O Percurso
O sábado começou com uma manhã bem fria, mas a temperatura já ficou mais amena, ótimo clima para pedalar mais de 100km. A saída foi de Garça, passando por Vera Cruz e Marília, de lá descemos a bela serra em direção ao distrito de Nova Colúmbia (Ocauçu-SP). Depois, atravessamos a BR-153 (Transbrasiliana) para seguir adiante, passamos por Lupércio, Alvinlândia, até voltar para Garça.
A União Pirambeira
O trabalho em equipe neste pedal foi fundamental para que chegássemos bem e fizéssemos todos o percurso em um ritmo legal, todos juntos e um pirambeiro apoiando o outro. E assim, não só o pedal de cada um se fortaleceu ainda mais para encarar os novos desafios, como também ajudou a estreitar ainda mais o vínculo de amizade entre nós.
O Areião
A pior parte do pedal, não foi a longa quilometragem, nem o sol do meio-dia, muito menos a forte subida que tem para chegar em Nova Colúmbia, mas sim os vários trechos de areião causado pelo tempo seco. Aí era preciso se esforçar muito e ainda assim, parecia que a bicicleta não saia do lugar. Mas se tudo fosse fácil perderia totalmente a graça também, faz parte do mountain bike, e é muito comum em nossa região.
Os Atrativos da Serra
De longe o trecho mais legal deste pedal é o da serra entre Marília e Nova Colúmbia, são paisagens de cair o queixo, paredões, muita mata ao redor da estrada, tem o pontilhão do rio do peixe, e também uma espécie de mini gruta, para os amantes do MTB, muitas descidas e subidas brutas e é claro, tem também o Dedo de Deus ou Torre de Pedra.
O Dedo de Deus
Este monumento natural fica na área rural de Nova Colúmbia, mas não muito longe dos municípios de Lupércio, Ocauçu e Marília. Esta grande pedra vertical desprendida do rochedo parece ter sido formada através da ação do tempo, pode ter demorado quem sabe algumas centenas de anos para chegar a essa forma curiosa.
As Paradas pelo Caminho
Algumas paradas também foram cruciais, em Marília uma rápida parada com 30km já rodados. Mais adiante, não poderíamos deixar de parar para contemplar o Dedo de Deus. Depois, teve uma parada estratégica, foi em um bar em Nova Colúmbia, próximo da hora do almoço, era preciso repor as energias. E por último paramos na Venda Seca, já próximo de Garça, para tomar uma tubaína e descansar um pouquinho e seguir em frente para finalizar o pedal.
A Sensação da Chegada
Ao final, a sensação foi de tudo deu para lá de certo, e chegamos melhor até do que a gente imaginava. O sentimento foi de orgulho do trabalho em equipe que fizemos ao longo do pedal, fez toda a diferença. Pedalamos um bom trecho em pelotão, um incentivava o outro, aproveitamos o vácuo, revezamos o ciclista que puxava a fila, assim o esforço foi menor e chegamos menos cansado. A recompensa foi comemorar esse grande pedal com aquela cerveja gelada. Que venha o próximo longão !!!
Rudi Arena