Mata da igurê é sempre a mata da Igurê, ou seja, um pedal que apesar de tradicional e frequente, nunca enjôa fazer novamente. É sempre muito bom pedalar por uma trilha que corta uma mata atlântica remanescente e ainda por cima finaliza com uma cachoeira já é um tanto cativante. O caminho nunca está igual, porque a natureza sempre muda,e cada dia surgem novos obstáculos naturais, o que acaba dando um gostinho a mais de aventura.
Porém, é preciso cuidado, são muitas armardilhas no caminho, tocos camuflados, buracos ou a vegetação que invade a caminho e nos obrigada a diminuir a velocidade de forma brusca e inesperada para evitar que nos machuquemos. Mesmo assim, acidentes as vezes acontecem , pois são os riscos inerentes às descidas rápidas em terreno acidentado e com muitos obstáculos pelo caminho, assim como, é o preço a se pagar pela adrenalina proporcionada.
Neste dois vídeos editados com irreverência peculiar do Thiago Bulho, tanto o noturno como o á luz do dia, é possível perceber a magia que existe de pedalar na mata, para sentí-la mesmo, só andando por ela. A noite então nem se fala, tem uma atmosfera diferenciada, é uma emoção diversa do que fazer qualquer outra trilha noturna, existe um clima sômbrio, os perigos são maiores pois a visão é restrita, além disso, ouvir os sons dos animais de hábitos noturnos na penumbra da noite dá um toque especial ao rolê.
Rudi Arena