Gália por Trilhas Alternativas

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Esta trilha é umas das melhores maneiras para chegar até Gália, pois possibilita passar pelos mais diferentes terrenos e encarar grandes descidas, subidas, grama, terra, asfalto, e  não ter a companhia de carros a maior parte do tempo também colabora para um pedal mais agradável. Por tudo isso que Gália é um dos caminhos preferidos para os praticantes de MTB da cidade de Garça, pois são muitas as vias disponíveis para ir de Garça a Gália, como a rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, a estrada de afasto pela venda seca, a estrada de terra do Saltinho, somando a isso, tem a estrada da companhia inglesa e também várias trilhas por dentro de fazendas, que passa por meio de cafezais, eucaliptos, seringueiras, pastos, matas, etc. Isso tudo é um prato cheio para quem curte MTB, ainda mais que pode fazer sempre um caminho diferente na ida e na volta, aumentar ou encurtar o pedal conforme o contexto do momento.

Neste pedal, tomamos uma tubaína em Gália e voltamos pela Fazenda Dinamérica, nos banhamos em um  pequeno rio que corta a propriedade  e depois de muita subida e pirambeira, voltamos para Garça, um tanto cansado. Apesar do pedal ter sido de pouco mais de 40 km, as fortes subidas, os inóspitos terrenos percorridos e o ritmo acelerado do pedal,  cansa, mais um cansaço gostoso, com uma agradável sensação de mais um pedal realizado com êxito. Ops, êxito mesmo seria se todos os 08 ciclistas que partiram para Gália tivessem voltados pedalando, mas isso não foi possível, porque uma uma das bikes quebrou no centro de Gália, e sem concerto, nosso companheiro de pedal precisou ter que ser resgatado por um veículo de quatro rodas. Realmente, foi uma pena, mas o pedal não podia parar, e não parou, que o ciclismo continue a cada dia ganhando mais adeptos, seja para andar de speed no asfalto, ou de MTB na terra, ou para fins de mobilidade urbana, que as duas rodas sem combustão ganhe o valor e respeito que merece.

Rudi Arena

2 thoughts on “Gália por Trilhas Alternativas

  1. Fiquei emocionado, ao descobri-los. Nasci na fazenda “Companhia Inglesa”, em 1946.
    Meus pais mudaram para São Paulo um ano após meu nascimento.
    Retornei a fazenda quando tinha 14 anos em companhia de meu avo Emilio Marangão.
    Portanto, passaram-se mais de 50 anos e, descubro agora, o maravilhoso mundo em que vocês vivem.
    mande tudo que puder para que possa matar saudades da terra natal
    Atenciosamente
    Nestor Edoson Marangão

    • Obrigado pela visita e pelo comentário Nestor. É incrível como os posts sobre a Cia Inglesa rendem visitas e comentários.São pessoas que nasceram ou viveram nesse local e que tem muita saudade daquela época. Nós passamos de bicicleta na Igreja principalmente sentimos a história. Uma pena, porém, o estado em que ela se encontra. Seria ótimo se os que, de alguma forma fizeram parte dessa história, pudessem contribuir para a restauração desse local. Oxalá um dia isso aconteça. abraço!

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