidade e acolhimento. Fomos muito bem atendidos pelo Anderson Castro, diferente da experiência que tivemos no Zoom Bike Park. E ainda por cima, no entorno do Roots Bike Park existe uma pequena capela e também uma pequena Igreja que em tive o privilégio de primeira vez ter a sensação de tocar o sino do templo. A experiência como um todo muito legal.
Sobre o Anderson e Drika do Roots Bike Park
E também é muito bacana a história dele no mountain bike. Ele foi campeão Brasileiro em 1996, e já esteve no pódio em muitas das mais duras provas de mountain bike, como Iron Biker, Canastra Ride, Mundial na Austrália, Panamericano na Argentina, as famosas provas de 24 horas, tendo sido um dos brasileiros classificados para o Mundial dessa modalidade. O Roots também conta com a Drika, “Mountain biker desde 1996, correu perto de 40 provas de aventura, algumas provas de mountain bike, e atravessou a América do Sul em 2008, num total de 24 dias, sendo 21 dias pedaladas! Trilheira rústica!”
Ao final, o Anderson ainda compartilhou todo o seu conhecimento histórico e nos serviu como um excelente de guia para uma viagem ao passado de Campos do Jordão com curiosidades fascinantes, que com certeza vale a um postagem em separado sobre o assunto.
By Rudi Arena
O ROOTS BIKE PARK é a mais nova opção para os Mountain Bikers se divertirem em Campos do Jordão-SP. Em meio a muito verde e com um visual lindo demais, a quase 1800m de altitude, há varias trilhas de diferentes níveis, e também um circuito XCO (7,0km) incrível, com acumulado de 230m. Temos trilhas para vários níveis de aventureiros, do iniciante ao profissional. O biker tem a opção de repetir o trecho que mais gosta quantas vezes quiser, fazendo trilhas e voltas diferentes cada vez.
Adrenalina, diversão e superação de limites na certa!
O vídeo é uma seleção de fotos de mais de 40 cachoeiras localizadas em Garça-SP e em seu entorno. Muitas são cachoeiras desconhecidas da própria população do município. Essa foi uma forma de demonstrar em poucos minutos a extensão e encanto das belezas naturais que existem na região e que o Piramba teve o prazer de registrar ao longo de sua história.
Mapa das Cachoeiras de Garça-SP
Aqui você pode conhecer cada cachoeira de garça através dessa ferramenta super interessante desenvolvida pelo Piramba MTB que é um mapa com o cadastro todas as cachoeiras que já registramos em Garça-SP.
Tutorial do Mapa das Cachoeiras de Garça:
Clique duas vezes para abrir o Mapa das Cachoeiras, cada ícone do Piramba corresponde a uma cachoeira.
Dê um zoom e escolha um ícone que logo aparecerá o nome da cachoeira.
Se quiser saber mais, clique que vai aparecer a foto da cachoeira e o link para obter mais informações sobre ela.
Obs: essa é uma ferramenta em construção, algumas cachoeiras estão pendentes de inclusão no mapa.
Para conhecer um saber um pouco mais sobre as belezas naturais de Garça visite nossas páginas e siga nossas redes sociais:
O Piramba MTB já percorreu dezenas de cachoeiras em Garça e região, tanto as principais e mais famosas como também muitas inexploradas e desconhecidas, ainda assim, sabemos que provavelmente existem outras dezenas a serem registradas pela lente intrépida e inquieta do Piramba MTB.
Logo, de vez em quando é dia de Piramba Explorer, ou seja, é dia de sair rumo ao desconhecido, explorar novos caminhos e horizontes, ir onde desconfiamos que possa existir outras cachoeiras inéditas e ter aquele gostinho de ser surpreendido por uma bela cena da natureza, uma cachoeira ou um pico inédito. Por outro lado, nesse tipo de pedal aventura a sofrência e a frustração também são partes do enredo.
É comum traçar planos e metas para chegar em tal ponto, descer o vale, subir um morro, atravessar um alagado de taboal, mas muitas vezes o obstáculo se mostra intransponível, como um paredão ou abismo a frente. Muitas vezes seguimos com um objetivo, mas somos obrigados pela força da natureza bruta a recuar, voltar, nos localizarmos no mapa por satélite e rever a rota. Carregar a bike morro acima sempre acontece nessas ocasiões, percorrer cursos d´água para ver se chega em uma cachoeiras, escalar um pouco galhos e pedras, pula cerca, pula brejo, é um pouco de tudo, e também é preciso levar muito mato no peito, pedalar em terrenos inóspitos, onde não há nenhuma trilha ou caminho, é totalmente “off road”.
O Belíssimo Vale do Araquá
Se em alguma ocasiões a expectativa não vira realidade, em outras vezes rende muitas descobertas e várias cenas lindas da natureza exuberante de nossa região. Dia 28/03 e 02/04/2021 foram dias de Piramba Explorer, mais precisamente fomos explorar a região atrás do Posto Vera Cruz que fica a beira da rodovia SP-294 e nas proximidades do bairro rural Araquá. Aliás ao fundo dele, tem um belíssimo vale e felizmente encontramos algumas cachoeiras.
Embora o intuito inicial era descer o vale e chegar até o fundo dele para então procurar acessar as cachoeiras por baixo, isso não foi possível. Contornamos boa parte do acidente geográfico, mas não conseguimos achar um ponto que não fosse abismo para assim poder descer. Porém, como somos persistentes, voltamos lá outro dia com mesmo objetivo, mas novamente a natureza nos deu um baile e vimos que o buraco é mais em baixo, literalmente, é muito mais em baixo, o vale é uma espécie de Canion, de longe parece até que é possível descer até o seu fundo, só que de perto vemos que somos apenas formiguinhas em meio a sua imensidão vertical.
Saldo do Explorer: 5 Cachoeiras Inéditas
Entretanto, nada é em vão, nesse retorno, outra cachoeira por cima nós encontramos, trata-se de um pico muito alto e com uma bela visão, pena que é pouco o volume do córrego. A vontade de tomar um banho em baixo dela é gigante, assim como os obstáculos para chegar até lá. De qualquer forma, são válidos os registros e as descobertas, são mais cinco cachoeiras a serem acrescentadas no Mapa das Cachoeiras da região de Garça-SP. E quem sabe em um auspicioso dia conseguiremos iremos chegar em baixo das três grandes quedas que identificamos mas que apenas acessamos elas por cima. É um desafio e tanto.
Ao final, o saldo desses dois dias de Piramba Explorer foi altamente positivo, além de três grandes cachoeiras inéditas, também encontramos outras duas cachoeiras pequenas e boas para banho, estas sim conseguimos chegar por baixo delas. Isso tudo é mais uma demonstração da vastidão de cachoeiras que existem em nossa região, a maioria inexploradas e desconhecidas. O trabalho de procurar por novas cachoeiras é árduo e cada vez mais difícil na medida que estas são geralmente desconhecidas, além de ficarem em lugares remotos e de difícil acesso.
Sábado de sol, ao invés de pegarmos o caminhão, pegamos nossas magrelas e amadas bicicletas de MTB e partimos rumo as cachoeiras de nossa abençoada região. Os bikers do Piramba-MTB entrando pela rodovia SP 331 em direção a Venda Seca ou Granja de Galia fizeram um pequeno trecho de 10Km, por asfalto e depois por terra pra chegar na cachoeira da Enseada, passando por um Horto Florestal da Fazenda Enseada numa trilha com um corredor com sombras da plantação de mognos africanos.
Honrando o nome e a marca Piramba, descemos pirambeira abaixo, com bikes sendo tranportadas ao invés de nos transportar em alguns momentos, devido ao terreno de muito declive e no meio do mato, até um pouco de técnica de alpinismo sendo usada pra descer pela rocha que dá acesso ao primeiro e segundo níveis da cachoeira da Enseada.
Recompensados pela água límpida e gelada, muito bem-vinda num escaldante sol de sábado, com aquele banho pra lavar a alma. Como ainda havia sol presente, os Indianas Jones do interior partiram para mais uma aventura, não em busca do cálice sagrado, mas sim da Cachoeira da Estrela.
Acessando a estrada de terra conhecida como Nove de Julho, poucos Kms percorridos, várias cercas puladas e pedal adentro do pasto, com trilhas bem técnicas chegamos a mais uma cachoeira, da Fazenda Estrela, com uma grande pedra encravada ao lado, deixando a visão da natureza ainda mais impressionante.
O drone Piramba-Cop captou todas as imagens aéreas da vegetação em volta das cachoeiras, sendo vigiado em alguns momentos por uma bela borboleta azul.
Vídeo do Piramba MTB entregando Brinquedos na zona rural.
O Piramba MTB entregando brinquedos na área urbana de Garça-SP
Após dois meses de planejamento e um pouco menos de um més após o evento que o Piramba promoveu (Desafio 6 Horas) em que todo o valor arrecadado foi direcionado para a Ação Social do Piramba MTB, finalmente aconteceu a distribuição de brinquedos para as crianças da zona rural de Garça, em especial para as crianças moradoras das fazendas pelas quais a gente costuma pedalar. Foi no dia 23/12/2020, antevéspera do natal.
Para quem vê a cena de longe pode até parecer que é uma ação beneficente em que um grupo de pessoas dão presentes para as crianças, mas na realidade não é nada disso, muito pelo contrário, a gente que parece nos registros entregando brinquedos é que fomos o maiores beneficiados. É incrível o que nós ouvimos de agradecimentos, de pedidos à Deus para nos abençoar, palavras de carinho e acolhimento, e os sorrisos ainda que tímidos das crianças irriga o coração de bons sentimentos, tudo isso não tem preço.
Ficou evidente que a gente recebeu muito mais do que de fato demos, além de que, esta ação social foi apenas uma pequena retribuição do Piramba MTB. Muitos lugares em que a gente passou, já pedimos água em meio a uma trilha de bicicleta, e isso foi uma forma de agradecermos, de levar um pouquinho de alegria a essas crianças que moram longe da cidade. E por isso mesmo, muitas vezes estão esquecidas pelo poder público e mesmo por entidades da sociedade civil.
As crianças da zona rural não são carentes, mas ficam um pouco isoladas, e chegar com a Kombi do Piramba repleta de brinquedos nos grotões da Sentinela do Planalto foi uma experiência maravilhosa. E conseguimos arrecadar um valor considerável, e foram tantos os brinquedos adquiridos e até doados que percorremos todos os lugares planejados da zona urbana e ainda sobraram muitos. Então resolvemos ir até algumas das ruas da periferia de Garça para também entregar os brinquedos que restaram. A alegria da criançada é contagiante, e mais uma vez que recebemos da população da cidade muito mais do que entregamos.
É claro que para conseguirmos realizar tudo isso, contamos com os ciclistas que participaram do “Desafio 6 horas” e ajudaram com o valor pago da inscrição, mas contamos também com o trabalho intenso de muitos integrantes do Piramba, só que o mais importante para viabilizar de fato o projeto foram as empresas PPA, Stokers, Made in Cuspi, Henlau, Refrigerantes São José, GID adesivos, Ecodecor, Ecooar e Farinha Deusa. Uma vez que foi com o apoio delas que conseguimos bancar o custo do “Desafio 6 Horas” e assim pudemos reverter todo valor da inscrição do evento para essa ação social. logo, nada mais justo que nossos sinceros agradecimentos a todas essas empresas que acreditaram em nosso projeto e colaboraram para que ele saísse do mundo das idéias para virar uma linda realidade estampada de sorrisos de crianças de diferentes lugares e variadas idades.
Dia 05/12/2020 foi realizado o primeiro evento organizado pelo Piramba MTB, foi o Desafio 6 Horas, trata-se de uma prova em que cada equipe precisava manter algum integrante pedalando por 6 horas seguidas, e a equipe vencedora seria a que conseguisse fazer o maior número de voltas. Entretanto, o objetivo maior não era a competição em si, esta foi apenas um detalhe ou um pretexto para algo maior.
Muito Além de Uma Competição
Ficou acertado de que toda a contribuição vinda das inscrições seriam revertidas integralmente para a ação social planejada pelo Piramba MTB, que seria a entrega no final do ano de brinquedos para crianças da zona rural de Garça e adjacências, em especial por onde passamos de bike. Isso foi possível já que conseguimos valorosos patrocínios que custearam as despesas para a realização do evento. E a escolha de presentear essas crianças não foi por serem carentes, mas sim porque muitas vezes o poder público não as alcança e também pelo fato de elas ficam mais distantes dos lazeres e das diversões que a cidade as vezes proporciona. Assim, essa foi uma forma que o nosso grupo achou para retribuir o acolhimento que recebemos por onde a gente passa de bike, e tentar levar um pouco de alegria para essa criançada nesse ano tão difícil marcado pela pandemia e seus efeitos adversos.
Um Teste
Outro objetivo do Piramba MTB nessa empreitada foi o de organizar esse evento como uma espécie de teste, com número reduzido de participantes, foi um evento fechado, pois era preciso ir com calma, colher os possíveis erros de primeira viagem para corrigir e quem sabe em um futuro breve fazer um evento de maior porte e abir para um público mais amplo.
O Dia Foi Uma Grande Confraternização
Durante toda as 6 horas do Desafio o clima foi de confraternização e de estímulo ao esporte, a parceria e camaradagem entres os ciclistas saltava aos olhos. A ideia sempre propiciar um dia diferente tanto para quem participou da prova como para seus familiares, filhos e amigos, por esta razão, foram contratadas atrações para crianças e assim foi criado um clima mais familiar possível.
Objetivos Atingidos
E não é que todos os objetivos foram atingidos com sucesso, é claro que uma ou outra pequena falha pontual sempre existe, mas nada que tenha tirado o humor de ninguém ou o brilho do evento como um todo. Já que além da prova, também fazia parte do evento e da inscrição um almoço de primeira e com direito a muito rock and roll. Conseguimos o que era o nosso sonho de consumo para fechar esse dia que planejamos para ser tão especial, ter a Banda Phoma tocando ao vivo e ainda sem cobrar cachê, banda essa que todos nós do Piramba somos fãs de longa data, isso foi sensacional.
Uma Pista Bruta e Repleta de Encantos
Tudo estava muito bom, durante a prova São Pedro até ameaçou de virar o tempo, mas ficou só na ameaça, e a prova transcorreu sem maiores problemas, teve sim um ou outro tombo na pista que tem lá seus perigos, mas nada muito sério, faz parte do universo mountain bike e é natural que ocorra, ainda mais em uma pista técnica onde aconteceu o Desafio. Aliás, falando na pista, trata-se de um lugar espetacular para os amantes do mountain bike, em meio a uma bela floresta de mogno africano, com direito a rampas, single track, entre outros atrativos. O percurso tem curvas acentuadas que exige bastante do ciclista, bem como fortes subidas e descida brutas. O trajeto ainda passa por uma represa, ladeia o curso de um rio que inclusive tem uma bela cachoeira ali mesmo, passa pela mata ciliar, mas apesar de ter bastante sombra, a pista não dá refresco, uma única volta nela em clima de competição já acaba com o cidadão. Por isso, parabéns para todas as meninas que encaram esse desafio e fizeram bonito, inclusive pedalaram mais que muitos barbados, o que é muito legal de se ver. Depois de 6h horas de extenuante pedal, o desafio chegou ao fim, aí então era só curtir a festa, nada mais merecido.
Um Trabalho a Muitas Mãos
A confraternização começou com um almoço regado e muito saboroso. Em seguida veio a banda Phoma para selar esse evento que ficará marcado na memória de quem participou e que demonstra a força que o Piramba MTB teve para tirar as idéias da cabeça e fazer tudo virar realidade. Mas é claro que isso só foi possível em razão de muitas mãos que trabalharam duro para que esse projeto saísse do papel, bem como dos patrocinadores que também foram super importantes para a realização do evento esportivo e também para ação social planejada. Assim, nossos sinceros agradecimentos à PPA, Stokers, Made in Cuspi, Henlau,Refrigerantes São José, GID adesivos, Ecodecor, Ecooar e Farinha Deusa.
Também foi de suma importância os convidados que aceitaram participar dessa prova do Piramba MTB e que deram o sangue, pois todos tiveram que suar bastante, o desafio não foi nada fácil. E quem sabe esse foi apenas o primeiro de muitos eventos que ainda virão, já vimos que é possível ir além, e agora não tem mais como parar esse bonde, ninguém mais segura o Piramba MTB.
Pedal de apenas 55 KM no total e 889 metro de ganho de elevação, mas isso não quer dizer exatamente nada. A ida é pela estrada da corredeira proporciona belas paisagens e uma descida de serra bruta, mas até aí normal. Voltar pelo conhecido KM 10 já em Álvaro de Carvalho já começa a testar um pouco dos limites físicos, técnicos e as vezes até emocional, porque dependendo do estado de espírito ou de cansaço do ciclista e da subida que ele vê pela frente, pode abalar psicologicamente qualquer um.
O fundo do vale parece um tsunami de areião, pode chamar de vale da areia, as magrelas sofrem patinando no terreno hostil, e o esforço do ciclista parece em vão, parece que se mata e não sai do lugar. Depois, a subida para voltar a civilização não é das tarefas mais fáceis, ainda mais no calor escaldante próximo do meio dia. É uma serra bruta demais, e logo que galgamos alguns degraus dela já era ora de encarar a trilha da Cachoeira dos Macacos.
O nome da cachoeira é porque da primeira vez em que fomos à ela um bando de macacos pregos nos receberam logo no início, depois em um outro dia também voltaram a dar o ar da graça pelo caminho. Uma pena que nesse dia eles não quiseram aparecer, mas que continuem a habitar este lugar que são deles por natureza com suas serelepes macaquices de costume, fazendo barulho e com uma agilidade entre árvores incrível.
Conciliar a serra bruta do KM 10 com a trilha a pé igualmente pesada para chegar até a Cachoeira dos Macacos cobrou um preço salgado, e literalmente, não faltou suor escorrendo a escorrer pelos lábios, mas nada que o Piramba MTB não tire de letra, isso não torna o pedal menos cansativo, e, ao mesmo tempo um banho de natureza bruta para todos nós.
Além das belas paisagens também tivemos a privilegio de topar pelo caminho com uma linda e peçonhenta cobra, um belo e robusto lagasto teiú também rápido cruzou nosso caminho, mas foi o show do mar de borboletas amarelas que deu cor e abençoou esse nosso pedal perfeito.
Infelizmente a estiagem ainda é forte, e mesmo com a entrada da primavera, o regime de chuvas ainda não se normalizou, por isso o volume d´água da do córrego da cachoeira estava bem abaixo do que o de costume. É uma pena ver o leito d´água desse jeito, mas ao menos o poço da cachoeira continua largo e fundo e veio bem a calhar naquela hora.
O lugar é fantástico com um grande poço, ótimo para aquele banho de cachoeira fenomenal, ainda mais que chegamos em um sol de rachar mamona, o corpo pedia um refresco e um momento de relaxamento, mas o pedágio que a volta que da Cachoeira dos Macacos cobrou foi um pouco puxado.
Tivemos que encarar quase que um paredão na volta, seguir pé é pesado, levando em consideração o pedal até ali. Aliás conciliar um pedal forte com um trekking pesado exige um esforço físico diferente do corpo, mas assim que é muito bom, chegar em casa cansado e com o sentimento de missão cumprida não tem coisa melhor.
Essa foi a primeira vez que o Piramba MTB vai na Cachoeira dos Macacos de Bike e pelo Km 10, sempre é possível inovar e mesclar trilhas de bikes com cachoeiras, essa é nossa pegada. e que assim seja.
As flores em geral surgem logo após uma boa chuva e duram alguns poucos dias, mas ficam bonitas e vistosas mesmo por um único dia, depois vão perdendo o brilho, murcham e caem questão de dois dia depois, e passam a forrar o chão , parece até que caiu neve, a coisa mais linda de se ver. E andar de bike entre os cafezais floridos é uma sensação única e indescritível, ainda mais porque o melhor de tudo é poder pedalar e sentir o perfume maravilhoso que as flores do café exalam.
O cheiro em nada lembra o bebida feita de seus grão, muito pelo contrário, as flores do café tem um cheiro marcante que lembra algo cítrico, já vi amigo sentir o cheiro e achar que tinha um pé de limão nas proximidades. Pena que a florada dura tão pouco tempo, por isso, pedalar entre os cafezais floridos é tão raro que este espetáculo pode ser mal comprado ao show da aurora boreal que ocorre no céu do extremo norte da terra e que também tem essa característica de ser um evento fugaz, efêmero, tão passageiro que é preciso ficar muito atento, caso contrário, perde-se o espetáculo em um piscar de olhos.
A florada ocorre todos os anos e indica o nascimento da próxima safra. É ela a responsável pela reprodução da espécie e tem também a função de proteger o fruto até que ele esteja pronto para brotar. Desta forma, quanto maior a quantidade de flores, maior a probabilidade da reprodução acontecer e de mais cerejas de café crescerem no pé.
Esse evento é muito aguardado pelos os agricultores, mas não são só eles que ficam ansiosos para este momento. A beleza da florada cobre a fazenda com um véu de flores brancas e perfumadas, deixando qualquer um encantado.
O florescimento do café pode ocorrer de uma ou no máximo duas vezes ao ano, geralmente entre setembro a novembro, dependendo muito dos fatores ambientais na qual a fazenda se situa. É muito difícil colocar uma data exata para o acontecimento, logo tem que ficar sempre de olho na plantação caso não queira perder essa cena inesquecível.
A flor do café tem em si tanto a parte masculina quanto a feminina. É normal ocorrer a autofecundação: o pólen, parte masculina da flor, alcança o ovário da própria flor em um movimento natural. Pena que o auge da florada dure tão pouco, o que faz esse evento ser bem raro e por isso ainda mais valorizado e procurado. Esse ano tivemos sorte e pudemos aproveitar um pedal sensacional no auge da bela e perfumada florada do café.
Meus sinceros agradecimentos aos pés de café, além da bebida indispensável que é parte do nosso dia a dia, a planta ainda propicia belas paisagens e uma fragrância divina que nos acompanhou por todo o pedal, e assim nos proporcionou um dia único e diferente dos demais. Agora é preciso esperar o ano que vem para novamente desfrutar desse espetáculo único da natureza.
Outubro chegou trazendo a primavera, um período em que a natureza se renova, e inicia novamente todo seu ciclo de sobrevivência, as folhas voltam a brotar e dessas folhas a esperança nasce novamente, seguido dela virão novas flores e tão logo belos frutos, semeando, renovando e iniciando a gestação natural da vida. Não por coincidência outubro é o mês que renovamos a missão de todas as mulheres do mundo, de se prevenir e conscientizar outras mulheres da importância do combate ao câncer de mama, inundando esse mês com um rosa delicado, representando cuidado e prevenção.
Apesar de silencioso, é considerado o terceiro de maior incidência nos humanos, perdendo apenas para o de pulmão e colorretal, porém é o que mais acomete o sexo feminino. Segundo a www.femama.org.br em 2018, 2,1 milhões de casos diagnosticados de câncer de mama representavam 11,6% de todos os casos de câncer do mundo e segundo a https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer que representa 29,7% dos diagnósticos de câncer em mulheres, reiterando a importância de sua prevenção.
Mas a primavera segue trazendo novembro, e assim continuamos a renovar a missão e o compromisso com a vida, novembro chega em um mar azul, trazendo a cor de dois ambientes que desafiam o homem ate os dias de hoje, o céu e os oceanos. Desafio esse semelhante ao enfrentado pelo combate ao câncer de próstata, mais uma enfermidade silenciosa que acomete 29,2% dos diagnósticos de câncer em homens no Brasil. Um azul que desafia, mas que trás esperança, e quebra paradigmas renovando nosso compromisso maior com a vida.
Como a vida saudável e a sustentabilidade são dois importantes pilares do PirambaMTB, esses meses não poderiam passar longe de nossos olhos e nossas ações. Para renovar esse compromisso com a vida, marcamos esses meses com o lançamento de nossa Jersey PinkBlue. Uma camisa de ciclismo desenvolvida junto ao nosso importante parceiro, a www.lamaglia.com.br , que trás embutida além de toda qualidade e expertise dos produtos Lamaglia, mas traz também a esperança, representada pelas cores rosa e azul, que dividem a mesma camisa, e carregam a pesada e importante mensagem que nos dos PirambaMTB gostaríamos de deixar, “Todo contra o Câncer” .
Para estreia-la escolhemos uma data que já aguardávamos há tempos, a chegada em nossa região do Nestor Freire, um ciclo-viajante criador do Projeto Giraventura (www.giraventura.com.br) que passou por nossa região em uma das etapas de seu projeto de 2020: a expedição Oiapoque ao Chuí. O 22 de outubro foi memorável, marcou não só o lançamento de nossa Jersey mas também o inicio de uma grande amizade. Um dia de muito humanismo, que trará sempre na memória o frescor das cachoeiras que nos banhamos, a boa conversa e a lembrança das risadas de gratidão em um por do sol que de forma despretensiosa marcaria a viagem desse cicloviajante para sempre.
Assim seguimos, mais sustentáveis com apoio de nosso parceiro www.ecooar.com, nos aventurando em nossas pirambas, desbravando as trilhas e as cachoeiras de nossa região, mas nunca esquecendo de nossas missões e deveres como cidadãos de uma sociedade civil .
No dia 03/10/2020, mais de 50 ciclistas da região de Garça, Marília e Bauru, grupos conhecidos como o Piramba-MTB, Sujodebarro, Pedal Família Bauru fizeram um cicloturismo pelas trilhas de Garça.
Saindo da Hípica de Garça, trafegamos até a entrada da mata da Fazenda Igurê, uma trilha dentro de mata fechada com single track e muita sombra, bem-vinda e necessária pelo dia de muito calor que fez. Com destino a sede da Fazenda Igurê, um belo local, passamos pela igreja e vimos as estruturas de preparo do café existentes nessa bela fazenda.
Descemos até a “porteira de ferro”, pegando um atalho em mais um curto single track para iniciar a “pequena” subida do tão famoso Saltinho, estrada que liga a rodovia de Garça até a cidade de Gália por terra.
O destino era a Cachoeira do Cantu, uma área preservada com águas limpas e naturais.
Foi o refresco na hora certa, pois o sol já incendiava os pneus e capacetes dos bikers, cansados e exaustos, mas felizes por conhecer as paisagens naturais.
A volta para Hípica foi brava, com muito calor, sede e esforços para garantir a aventura do passeio de bicicletas.
É com muita satisfação que apresentamos a matéria que a Solutudo de Botucatu fez com o Piramba MTB na Pousada Gávea em que podemos contar um pouquinho mais sobre a nossa trajetória, entre outras curisidades. Esta gravação foi realizada após uma primeira matéria sem conteúdo áudio-visual que foi feita anteriormente: https://conteudo.solutudo.com.br/garca/conheca-o-grupo-de-amigos-que-desbrava-garca-pedalando/
Já que esta primeira publicação teve boa repercussão e audiência segundo a Solutudo, então resolveram fazer uma outra matéria, mas desta vez a equipe dela quis gravar um vídeo com o Piramba e se deslocou até Garça. O lugar que foi escolhido não poderia ser melhor, a Pousada Gávea é lindíssima, e as fimagens se deram as margens de uma bela represa de águas esverdeadas.
Com essa gravação realizada, o Piramba MTB conseguiu atingir mais pessoas que geralmente acessa no conteúdo, e assim pudemos aproveitar essa oportunidade para divulgar o nome de Garça e suas belezas naturais, que tanto valorizamos. Essas que são desconhecidas mesmo para a população do próprio município, imagina então para resto do estado do São Paulo é como se elas não existissem, e divulgar o patrimônio natural de nossa terra sempre foi a grande missão do nosso grupo.
Encerrada a gravação, todos nós, Piramba MTB e a equipe da Solutudo desfrutamos de um saboroso almoço regado a um refrescante suco de laranja e também a muita conversa boa, em clima descontraído. Isso tudo, no belíssimo restaurante da pousada que tem uma vista espetacular e um ambiente muito aconchegante.
A Solutudo é uma empresa de tecnologia e comunicação com sede em Botucatu que tem como missão apresentar todos os detalhes da cidade, principalmente aqueles que só podem ser descobertos bem de perto, para que as pessoas possam conhecê-la, aproveitá-la e vivê-la de maneira mais leve.
A Pousada Gávea é um lugar Fantástico para quem gosta de contato com a natureza. Além de chalés para hospedagem, a Pousada também dispõe de um excelente serviço de restaurante, uma comida muito caprichada e saborosa, sem contar o visual maravilhoso ao redor. São muitas as trilhas, nascentes e cachoeiras a disposição do visitante. Também possui uma linda represa com caiaques a disposição. Tem piscina também uma ótima piscina como uma das opções de lazer, e ainda biblioteca, quadra de tênis iluminada, passeio à cavalo e pesca esportiva.
O acesso é muito fácil, está a margem da rodovia SP-331, altura do km 195. De Garça-SP basta pegar a rodovia para Lupércio, mas antes de chegar no distrito de Santa Terezinha de Alvinlândia-SP, tem uma entrada a esquerda e já chega na Pousada Gávea, não precisa pegar estrada de terra.
O destino inicial do pedal era chegar na Lendária Cachoeira do Gaia, muito frequentada e conhecida pelos garcenses da antiga, aproximadamente há 30 anos, ouvia-se falar muito desta cachoeira, principalmente em aos moradores da Vila Rebelo. Nas realidade, não se trata apenas de uma cachoeira, mas sim de um complexo de cachoeiras, mas infelizmente não foi possível explorar todas elas nesse dia. Hoje, com a expansão da malha urbana em Garça-SP, a cachoeira hoje fica mais próxima da cidade ainda, mais especificamente perto do bairro do Frei Aurélio e do Monte Verde. O lado ruim desta proximidade, ela que ela acaba por sofrer com a poluição do lixo jogado na cidade, com as chuvas, esse lixo acaba descendo em direção ao começo do Rio Tibiriçá, por isso é possível achar muito plásticos na cachoeira, o que é lamentável para um lugar em que a natureza foi tão generosa.
O Caminho a Beira do Vale do Rio Tibiriçá
Depois de chegar na Cachoeira do Gaia pela estrada de terra que existe ao final do distrito de indústrias de Garça, resolvemos seguir beirando o vale do Rio Tibiriça e logo avistamos uma linda cachoeira à distância. Então chegar até ela passou a ser o nosso objetivo dali em diante, mas sempre pedalando pelo pasto e contornando o vale. Assim passamos por atrás do bairro São Lucas, do aterro sanitário e do prédio do SAPROMI, e seguimos adiante, afastando-se da zona urbana.
O Pico do Carcará
Com o sol já caindo, enfim, chegamos na cachoeira, conhecida como Pico do Carcará, pois são muitas aves dessa espécie que circundam o lugar. De cima do pico, a visão é estonteante, um patrimônio natural pouco conhecido e preservado do município, próximo do aeroporto e da Estação de tratamento de Esgoto do SAEE. No total, foram pouco mais de 20 km pedalados, mas em razão do terreno, geralmente de grama e trios de boi, o pedal é um tanto arrastado, ainda mais porque são muitas as cercas a serem atravessadas. Mas só o visual de pedalar avistando uma linda cachoeira já compensa qualquer esforço, a parte ruim mesmo é o mal cheiro de quando aproxima da estação de tratamento de esgoto, mas é assim mesmo, tudo tem o seu custo.
Rudi Arena
Cenas exclusivas feitas pelo nosso amigo Vicente Conessa com o novo Piramba Cop, muitas outras belas imagens aéreas de Garça ainda virão:
Mais um perigo que um dos nossos pirambeiros passou poucos dias depois de um outro susto que aconteceu na estrada da Cia Inglesa. Em um noite de inverno em que o destino do pedal era ir para Álvaro de Carvalho pela pirambeira, pela bairro de Itiratupã do distrito de Jafa, por lá, não existe rodovia ou estrada de terra para chegar, mas com farol, a falta da luz natural do sol não foi problema para o Piramba MTB.
Na situação retratada pelo vídeo, o problema foi a ponte, ou, o que existe do lado da ponte, na realidade, pode não ter sido um problema e sim uma solução, já que do lado da ponte corre um rio e foram as águas deste que acabou por amortecer a queda do nosso amigo que caiu da ponte quando se desequilibrou ao passar de bicicleta por ela. É que existe um grande desnível de altura entre as tábuas que compõe a ponte, e quando o pneu pegou esse desnível o nosso mais novo Pirambeiro perdeu o controle da magrela e caiu com tudo no leito do rio.
A sorte é que só foi um susto, embora tenha ficado molhado para continuar o pedal noturno com a friaca das noites de inverno. Mas por outro lado, poderia ter uma pedra, um toco, uma estaca, mas ainda bem que não havia nada disso e depois esta situação acabou virando um momento de descontração logo após o susto, e foi nessa hora que foi feito o vídeo aqui postado.
Fica mais um alerta, todo cuidado é pouco, acidentes acontecem, mas é preciso tomar cuidados que diminuam a possibilidade de ocorrer um, a passagem por pontes sempre merece uma atenção especial, ainda que de carro. E no caso dessa ponte, o perigo é grande , pois tem várias partes com grande desnível, se estiver alta velocidade e o pneu passar de lado pela saliência, perde-se fácil o controle da bike.
Isso também já aconteceu comigo quando depois de uma longa e íngreme descida, ao passar com velocidade pela ponte da estrada do saltinho, muito parecida com esta em Álvaro de Carvalho, a bike deu um solavanco ao passar pelo desnível, perdi a frente, e assim que a bike atravessou desequilibradamente pela ponte, foi com tudo para um lado e bateu forte em um barranco, o que entortou muito a roda, só que poderia ter sido pior se tivesse caído da ponte.
Los Angeles é uma grande cidade do sul da Califórnia e também muito conhecida como o centro da indústria de cinema e televisão dos Estados Unidos. Em busca do famoso letreiro de Hollywood, minha primeira conexão Piramba X Califórnia parecia um sonho até o momento, mas logo se tornou uma realidade.
O Caminho me convidava a fazer um trekking ou uma hiking como é chamada aqui, me fazendo relembrar os bons tempos de trilhas na saudosa cidade de Garça.
O que mais me chamou a atenção foi que todos os lugares que eu olhava, eu via uma paisagem diferente e muito bonita, uma sensação de paz e reenergização.
Minha primeira aventura percorreu os caminhos daquela trilha da famosa montanha do letreiro de Hollywood, Mount Lee, uma experiência muito recompensadora a medida que subia o trajeto que me parecia ir ao encontro do Letreiro.
Assista ao Primeiro Conexão Piramba Califórnia e se gostar, já sabe!!! Compartilhe!!
Dia 27/12/2019 foi veiculado no programa Balanço Geral do interior, exibido pela TV Record e dentro da série “Expedição ao Interior”, uma reportagem que trata da nossa querida cidade de Garça-SP, muito estimada pelo Piramba MTB, pois é ela que proporciona as iradas trilhas e as belas cachoeiras que tanto desfrutamos.
Logo, esta matéria de TV que enaltece os atributos turísticos do município, foi motivo de grande alegria para nós. Ainda mais, porque sempre batemos na tecla do grande potencial de ecoturismo que é subestimado no local, tamanha são as beleza naturais que existem escondidas em seus diversos vales e grotões.
Tem mais, contribuímos em um pequeno trecho do vídeo em que nosso grande amigo Pirambeiro Vicente Concessa é entrevistado e ao fundo aparecem outros pirambeiros com suas magrelas em seu habitat natural. A breve participação do Piramba MTB surge a partir dos 5 minutos do vídeo.
Vale a pena conferir toda a matéria que mostra a tranquilidade do Jardim Japonês, a beleza do Bosque das Cerejeiras, e os atrativos do Lago Artificial J. K. Willians como um todo, tem ainda o encanto do Hipismo com provas do tambor e as cavalgadas em meio a natureza.
Isso não é tudo, aqui também é lugar de muitas trilhas e ao menos 80 cachoeiras para quem quiser se aventurar em algo mais radical, só o Piramba MTB já visitou e registrou cerca de 40 na região e depois consolidou essas informações no mapa abaixo. Nessa questão, a mãe natureza foi muito generosa com Garça e seu entorno. E vou além, existe ainda um outro atrativo local que vem despertando interesse, é a observação de aves, pois para quem gosta do tema a região é um prato cheio.
E não é só, tem também várias florestas, desde de mata atlântica, de mogno africano, de eucaliptos e seringueiras, e ainda muitos cafezais espalhados. Sem contar o potencial para explorar a rica história do município ligada a cultura cafeeira, e o legado deixado em várias de suas tradicionais fazendas de Café. É uma região muito associada a esta cultura, e um lugar em que 80% de sua produção é voltada para exportação do café tipo arábica, considerado superior.
Assim, alguns cafeicultores de Garça já trabalham para fazer cafés especiais, e também para o reconhecimento de identidade geográfica para agregar valor ao produto local, e assim quem sabe se tornar uma referência no tema. Pensando mais longe, porque não criar uma Rota do Café, para visitar as belas plantações, as antigas fazendas e quem sabe também ter estrutura para degustar cafés nobres.
Não é algo impossível, pelo contrário, e isso poderia ser uma boa forma do município alavancar sua economia, tanto ao agregar maior valor ao Café produzido aqui, como também com o Ecoturismo e o Turismo Rural, se fizer um elo entre essas duas coisas com sustentabilidade, Garça só tem a ganhar.
Um ótimo ANO NOVO a todos com muita saúde e paz sobretudo, e que as realizações e alegrias se multipliquem, sempre com muito respeito a vida, ao meio ambiente e as pessoas. Para o Piramba MTB que seja um ano de muita atividade, com muito pedal, fortalecimento das amizades e bastante contato com a natureza.