Esta é uma cachoeira de potencial turístico cuja entrada para chegar até lá, fica a beira da rodovia entre Garça e Álvaro de Carvalho. Neste dia, logo que chegamos próximo ao curso do rio, nos deparamos com um instrutor de Rapel e mais um jovem, que acabavam de voltar da prática deste esporte radical. Realmente, esta cachoeira tem pontencial para o turismo, pois a água é limpa, tem vário poços de variados tamanhos para banho, é ótima para descer de rapel e tem um vista do alto da cachoeira tão magnífica que parece até mentira. Um lugar especial, cujo horizonte induz a uma reflexão que leva a compreender que somos um grãozinho de areia na vasta imensidão desse mundo afora.
A única resalva a fazer, não é quanto a cachoeira, mas sim em relação ao caminho para chegar até lá, que não deve agradar aos amantes da moutain bike, pois, a estrada que liga os municípios de Garça a Álvaro de Carvalho, além de ser de asfalto, é de faixa simples e sem acostamento. Não há vias alternativas, e nos finais de semana passam muitos carros e nem todos respeitam a distância legal de 1 metro e meio prevista no código de trânsito quando da ultrapassagem (art. 201), isto torna um pouco perigoso o pedal, mas não a ponto de deixar de ir para a sempre saudosa e mágica Cachoeira dos Escravos.
Churrasquinho a beira da cacheoeira, mas com todo respeito ao meio ambiente. De vez quando comsumir mais calorias do que gastar, faz bem, desde que seja em prol da amizade e integração social, como foi o caso. A bicicleta e a cachoeira foram só um detalhe, poque as boas rodas de conversa foram as protagonistas deste dia.
Simplismente…CASCATONA, as imagens falam por si, indescritível. E para temperar a trilha com um gostinho de aventura, teve um tombo cordial, uma jovem e desconfiada cobra cascavel, umas aranhas com cara de poucos amigos, um obstáculo no percurso do rio que não existia, para enfim chegarmos na sempre recompensadora, e uma das mais altas e impressionantes cachoeira de Garça, quiça a maior de todas.
Porém, chegar na Cascatona não é das tarefas mais simples, além de um tortuoso caminho na ida, também tem que gostar de um trekking, pois é preciso andar uma parte seguindo um riozinho até a queda da água. A volta é repleta de subidas, e é bom ficar esperto com os animais peçonhentos no caminho. Eles estão por aí, nunca se sabe quando se dará um encontro e se ele será amistoso. Mas, graças a Deus chegamos todos sãos e salvos, apenas com algumas dores musculares, arranhões, no máximo um micuim. Saímos no lucro, não podemos reclamar, pedal para lá de bem sucedido.
Este pico é realmente incrível, incrivelmente perto da cidade, e infelizmente, pouco conhecido da maioria dos moradores de Garça-SP. Esta cachoeira de paisagem e horizonte cinematográficos, esta situada entre a última Rua que é a ‘F’ do bairro de chácaras da Adrianita e a Fazenda Canaã.
A distância deste lugar para o centro de Garça é de menos de 5Km, mas nesta trilha o pedal é o que menos fadiga, carregar a bike andando no curso do rio, pedalar em terreno precipitado de pastos, subir morro, ser arranhado por galhos ou espinhos e ainda levar muitas picadas de borrachudos ou até mesmo carrapatos (Micuim), tudo isso acaba cansando muito mais do que o pedal propriamente dito.
Mas ao final, todo o esforço vale a pena, pois a retribuição é poder curtir um horizonte esculpido pela fecunda natureza divina que mostra claramente aos homens, que por mais avançada que seja a intervenção humana e suas obras monumentais, nada do que foi talhado pelos homens, chega aos pés das obras e paisagens que levam a assinatura de Deus. Aliás, essa esplendorosa natureza que nos rodeia, passa na maioria das vezes despercebida.
Por tudo isso, o primeiro passo é ter a consciência de que existe uma natureza vigorosa e exuberante que apesar de muitas vezes não estar a nossa vista, está muito próxima. Só assim podemos criar um ambiente propício para a preservação de toda essa beleza e diversidade natural que existe em nossas cidades. Como seria possível reivindicar uma política ambiental sustentável e preservacionista, se não sabemos ao menos a riqueza da fauna e flora que existe a nossa volta?????
É por isso, e por muitos outros motivos que este Blog existe, e muitas fotografias e vídeos são registrados pela lente do Piramba MTB, pois é preciso divulgar as imagens, para tonar de conhecimento da população, mesmo que a conta gotas, o que existe de rico a preservar na natureza profícua do município de Garça e região. Como é possível querer preservar o que não existe? Ou melhor, o que não sabemos que existe?
Pedal animal do Piramba MTB com a Galera de Bauru trazidos pelo inestimável amigo Thiago Zancopé. Foram 60 Km de muito suor, história, belas paisagens e um banho de cachoeira para finalizar e coroar este dia de Pedal para lá de especial.
Este monumento natural conhecido como Dedo de Deus ou Torre de Pedra, situa-se próximo as cidades de Lupércio, Ocauçu e Marília, mas precisamente está localizado em território pertencente ao distrito de Nova Colúmbia que por sua vez faz parte do Município de Ocauçu.
Esta pedra monumental parece ter sido talhada por um exímio artesão, e é também intrigante, pois é uma visão inusitada se deparar com uma torre de pedra totalmente desprendida do imenso rochedo que existe ao lado, o que indica que originalmente deveriam ser uma coisa só. A pergunta é, quais fenômenos naturais poderiam ser os responsáveis pelo feito, que mecanismos naturais delinearam a sua forma? Pois apenas dizer que é ação do vento e da chuva de forma genérica, não ajuda elucidar a questão.
Ao redor do Dedo de Deus, existem também lugares belíssimos, com uma topografia privilegiada, próximo a uma serra muito bonita, com rios, estradas de terras quase desertas, lugares para lá de tranquilo. Existem por lá, várias e boas trilhas para pedalar, há dois caminhos que levam para Marília, um outro em direção a Ocauçu, entre outras bifurcações e estradas paralelas. Um prato cheio para os amantes da natureza e de mountain bike.
Uma grata surpresa foi perceber que as encostas, e topos de morros, tinham sua vegetação bem preservada, muito diferente do que estamos acostumados a ver na grande maioria das zonas rurais da região. Lugares estes que cederam áreas que deveriam ser de preservação permanente para cultivo em sua maioria de café, ou para formação de pasto. Infelizmente esta prática não tem beneficiado ninguém, pois muitas vezes o proprietário da terra deixa de utilizar a área, em razão de erosões ou desbarrancamento, ficando apenas o dano ambiental e um espaço improdutivo.
Este pedal vale mais do que a pena encarar, há varias opções de estradas e muitos lugares a se explorar, paisagens que parecem uma verdadeira pintura, descidas longas e bem inclinadas em que a bike chega a perigosas velocidades. Também tem uma área chamada de Mirante, onde existe umas fazendas que levam este nome, é um lugar com uma vista peculiar da região por ser alta e uma vista com um horizonte a perder de vista da bela serra, a estrada para chegar até lá tem bastante areia, mas ainda assim merece uma conferida.
Ao final foram aproximados 55 km muito bem pedalados e recomendo a todos, é possível percorrer quantos Kms quiser, conforme a sede de pedal, pois o legal em Nova Columbia, é fazer vários trechos de diferentes estradas ao gosto do ciclista e assim, tentar conhecer um pouco de tudo há de interessante por aquelas redondezas.
Esta trilha percorre os arredores da Fazenda Igurê em sua extremidade, já em seu trecho pertencente ao território do Municipio de Gália. O pedal tem de tudo um pouco, boas e inclinadas descidas, algumas subidas, terrenos acidentados, grama, terra e areia. As Paisagens vão de flores de primavera a represas, cafezais a perder de vista, floresta de eucaliptos e seringueiras, e tudo isso culmina para um pedal para lá de agradável de se fazer.
Ao final, chega-se a um rio, próximo a estrada de terra do saltinho que vai de Garça a Gália. A margem do rio tem uma pequena área de areia branca que asemelha a uma de praia. Um lugar bem escondido e tranquilo para se banhar e apreciar a beleza ao redor.A volta foi no escuro, passando pela igreja por dentro da Fazenda Igurê.
E um detalhe interessante foi que saímos em 5 pirambeiros, mas logo no começo tivemos uma baixa porcausa de um rompimento do cabo de aço responsável pela troca de marchas da bike que impediu nosso amigo ir em frente. Porém, voltamos do pedal com os mesmos 5 ciclistas, pois nosso grupo ganhou uma adesão de um ciclista que deparamos e conhecemos no meio da trilha, logo no início, e em instantes, já parecia que éramos amigos desde de criancinha.
Fazer trilha de Mountain Bike também é oportunidade não só de aprofundar amizades como também de fazer novas amizades, e assim somar a este grupo de pessoas obsecadas por uma aventura ciclistica em pirambeiras e com belas paisagens ao redor.
Rudi Arena
O primeiro vídeo 3D do PirambaMTB(Celular do Vicente)
ATENÇÂO: para desativar o 3D clique no ícone “3D” na barra do video e em seguida clicar em “desativar modo 3D”.
Produzido e editado com um LG 3D max 720.
Esta trilha sai de Garça, segue até entrar no distrito de Jafa e depois tem que pegar uma estrada de terra atrás da Igreja, logo em seguida existe uma longa e íngreme descida, acredito que seja a maior ladeira de Garça e por isso, a adrenalina é eletrizante. Basta parar de brecar que a bike chega a uma velocidade emocionante e perigosa. Pena que assim, fica difícil para apreciar as belas paisagens de serra ao redor, que são um estímulo a mais para encarar esse rolê. Vale mesmo a pena. Só não vale tomar um chão, é bom nem imaginar o estrago.
Quando termina a descida, chega-se no ponto de mais baixo da trilha, é a ponte de concreto do Rio da Garça. Em seguida, começa um bom trecho de subidas, não tão inclinado como foi a descida, mas por ser bem longa, acaba sendo um pouco cansativa. Para alívio, logo aparece uma venda, onde pudemos tomar uma tubaína gelada e nos preparar para o último trecho da trilha, que é bem mais suave, pois o final do estradão desemboca em estrada de asfalto que nos leva de volta a Garça. Escurece, e o pedal começa a chegar ao fim. O percurso total foi de pouco mais de 40 km. Fica registrado um agradecimento especial a São Pedro que mandou chuva e diminuiu o chato areião característico do lugar.
Cachoeira situada na Fazenda Cascata em Garça-SP, o pedal é de cerca de 20 km no total, o acesso mais fácil é através da estrada de terra que vai para a Corredeira, as margens da rodovia Garça-Álvaro de Carvalho. Não dá para chegar com a bike até a cachoeira, pois é preciso descer uma mata fechada em terreno íngrime na qual não há trilha. Mas sempre vale a pena o pedal, e neste dia não foi diferente, para variar, no final fomos comtemplados com um pôr do sol espetacular.
Este lugar é realmente incrível, ele é extremamente próximo da cidade, basta começar a descer a estrada da bomba do SAAE e antes de chegar no chão de paralelepípedo, é preciso sair da estrada e pegar os trios de bois do pasto a direita de quem está descendo. Embora curto o giro, ele é feito todo na pirambeira, e por isso a dificuldade de pedalar é grande, seja pelo terreno demasiadamente acidentado ou por ter trechos extremamente íngremes, em que é preciso carregar a bike morro acima. Assim, mais uma vez gostaria de reforçar a ideia de que a kilometragem do pedal não indica necessariamente o grau de dificuldade, pois são muitas as variáveis que devem ser levadas em conta.
O melhor desta trilha é poder pedalar e ao mesmo tempo desfrutar de um amplo e sublime horizonte, o que dá uma sensação de uma liberdade indescritível. O tempo todo o visual é belo e temos uma visão privilegiada da topografia do local. Infelizmente a umidade do lugar embaçou a lente da câmera e prejudicou o registro das imagens do vídeo abaixo, mesmo assim, dá para perceber a beleza e a dificuldade de se pedalar. A umidade é normal ali, pois há muitas nascentes e que estão sendo respeitadas suas margens que estão desprotegidas e expostas, porque não há mata ciliar alguma, o pasto tomou conta de tudo. Assim, o Córrego do Barreiro que fornece a água que chega nas residências da cidade de Garça e é alimentado por estas nascentes, sente o problema com a diminuição do volume de água e assoreamento de suas margens. Logo, podemos concluir que a negligência com o meio ambiente que parece nada ter a ver com a gente, tem sim, pois está ligado diretamente a qualidade da água que nos é fornecida, o reflexo pode ser sentido na prática.
No dia que foi feito as imagens não foi possível registrar os tucanos que assiduamente aparecem por ali e deu nome a trilha, mas eles não deram o ar da graça para contemplação e alegria nossa.Tudo bem, eles já apareceram ali diversas vezes, fica quem sabe para a próxima vez, mas de qualquer maneira, só o fato de tucanos serem vistos tão perto da cidade já demonstra a força e resistência da natureza face todas as ações dos homens que destroem o habitat natural dos animais na procura obsessiva majorar seus ganhos imediatos, mesmo que haja comprometimento com seus ganhos de meio a longo prazo.
Esta trilha é umas das melhores maneiras para chegar até Gália, pois possibilita passar pelos mais diferentes terrenos e encarar grandes descidas, subidas, grama, terra, asfalto, e não ter a companhia de carros a maior parte do tempo também colabora para um pedal mais agradável. Por tudo isso que Gália é um dos caminhos preferidos para os praticantes de MTB da cidade de Garça, pois são muitas as vias disponíveis para ir de Garça a Gália, como a rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, a estrada de afasto pela venda seca, a estrada de terra do Saltinho, somando a isso, tem a estrada da companhia inglesa e também várias trilhas por dentro de fazendas, que passa por meio de cafezais, eucaliptos, seringueiras, pastos, matas, etc. Isso tudo é um prato cheio para quem curte MTB, ainda mais que pode fazer sempre um caminho diferente na ida e na volta, aumentar ou encurtar o pedal conforme o contexto do momento.
Neste pedal, tomamos uma tubaína em Gália e voltamos pela Fazenda Dinamérica, nos banhamos em um pequeno rio que corta a propriedade e depois de muita subida e pirambeira, voltamos para Garça, um tanto cansado. Apesar do pedal ter sido de pouco mais de 40 km, as fortes subidas, os inóspitos terrenos percorridos e o ritmo acelerado do pedal, cansa, mais um cansaço gostoso, com uma agradável sensação de mais um pedal realizado com êxito. Ops, êxito mesmo seria se todos os 08 ciclistas que partiram para Gália tivessem voltados pedalando, mas isso não foi possível, porque uma uma das bikes quebrou no centro de Gália, e sem concerto, nosso companheiro de pedal precisou ter que ser resgatado por um veículo de quatro rodas. Realmente, foi uma pena, mas o pedal não podia parar, e não parou, que o ciclismo continue a cada dia ganhando mais adeptos, seja para andar de speed no asfalto, ou de MTB na terra, ou para fins de mobilidade urbana, que as duas rodas sem combustão ganhe o valor e respeito que merece.
Para chegar neste lugar, é preciso pegar uma estrada de terra atrás do distrito industrial de Garça e segui-la até o fim do caminho, então chega na fazenda que tem um mata burro na entrada. Esta propriedade pertencia a uma conhecida figura da sociedade Garcense, que por sinal seu nome foi associado a cachoeira, uma vez que quando proprietário construiu uma ponte e cimentou um caminho para chegar de carro até embaixo da cachoeira, mais cômodo que isso impossível. Nesta época, ela era bastante visitada, ao contrário de hoje.
Mas a natureza tem seus caprichos e uma força muitas vezes menosprezada pela mente humana, razão pela qual o que um dia o homem criou, a natureza tomou de volta com a naturalidade que lhe é característica. Assim, a ponte de madeira que um dia existiu se foi, logo, é preciso passar a pé por um longo brejo em que a água chega pela cintura e não possui uma cor e cheiro agradável. A maior parte da área cimentada também desapareceu, mas nada que nos desanimou a chegar ao nosso destino final, pelo contrário, tudo isso só enriqueceu a natureza e o rolê ao acrescentar um toque de dificuldade que dá pitada a mais de aventura ao pedal.
A trilha dentro da fazenda envolve uma descida extremamente íngreme que nos leva até o nível mais baixo de um lindo vale que fica entre a fronteira da zona rural de Garça-sp e o bairro Itiratupã do distrito de Jafa. O percurso total é curto, de cerca de 15 KM, mas isso não diz muita coisa, pois na volta é preciso encarar uma cansativa e íngreme subida, que é obviamente muito difícil de subir pedalando, mas não impossível, um desafio e tanto para pernas, músculo e pulmões.
O melhor de tudo isso é chegar na cachoeira escondida em meio a um estreito caminho talhado na mata atlântica sobrevivente daquela região, sua água é cristalina, muito pura mesmo, como é difícil de ser encontrada, também, é proveniente de uma nascente próxima dali, razão pela qual o volume de água não é tão grande, porém, em compensação ela é bem gelada, por isso bem refrescante e sua queda é bela, pois caí de grandes alturas, o suficiente para se banhar com gosto e satisfação. Qualquer esforço e vicissitude não foi em vão, a beleza e o banho de cachoeira foi uma recompensa para lá de generosa para quem se atreveu a fazer esta trilha.
Este pedal apesar de curto, não deixa se fazer ciclista suar, e é uma trilha muito tranquila e prazerosa para pedalar. A trilha começa em uma estradinha de terra atrás do Bosque Municipal de Garça-SP até pegar em uma bifurcação que leva em direção aos vales que existem naquela direção. Porém, antes de chegar a descer o vale, é preciso pegar um trio de boi a esquerda até deparar com as águas de um pequeno rio, que deve ser seguido rio abaixo por alguns metros até chegar na cachoeira. Tudo isso é feito em cerca de 10 ou 15 minutos e a distância da cidade é de cerca 2 a 3 km, um belo lugar, que possui uma visão privilegiada da natureza e com direito a um banho de cachoeira de água limpa, mas que dependendo do dia pode estar com areia, consequência do processo de assoreamento decorrente da ausência de mata ciliar em alguns trechos do curso do rio, o que aliás, é muito comum não só nesta região, mas no Brasil inteiro.
Após a pausa para se refrescar na cachoeira, é hora de seguir o pedal, e para não voltar pelo mesmo lugar, a opção é seguir costeando os vales a esquerda, pois escapar das subidas não é possível por nenhum caminho, é o preço que a cachoeira cobra, então seguimos em frente, passamos por uma represa, andamos por umas ruas de café até chegar na estrada de terra da Bomba do SAEE que nos levou de volta a cidade. Pedal leve, curto e rápido, mas que proporciona belas paisagens, cachoeira, e é de fácil acesso. Abaixo, segue dois vídeos da mesma trilha, mas em dias diferentes, aproveito para agradecer o Thiago Guimarães, vulgo Bulho, pela bela edição do vídeo da trilha feita dia 23/02/2013. O outro vídeo é de 21-01/2013.
Além de ter os benefícios que pedalar proporciona, fazer trilhas mais próximo de matas e rios, torna ainda mais gratificante esta atividade física, pois proporciona a oportunidade de admirar essas belas aves em seus habitats naturais. Neste ambiente elas desfrutam da liberdade que muitas aves que vivem em cativeiro não tem, pois infelizmente, vivem apenas para contemplação e satisfação de seus proprietários.
Sem dúvida alguma, uma ave de natureza silvestre que não foi domesticada, assim como qualquer ave em regra, deve ter o direito de voar. O fato destes animais terem asas, demonstra que voar é uma função essencial para a vida das aves. Assim, ver uma ave presa, por mais bela que seja, é sempre uma cena mais triste se comparar com a magia que é vê-la em plena liberdade, dona de seu destino, desfilando céu afora toda sua agilidade e exuberância que lhes são peculiares.
Rudi Arena
Maracanã-verdadeira
Este slideshow necessita de JavaScript.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Estado de conservação :Quase ameaçada (IUCN 3.1)
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem:Psittaciformes
Família: Psittacidae
Género: Ara
Espécie: A. maracana
Nome binomial
Ara maracana
Vieillot, 1816
Sinónimos: Primolius maracana
A maracanã-verdadeira (Ara maracana) é um maracanã encontrado em beira de matas e buritizais, do estado brasileiro do Maranhão até o Paraguai e a Argentina. A espécie mede cerca de 41 cm de comprimento, fronte, parte do dorso e barriga vermelhas, face superior da cauda ferrugínea, face nua amarelo-clara, anel perioftálmico branco e bico negro. Também é conhecida pelos nomes de arara-pequena, ararinha, maracanã, mulata-maracanã e papagaio-de-cara-branca.
Dieta: São frugívoras. Há pouca informação sobre a dieta no habitat natural.
Reprodução: A época de nidificação depende da localização geográfica. A postura é de três ovos, cuja incubação dura 26 a 27 dias e é realizada apenas pela fêmea. As crias são altriciais (totalmente dependentes dos pais durante os primeiros tempos de vida). Os juvenis abandonam o ninho depois dos 70 dias de idade.
O Pica-pau-de-topete-vermelho (Campephilus melanoleucos) é um grande pica-pau da ordem Piciforme e da família Picidae. Conhecido também como Pica-pau-de-garganta-preta. Encontra-se desde o sul do Panamá até o norte da Argentina e em Trinidad.
Características
É um pica-pau grande e tem aproximadamente 36 cm de comprimento e 250 gramas. O macho possui a cabeça avermelhada, com uma mancha branca na base do bico e a fêmea apresenta o alto e a parte de trás da cabeça pretos e uma larga faixa branca entre os olhos e a base do bico.
Alimentação
Alimentam-se de larvas de insetos que vivem escondidos atrás de cascas de ávores mortas. Também comem frutos.
Reprodução
Assim como todos os animais, possui reprodução sexuada. Põe 2 ovos.
Hábitos
Vivem aos pares ou em grupos de até 5 indivíduos. Comum em florestas ralas de regiões campestres, capoeiras, palmais e florestas de galeria e de várzea. Fazem ninho em buracos altos nos troncos.
Esta é uma Fazenda que se propõe a ser de Eco-Turismo. Chegamos lá a princípio apenas para almoçar, mas não era possível pagar apenas o almoço, então desembolsamos os R$38,00 solicitados que incluía além do almoço, passeios pelas cachoeiras, piscina,entre outras coisas.
Apesar do lugar ser muito bonito, o que quebra um pouco o encanto é o tamanho das intervenções realizadas no curso do pequeno rio que passa pela propriedade. Ver grande parte do fundo do rio concretado, com um grande sistema de engrenagens para aumentar ou diminuir a vazão da água conforme conveniência do proprietário foi realmente chocante, assim como tomar um banho de cachoeira e sentir que seus pés estão sob um concreto e não areia ou pedra como é natural.
Acredito que é tolerável fazer pequenas intervenções para facilitar a acessibilidade de pessoas que não poderiam chegar até a cachoeira pelas dificuldades naturais existem, mas no caso, houve um exagero desnecessário, pois as obras dos homens acabaram ofuscando a beleza natural do lugar e um dia, a natureza pode cobrar o preço por tamanho desrespeito. Para uma propriedade que se julga ecologicamente correta e vende isso a seus turistas, não caiu nada bem modificar tanto assim o que a natureza fez.
A fazenda também possui, alguns animais em cativeiro, como tucano e jabuti, e ainda tem uma pequena exposição de objetos antigos que são interessantes. Apesar da decepção por tanto concreto junto a natureza, valeu a pena a visita a Fazenda, seja pelo almoço muito bom de comida no fogão a lenha ou pelo banho de cachoeira, mas a indignação com tanto concreto demorou para passar.
As maioria das imagens foram gravadas a margem da rodovia federal, BR-153 em um trecho de serra na cidade de Lupércio-SP, também conhecida como rodovia da morte, ela é famosa por seus acidentes e o pesado trânsito de caminhões. Por falar em morte, andar a beira de um precipício enorme, com caminhões passando a todo momento lá embaixo não é uma sensação mão muito agradável, é como se morte estivesse literalmente ao lado, pois um pequeno deslize em direção da rodovia, seria certamente letal.
A visão lá de cima é maravilhosa, realmente só a vista do horizonte já foi muito gratificante, mas o medo também não deu o ar da graça, pois o lugar parece querer sempre mostrar como somos vulneráveis. Assim, além da visão peculiar que o pico proporciona, ficou ainda a reflexão da fragilidade do corpo humano.
Véspera de ano-novo é dia pedalar também, por que não? E o destino foi uma bela e escondida cachoeira da Fazenda Cascata. Apesar de ser perto da cidade, a 11 km de distância da cidade de Garça-SP, ter água limpa e a cachoeira ter um ambiente agradável e uma queda de água revigorante. Nunca vi ali sinal de pessoas, alguém que tenha ido até lá ou que já tenha ao menos ouvido falar dela. É preciso dizer porém, que ela apesar de perto não é tão acessível, ainda mais atualmente, que o pasto em volta não tem mais rebanho bovino, logo, não tem mais o trio de bois para chegar até próximo a cachoeira. Só retou então ter que encarar um pasto com grama alta, difícil de pedalar e mais adiante, um um mato bem alto para atravessar, sem contar que para descer, além de ser ingrime, não tem picada, é preciso levar o mato no peito, mas sempre vale a pena a recompensa. Ainda mais neste dia, que pudemos constatar que a água da cachoeira estava limpa e cristalina, como nunca havíamos vistos. Nem precisa falar que o lugar é tranquilo, né? Mais ainda, porque, infelizmente os macacos não deram o ar da graça como da última vez que lá estivemos. Entretanto, ao menos um belo passarinho vermelho apareceu para colorir e alegrar o ambiente, tanto na entrada da mata da cachoeira quanto na saída desta, ele estava só de butuca, pousado inerte na grama, observando o seu redor. Acredito que esta ave seja um Surucuá-de-Barriga Vermelha (Trogon Curucui), mas como não sou um Ornintólogo, vai saber qual espécie é esta, pois nossa fauna é farta e normalmente, não temos a mínima dimensão de toda a riqueza animal que está a nossa volta.