Para iniciarmos o NOVO quadro do nosso site Piramba MTB, Vamos colocar um vídeo mostrando aos nossos amigos “Pirambeiros” de plantão, como que é fácil andar de bicicleta.
A seguir como pular uma porteira em apenas alguns segundos!
Mata da igurê é sempre a mata da Igurê, ou seja, um pedal que apesar de tradicional e frequente, nunca enjôa fazer novamente. É sempre muito bom pedalar por uma trilha que corta uma mata atlântica remanescente e ainda por cima finaliza com uma cachoeira já é um tanto cativante. O caminho nunca está igual, porque a natureza sempre muda,e cada dia surgem novos obstáculos naturais, o que acaba dando um gostinho a mais de aventura.
Porém, é preciso cuidado, são muitas armardilhas no caminho, tocos camuflados, buracos ou a vegetação que invade a caminho e nos obrigada a diminuir a velocidade de forma brusca e inesperada para evitar que nos machuquemos. Mesmo assim, acidentes as vezes acontecem , pois são os riscos inerentes às descidas rápidas em terreno acidentado e com muitos obstáculos pelo caminho, assim como, é o preço a se pagar pela adrenalina proporcionada.
Neste dois vídeos editados com irreverência peculiar do Thiago Bulho, tanto o noturno como o á luz do dia, é possível perceber a magia que existe de pedalar na mata, para sentí-la mesmo, só andando por ela. A noite então nem se fala, tem uma atmosfera diferenciada, é uma emoção diversa do que fazer qualquer outra trilha noturna, existe um clima sômbrio, os perigos são maiores pois a visão é restrita, além disso, ouvir os sons dos animais de hábitos noturnos na penumbra da noite dá um toque especial ao rolê.
Este foi um pedal um tanto cansativo, nem por isso menos prazeroso, os mais de 55 km enfrentados não significa muita coisa, pois o que faz o pedal ser mais pesado é o fato de ter que subir duas íngremes subidas de serra.
A trilha começa a ficar mais interessante e cheia de adrenalina, a partir de uma descida nervosa feita através de uma via de terra de Vera Cruz que segue até uma ponte na qual corre o rio da Garça por baixo. Em seguida, é preciso pegar a primeira e íngreme subida de serra que desemboca na estrada de terra da 09 de Julho, ali acabam as subidas e é o areião mostra sua mais áspera face.
No entanto, não por muito tempo, pois logo é preciso voltar para as subidas, desta vez, é o forte aclive de Jafa que deve ser encarado até avistar à distância a Igreja do distrito de Jafa e mais adiante chegar enfim chegarmos em Garça um tanto exaustos, com a gostosa sensação de missão cumprida.
Representando muito bem o ciclismo em cores verde e amarelo mundo a fora, está nosso amigo e conterrâneo, Philipp Muller, que apesar do nome, é brasileiríssimo e tem origem na Sentinela do Planalto, com muito orgulho que recebemos e curtimos esse vídeo gravado em New York City, ´Bike ride on 9W from NYC to Nyack and Back´, nas palavras do próprio Philipp na descrição deste vídeo postado em seu canal no youtube: http://www.youtube.com/user/phmuller.
Como bem disse nosso amigo Fausto, responsável pela gravação e edição deste vídeo, em um domingo qualquer foi gravada imagens da descida no primeiro trecho da pistinha do Piramba MTB, vale a pena uma conferir abaixo, ainda mais pela exímia edição da trilha sonora.
A intenção inicial deste pedal era chegar ao pé da Cachoeira da Araras e sentir a força da gravidade de sua queda, uma vez que a conhecíamos apenas por cima, mas o destino nos pregou uma peça. A trilha era inédita para a gente, por isso mesmo, dava um gosto especial de explorar o desconhecido, com a devida autorização do propretário é claro, o qual faço questão de agradecer pela gentileza, bem como pelo caseiro que também consentiu com a nossa entrada no local e nos deu a única e boa dica para chegarmos até a cachoeira, a referência era uma roda dágua ao longo de um rio próximo dali.
No entanto, o percurso se mostrou tortuoso, muitas dúvidas de qual caminho seria correto tomou conta do nosso grupo, depois de algumas tentativas frustradas que nos fizeram perder um precioso tempo, avistamos a cachoeira de longe e chegamos enfim a almejada roda dágua e seguimos o curso do rio em direção a cachoeira com aquela gostosa sensação de que o objetivo da missão estava próximo de ser atingido, até que uma abrupta queda dágua de poucos metros de angulo reto e transponível apenas por meio de Rapel, o que caiu como água fria para os pirambeiros deste dia.
Com o adiantado da hora, e o sol prestes a se pôr, era hora de recolher as coisas e seguir rumo de volta a nossas casas, não havia mais tempo para uma nova tentativa, tentar um caminho alternativo. Explorar o desconhecido no claro poderia ser uma aventura, no escuro, ganharia contorno de irresponsabilidade. Era o fim da Linha.
Apesar do pedal ter tido uma pontinha de frustração, conhecer novos lugares é sempre bacana e estimulante, ainda mais poder contemplar os belos paredões a vales da cidade de Garça por outros ângulos ainda não vistos por a gente, mas percebemos que a natureza impõe obstáculos para o acesso de seus locais mais nobres, o que não deixa de ser uma defesa em relação a intervenção do homem. Muito da dificuldade de se chegar até embaixo da Cachoeira das Araras, é a mata ciliar preservada ao redor que é bem fechada e por isso, prejudica a visão do horizonte, assim como andar no deste fragmento de mata atlantica. Uma feliz constatação.
Um lugar ótimo para pedalar e ao mesmo tempo curtir um visual incrível ao redor.
O dia em que gravamos o vídeo, foi de muita adrenalina, tombos e diversão, é só conferir abaixo!!!
Esta trilha tem um percurso total de cerca de 50 km com saída do centro de Garça e não precisa descer muito da bicicleta, basicamente todo em estrada ou trilha de chão, há apenas um curto trecho de asfalto da estrada vicinal de Itiratupã, mas logo após passar venda que existe a margem direita da estrada, é preciso entrar a esquerda em uma estrada de terra que leva a uma bela fazenda de gado que fica próximo a um vale que separa o distrito de Itiratupã pertencente ao município de Garça-SP e a cidade vizinha de Vera Cruz-SP.
Este caminho pode ser feito de carro, pois não há uma estrada liga Itiratupã a Vera Cruz, o único jeito é cortar pelo meio do pasto da fazenda, descer um vale em terreno acidentado, atravessar um rio, depois ainda subir o vale, até chegar em uma estrada de terra que leva a Vera Cruz e possui subidas íngremes envolta a uma deslumbrante paisagem de serra.
Ao chegar em Vera Cruz, paramos em um bar para tomar uma tubaína gelada, por sorte, o bar vendia até crepe suíço, uma delícia!!! Na volta, ainda fomos brindados com um lindo pôr do sol, para assim fechar com chave de ouro este dia de muito pedal e alegria, que só não foi completa por um motivo. A bela paisagem do fundo do vale e o rio com gramado ao redor e árvores secas, ao mesmo tempo que é bonito revela uma fato triste, toda mata ciliar foi devastada para dar lugar ao pasto e gerou um visível assoreamento do rio.
Nunca é demais ressaltar a importância das matas ciliares, elas são fundamentais para o equilíbrio do meio ambiente, oferece proteção ao solo, ajuda no volume de água, reduz o assoreamento e diminui a força da águas que chegam a rios, lagos e represas. Também é responsável por manter a qualidade da água e impedir ou amenizar que as águas sejam contaminadas com poluentes. Além de tudo isso, contribuem para a conservação da biodiversidade ao formarem corredores ecológicos que fornecem água, alimento e habitat as mais diversas espécies de nossa flauna; são barreiras naturais contra a proliferação de pragas e, durante seu crescimento, absorvem e fixam dióxido de carbono, um dos gases que mais contribuem pelas mudanças no clima que afeta o globo terrestre. É pouco ou quer mais?????
Esta é uma cachoeira de potencial turístico cuja entrada para chegar até lá, fica a beira da rodovia entre Garça e Álvaro de Carvalho. Neste dia, logo que chegamos próximo ao curso do rio, nos deparamos com um instrutor de Rapel e mais um jovem, que acabavam de voltar da prática deste esporte radical. Realmente, esta cachoeira tem pontencial para o turismo, pois a água é limpa, tem vário poços de variados tamanhos para banho, é ótima para descer de rapel e tem um vista do alto da cachoeira tão magnífica que parece até mentira. Um lugar especial, cujo horizonte induz a uma reflexão que leva a compreender que somos um grãozinho de areia na vasta imensidão desse mundo afora.
A única resalva a fazer, não é quanto a cachoeira, mas sim em relação ao caminho para chegar até lá, que não deve agradar aos amantes da moutain bike, pois, a estrada que liga os municípios de Garça a Álvaro de Carvalho, além de ser de asfalto, é de faixa simples e sem acostamento. Não há vias alternativas, e nos finais de semana passam muitos carros e nem todos respeitam a distância legal de 1 metro e meio prevista no código de trânsito quando da ultrapassagem (art. 201), isto torna um pouco perigoso o pedal, mas não a ponto de deixar de ir para a sempre saudosa e mágica Cachoeira dos Escravos.
Churrasquinho a beira da cacheoeira, mas com todo respeito ao meio ambiente. De vez quando comsumir mais calorias do que gastar, faz bem, desde que seja em prol da amizade e integração social, como foi o caso. A bicicleta e a cachoeira foram só um detalhe, poque as boas rodas de conversa foram as protagonistas deste dia.
Simplismente…CASCATONA, as imagens falam por si, indescritível. E para temperar a trilha com um gostinho de aventura, teve um tombo cordial, uma jovem e desconfiada cobra cascavel, umas aranhas com cara de poucos amigos, um obstáculo no percurso do rio que não existia, para enfim chegarmos na sempre recompensadora, e uma das mais altas e impressionantes cachoeira de Garça, quiça a maior de todas.
Porém, chegar na Cascatona não é das tarefas mais simples, além de um tortuoso caminho na ida, também tem que gostar de um trekking, pois é preciso andar uma parte seguindo um riozinho até a queda da água. A volta é repleta de subidas, e é bom ficar esperto com os animais peçonhentos no caminho. Eles estão por aí, nunca se sabe quando se dará um encontro e se ele será amistoso. Mas, graças a Deus chegamos todos sãos e salvos, apenas com algumas dores musculares, arranhões, no máximo um micuim. Saímos no lucro, não podemos reclamar, pedal para lá de bem sucedido.
Este pico é realmente incrível, incrivelmente perto da cidade, e infelizmente, pouco conhecido da maioria dos moradores de Garça-SP. Esta cachoeira de paisagem e horizonte cinematográficos, esta situada entre a última Rua que é a ‘F’ do bairro de chácaras da Adrianita e a Fazenda Canaã.
A distância deste lugar para o centro de Garça é de menos de 5Km, mas nesta trilha o pedal é o que menos fadiga, carregar a bike andando no curso do rio, pedalar em terreno precipitado de pastos, subir morro, ser arranhado por galhos ou espinhos e ainda levar muitas picadas de borrachudos ou até mesmo carrapatos (Micuim), tudo isso acaba cansando muito mais do que o pedal propriamente dito.
Mas ao final, todo o esforço vale a pena, pois a retribuição é poder curtir um horizonte esculpido pela fecunda natureza divina que mostra claramente aos homens, que por mais avançada que seja a intervenção humana e suas obras monumentais, nada do que foi talhado pelos homens, chega aos pés das obras e paisagens que levam a assinatura de Deus. Aliás, essa esplendorosa natureza que nos rodeia, passa na maioria das vezes despercebida.
Por tudo isso, o primeiro passo é ter a consciência de que existe uma natureza vigorosa e exuberante que apesar de muitas vezes não estar a nossa vista, está muito próxima. Só assim podemos criar um ambiente propício para a preservação de toda essa beleza e diversidade natural que existe em nossas cidades. Como seria possível reivindicar uma política ambiental sustentável e preservacionista, se não sabemos ao menos a riqueza da fauna e flora que existe a nossa volta?????
É por isso, e por muitos outros motivos que este Blog existe, e muitas fotografias e vídeos são registrados pela lente do Piramba MTB, pois é preciso divulgar as imagens, para tonar de conhecimento da população, mesmo que a conta gotas, o que existe de rico a preservar na natureza profícua do município de Garça e região. Como é possível querer preservar o que não existe? Ou melhor, o que não sabemos que existe?
Pedal animal do Piramba MTB com a Galera de Bauru trazidos pelo inestimável amigo Thiago Zancopé. Foram 60 Km de muito suor, história, belas paisagens e um banho de cachoeira para finalizar e coroar este dia de Pedal para lá de especial.
Este monumento natural conhecido como Dedo de Deus ou Torre de Pedra, situa-se próximo as cidades de Lupércio, Ocauçu e Marília, mas precisamente está localizado em território pertencente ao distrito de Nova Colúmbia que por sua vez faz parte do Município de Ocauçu.
Esta pedra monumental parece ter sido talhada por um exímio artesão, e é também intrigante, pois é uma visão inusitada se deparar com uma torre de pedra totalmente desprendida do imenso rochedo que existe ao lado, o que indica que originalmente deveriam ser uma coisa só. A pergunta é, quais fenômenos naturais poderiam ser os responsáveis pelo feito, que mecanismos naturais delinearam a sua forma? Pois apenas dizer que é ação do vento e da chuva de forma genérica, não ajuda elucidar a questão.
Ao redor do Dedo de Deus, existem também lugares belíssimos, com uma topografia privilegiada, próximo a uma serra muito bonita, com rios, estradas de terras quase desertas, lugares para lá de tranquilo. Existem por lá, várias e boas trilhas para pedalar, há dois caminhos que levam para Marília, um outro em direção a Ocauçu, entre outras bifurcações e estradas paralelas. Um prato cheio para os amantes da natureza e de mountain bike.
Uma grata surpresa foi perceber que as encostas, e topos de morros, tinham sua vegetação bem preservada, muito diferente do que estamos acostumados a ver na grande maioria das zonas rurais da região. Lugares estes que cederam áreas que deveriam ser de preservação permanente para cultivo em sua maioria de café, ou para formação de pasto. Infelizmente esta prática não tem beneficiado ninguém, pois muitas vezes o proprietário da terra deixa de utilizar a área, em razão de erosões ou desbarrancamento, ficando apenas o dano ambiental e um espaço improdutivo.
Este pedal vale mais do que a pena encarar, há varias opções de estradas e muitos lugares a se explorar, paisagens que parecem uma verdadeira pintura, descidas longas e bem inclinadas em que a bike chega a perigosas velocidades. Também tem uma área chamada de Mirante, onde existe umas fazendas que levam este nome, é um lugar com uma vista peculiar da região por ser alta e uma vista com um horizonte a perder de vista da bela serra, a estrada para chegar até lá tem bastante areia, mas ainda assim merece uma conferida.
Ao final foram aproximados 55 km muito bem pedalados e recomendo a todos, é possível percorrer quantos Kms quiser, conforme a sede de pedal, pois o legal em Nova Columbia, é fazer vários trechos de diferentes estradas ao gosto do ciclista e assim, tentar conhecer um pouco de tudo há de interessante por aquelas redondezas.
Esta trilha percorre os arredores da Fazenda Igurê em sua extremidade, já em seu trecho pertencente ao território do Municipio de Gália. O pedal tem de tudo um pouco, boas e inclinadas descidas, algumas subidas, terrenos acidentados, grama, terra e areia. As Paisagens vão de flores de primavera a represas, cafezais a perder de vista, floresta de eucaliptos e seringueiras, e tudo isso culmina para um pedal para lá de agradável de se fazer.
Ao final, chega-se a um rio, próximo a estrada de terra do saltinho que vai de Garça a Gália. A margem do rio tem uma pequena área de areia branca que asemelha a uma de praia. Um lugar bem escondido e tranquilo para se banhar e apreciar a beleza ao redor.A volta foi no escuro, passando pela igreja por dentro da Fazenda Igurê.
E um detalhe interessante foi que saímos em 5 pirambeiros, mas logo no começo tivemos uma baixa porcausa de um rompimento do cabo de aço responsável pela troca de marchas da bike que impediu nosso amigo ir em frente. Porém, voltamos do pedal com os mesmos 5 ciclistas, pois nosso grupo ganhou uma adesão de um ciclista que deparamos e conhecemos no meio da trilha, logo no início, e em instantes, já parecia que éramos amigos desde de criancinha.
Fazer trilha de Mountain Bike também é oportunidade não só de aprofundar amizades como também de fazer novas amizades, e assim somar a este grupo de pessoas obsecadas por uma aventura ciclistica em pirambeiras e com belas paisagens ao redor.
Rudi Arena
O primeiro vídeo 3D do PirambaMTB(Celular do Vicente)
ATENÇÂO: para desativar o 3D clique no ícone “3D” na barra do video e em seguida clicar em “desativar modo 3D”.
Produzido e editado com um LG 3D max 720.
Esta trilha sai de Garça, segue até entrar no distrito de Jafa e depois tem que pegar uma estrada de terra atrás da Igreja, logo em seguida existe uma longa e íngreme descida, acredito que seja a maior ladeira de Garça e por isso, a adrenalina é eletrizante. Basta parar de brecar que a bike chega a uma velocidade emocionante e perigosa. Pena que assim, fica difícil para apreciar as belas paisagens de serra ao redor, que são um estímulo a mais para encarar esse rolê. Vale mesmo a pena. Só não vale tomar um chão, é bom nem imaginar o estrago.
Quando termina a descida, chega-se no ponto de mais baixo da trilha, é a ponte de concreto do Rio da Garça. Em seguida, começa um bom trecho de subidas, não tão inclinado como foi a descida, mas por ser bem longa, acaba sendo um pouco cansativa. Para alívio, logo aparece uma venda, onde pudemos tomar uma tubaína gelada e nos preparar para o último trecho da trilha, que é bem mais suave, pois o final do estradão desemboca em estrada de asfalto que nos leva de volta a Garça. Escurece, e o pedal começa a chegar ao fim. O percurso total foi de pouco mais de 40 km. Fica registrado um agradecimento especial a São Pedro que mandou chuva e diminuiu o chato areião característico do lugar.
Cachoeira situada na Fazenda Cascata em Garça-SP, o pedal é de cerca de 20 km no total, o acesso mais fácil é através da estrada de terra que vai para a Corredeira, as margens da rodovia Garça-Álvaro de Carvalho. Não dá para chegar com a bike até a cachoeira, pois é preciso descer uma mata fechada em terreno íngrime na qual não há trilha. Mas sempre vale a pena o pedal, e neste dia não foi diferente, para variar, no final fomos comtemplados com um pôr do sol espetacular.