Tudo o que você precisa saber sobre o Caminho da Fé

Depois de muitos meses de planejamento e preparação, chegou dia para a tão esperada viagem, até uma linda camisa de ciclismo com o tema do Caminho da Fé foi encomendada para a ocasião e para isso contamos com a gentileza e o apoio da EALOG GROUP a quem agradecemos muito. Inicialmente a ideia era fazer o percurso do ramal principal do Caminho da Fé que é entre Águas da Prata-SP e Aparecida-SP em 04 dias, mas resolvemos depois fazer em 05 dias de pedal tendo em vista os assustadores 8.000 m de ganho de elevação acumulado nos aproximadamente 300km de pedal, que no nosso caso acabou sendo de 308 km, pois quilometragem pode variar um pouco conforme o lugar escolhido para a estadia ao longo do Caminho da Fé.

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No entanto, esse roteiro inicial acabou que foi alterado, até poderia sim ser feito em 4 dias, mas seria bem mais desgastante dado a alta altimetria pesada, demoraria mais e teria menos tempo para parar e apreciar os lugares fantásticos que existem pelo caminho, desde as paisagens acachapantes das montanhas até as belas capelas que a gente se depara no trajeto. Então aumentar de 4 dias para 5 dias de pedal foi a melhor coisa a se fazer mesmo no nosso caso. Entretanto, isso varia muito tanto do propósito como do preparo físico do ciclista.

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O recomendado é percorrer 60 km por dia, o normal é que se faça em 4, 5 ou 6 dias de pedal. Já os peregrinos que fazem o mesmo percurso a pé varia de 11 a 17 dias para terminá-lo. O Caminho da Fé além do ramal principal que é o mais conhecido e frequentado, também tem outros ramais. Todos os ramais encontram-se no ramal principal que inicia-se em Águas da Prata. A partir daí o Caminho da Fé segue por apenas uma trilha até Aparecida.

Prestes a completar 20 anos, Caminho da Fé vem crescendo 32% ao ano e ciclistas já são maioria

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Roteiros de peregrinação e demonstração de fé são populares no mundo todo. No Brasil e na América Latina, o Caminho da Fé é uma das maiores referências como rota estruturada e há quase 20 anos vem amparando mais de 15 mil fiéis que viajam anualmente rumo a Aparecida (SP). Destes, 60% são cicloturistas.

Para entender a trajetória do Caminho da Fé, a Aliança Bike conversou com Camila Bassi Teixeira, gestora executiva do percurso, que explicou como uma administração profissional pôde capacitar os mais de 202 meios de hospedagem e 146 pontos de apoio distribuídos ao longo do trajeto.

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Inspirado nos Caminhos de Santiago de Compostela (na Espanha), o Caminho da Fé já totaliza 2.500 km sinalizados em 19 ramais. São 72 municípios envolvidos, dos quais 51 estão localizados no Estado de SP e 21 em Minas Gerais. Desde 2015, o Caminho da Fé segue se expandindo e cresce a uma média de 32% ao ano no número de visitantes.

O percurso faz parte da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso e, nestes 20 anos, tem sido responsável por uma transformação da região. “O Caminho da Fé trouxe desenvolvimento econômico para muitas comunidades. Mas é preciso ter muita atenção, pois temos períodos de baixa estação. E aí é importante ter um modelo sólido para que empreendedores possam se manter”, nos contou Camila Bassi. Confira detalhes dessa conversa no site.

Acesse: https://bit.ly/camiFé

Se for com carro de apoio, ele tem que ter tração 4×4?

O veículo ser 4×4 não é condição indispensável para ser o carro de apoio no Caminho da Fé, mas é recomendável sim para que possa percorrer todos os trechos junto com os ciclistas e também para não passar apertado. Existem vários trechos difíceis para passar com carro de passeio, muitas serras e até cruzar riachos. Na época de chuvas então a coisa pode complicar ainda mais, por isso, é bom tomar os devidos cuidados.

Tem trechos que tem muitas erosões e pedras. O carro 4×4 dá muito mais segurança e confiança, também é recomendável que seja um carro mais alto. A maior parte são trechos de terra que qualquer carro de passeio anda bem, mas o piso muda muito, principalmente nessa época agora de chuvas. É bom deixar claro que sempre tem rotas alternativas para ir de carro, é só pesquisar e depois combinar um ponto de encontro. O problema é se o ciclista tiver algum problema nessa parte do trajeto e precisar do carro de apoio, mas são poucos os trechos em que isso é necessário.

Os pontos que mais exigem do carro é na serra de Luminosa, após Paraisópolis e descendo a serra de pedrinhas, após Campos do Jordão.

Durante o Percurso

Ao longo do percurso, o ciclista peregrino dispõe de pontos de apoio de uma rede de pousadas e modestos hotéis selecionados pela Associação do Caminho da Fé, com preços diferenciados, onde são carimbadas as credenciais, que permitirão ao final, receber o Certificado de Peregrino Mariano. Também existem alguns estabelecimentos ao longo do caminho para fazer uma parada, comprar água ou comer alguma coisa.

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Remendado uma parada no Café no Caminho, antes de de chegar em Apaecida/SP


Desde sua criação, mais de 30 mil peregrinos percorreram a rota. Cada viagem, cada participante tem um objetivo diferente: religioso, turístico ou esportivo. O principal é aproveitar cada dia de viagem, em nosso caso, curtir bastante cada dia de pedalada e a paisagem do caminho que é maravilhosa.

Ramal Principal de Águas da Prata-SP até Aparecida-SP ( 295 km *)

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O Caminho de Fé foi inspirado no Caminho de Santiago de Compostela e é indicado para aqueles que buscam um caminho de peregrinação de longa distância e vivenciar uma experiência de caminhar todos os dias.​​

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A trajetória começa em Águas da Prata, Andradas, Serra dos Limas, Crisólia, Ouro Fino, Inconfidentes, Borda da Mata,Tocos do Moji, Estiva, Consolação,  Paraisópolis, Canta Galo, Luminosa, Campista, Campos do Jordão, Gomeral, Potim e  Aparecida. 

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Total até Aparecida ⇒ 295 km

* O percurso escolhido pelo Piramba MTB de Campos do Jordão até Aparecida foi o mais tradicional que é pela Serra de Gomeral e famosa Descida de Pedrinhas. Assim, a quilometragem total do ramal principal é de 295 Km, no entanto, pode sofrer pequenas variações conforme as pousadas escolhidas para a estadia.

A Criação do Caminho da Fé

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Em 2003, após retornar da segunda peregrinação na Espanha, o paulista Almiro Grings, com o apoio de amigos, decidiu criar algo semelhante por aqui, tendo como destino final o Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo. Juntos, apoiados ainda por outros voluntários, deram início aos primeiros contatos com prefeituras e paróquias das cidades por onde passaria a trilha. Com ajuda de um mapa e partindo de Águas da Prata (SP), foi imaginado um caminho que chegasse até Aparecida privilegiando a rota mais lógica e que atendesse ao perfil peregrino. Estradas vicinais, trilhas, bosques e vias asfaltadas compõem o ramal original do Caminho da Fé, que compreende 320 quilômetros autoguiados, onde o caminhante ou ciclista só precisa seguir as setas amarelas e as placas para, a cada curva dobrada ou morro vencido, se surpreender com belezas naturais que inspiram a seguir sempre adiante.

Como se preparar para fazer o caminho da fé de bike?

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É preciso de um bom preparo para encarar o Caminho da Fé de bike. Afinal, além do desgaste físico, há também um grande desafio mental. Por conta do nível de subidas acumuladas ao longo do trajeto.

Ou seja, quando o assunto é uma cicloviagem, esse Caminho da Fé vai ao limite do que você pode esperar.

Além desses motivos de dificuldade de percurso, o Caminho da Fé de bike não é uma aventura para iniciantes no cicloturismo. Ele exige boa experiência nessa modalidade do mountain bike.

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O primeiro passo para planejar a sua cicloviagem para o Caminho da Fé é avaliar a quantidade de dias que você tem disponível e pensar em qual quilometragem e roteiro é ideal, considerando os diferentes pontos de partida.

Para isso, indicamos que você baixe o mapa do Caminho da Fé em Águas da Prata no site oficial e faça o planejamento no campo indicado. O site oferece várias informações importantes como quilometragem, altimetria, trechos urbanos e outros.

Outras dicas importantes para os ciclistas são:

  • se planejar corretamente antes, calculando o tempo médio para percorrer cada trecho, sua capacidade física, as condições climáticas e tudo o que é necessário para chegar em segurança até o próximo ponto de apoio.
  • evitar transitar à noite pelo Caminho;
  • evitar saídas tardias dos meios de hospedagem;

Uma dica fundamental é preparar o seu físico. Isso porque o Caminho da Fé conta com vários trechos de subida intensa, principalmente a famosa subida da Luminosa, que está entre as 10 mais difíceis do país. São 10 km de subida, com quase 1000 m de altimetria. No final dela, fica-se próximo aos 2.000 m de altitude.

Com qual bike posso fazer o caminho da fé?

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A bicicleta para fazer o Caminho da Fé deve ter uma configuração mínima para encarar o grande desafio. E quanto mais preparada para a modalidade ela estiver, melhor será a peregrinação sob duas rodas.

Se você tem uma MTB aro 26, pode ir sem problemas, desde que ela tenha no mínimo 21 marchas. Elas serão exigidas ao limite nas subidas, portanto, pense nisso.

Outro ponto essencial são bons freios. Podem ser V-brakes, mas, se forem a disco mecânico ou hidráulicos, eles darão conta melhor ainda. Pense que você precisará ter segurança para brecar o seu peso e o da bagagem.

No mais, furações para bagageiros e para suporte de caramanhola são essenciais. Eles darão a garantia para você instalar essas peças e levar água e bagageiros, numa boa.

E, claro, seja com um modelo simples ou com um mais avançado de bike para viagem, leve-a para uma manutenção, para deixa-la “zerada” para o Caminho da Fé.

Qual o trajeto do caminho da fé em águas de prata?

Como você viu, o trajeto do Caminho da Fé poderá se alterar, dependendo do seu ponto de partida, assim como a quilometragem também é variável. Isso permite que o ciclista pense em um trajeto que seja mais adequado aos dias disponíveis para a cicloviagem e ao seu condicionamento físico.

De modo geral, você encontrará a sinalização de setas amarelas a cada 2 km, com placas que indicam a distância restante até a Basílica. As setas estarão presentes em postes, mourões e árvores.

Melhor época do ano

Como o Caminho da Fé em Águas da Prata é autoguiado, não existe uma época mais indicada para fazer o percurso. Tudo dependerá da sua agenda e disponibilidade.

De forma geral, os meses de junho e de julho são os que registram maior número de peregrinos, por ser período de férias, bem como o mês de outubro, devido ao aniversário de Nossa Senhora Aparecida.

Se a ideia é evitar as chuvas, o ideal é pedalar na época de seca, que é no inverno, ou seja, entre os meses de maio a agosto. Nesse período, as chuvas são raras e as temperaturas ficam mais amenas durante o dia e mais baixas à noite, especialmente nas cidades montanhosas.

A partir de setembro até abril é a época de verão e costuma chover mais, principalmente em novembro, dezembro, janeiro e fevereiro.

Todos os ramais do caminho da fé

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​A nossa sugestão de Caminhos de Peregrinos é percorrer um dos ramais do Caminho da Fé,  que tem como destino até a Padroeira do Brasil, a  Nossa Senhora Aparecida em Aparecida (SP); 

O Caminho da fé é composta por cerca de 970 km, dos quais aproximadamente 500 km atravessam a Serra da Mantiqueira por estradas vicinais, trilhas, bosques e asfalto, proporcionando momentos de reflexão e fé, saúde física e psicológica e integração do homem com a natureza. 

O Caminho conta com 12 ramais,  Aguaí, Caconde, Centro Paulista, Dom Inácio João dal Monte, Franca, Mococa, Padre Donizetti, Ribeirão Preto,  São Carlos Borromeu, Santa Rita de Caldas, Santa Luzia e Tambaú.  

Todos os ramais encontram-se no ramal principal que inicia-se em Águas da Prata. A partir daí o Caminho da Fé segue por apenas uma trilha até Aparecida.

Para conhecer todos os ramais do Caminho da Fé clique aqui.

É muita subida, conheça os nomes das serras do Caminho da Fé

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Ao todo são 8.000 m de ganho de altimetria, por isso, o Caminho de Santiago pode ser considerado um “passeio” comprado ao Caminho da Fé. Apesar da distância maior entre França e Espanha, a grande quantidade de morros para se vencer – para cima ou para baixo – faz com o nosso Caminho seja muito mais exigente fisicamente. Serra dos Lima, Luminosa, Serra da Fartura, Morro do Sabão, Porteira do Céu, Pantâno dos Teodoros, Morro do Gavião, Caçador, além de dezenas de outros que “não são tão famosos”, cobram esforço máximo em praticamente todas as etapas, a pé ou de bicicleta.

A CREDENCIAL E O CERTIFICADO

Quem desejar receber o Certificado Mariano (que marca o seu trajeto pelo Caminho da Fé), precisará retirar a credencial no local onde você iniciar o seu percurso, a Credencial do Peregrino custa R$25,00.

Em Águas da prata existem algumas pousadas em que é possível adquirir a Credencial, como na tradicional Pousada do Peregrino, no entanto, recomendo a retirada do Certificado de Peregrino Mariano no Centro de Informações Turísticas, localizado na marquise do CAR- Centro de Apoio ao Romeiro.

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A Associação dos Amigos do Caminho da Fé- AACF fica na Rua Gabriel Rabello de Andrade, 19 Centro. O horário de atendimento é de segunda a sexta: 09h às 17h. Sábados: 08h às 18h e domingos: 08h as 17h. No lugar é possível também adquirir souvenirs do Caminho da Fé, adesivos, camisetas, e as tradicionais fitinhas coloridas que os peregrinos usam, muitos ciclistas as amarram em suas bicicletas ou no pulso e ao longo do caminho existem pontos em que é possível ver cercas repletas dessas fitinhas, o que deixa a bela paisagem da Serra da Mantiqueira ainda mais bonita e colorida.

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Quanto Custa a Credencial e o Certificado?

Quando você chegar em Aparecida, deverá entregar a sua credencial para retirar o certificado. Para conseguir o certificado, no entanto, é preciso percorrer, no mínimo, 100 km.

Assim, a última cidade em que você pode pegar a credencial é em Paraisópolis. Lembre-se que a credencial deverá ser preenchida e carimbada para ter validade na hora da chegada.

Com a credencial, você poderá conseguir preços diferenciados nas pousadas localizadas ao longo do Caminho da Fé.

A Credencial do Peregrino custa R$25,00 e O Certificado de Conclusão custa R$10,00.

A credencial é obrigatória para o Certificado de Conclusão?

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Sim, é necessário adquirir a credencial de peregrino para obter o certificado de conclusão do caminho, o peregrino retira na cidade onde inicia sua trajetória. Deve ser carimbado nas pousadas ao longo do trajeto e apresentado na Secretaria da Basílica de Aparecida para recebimento do Certificado de Conclusão sob cobrança de R$ 10,00 realizada pelo Santuário.

Onde se Hospedar, quando custa?

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Hospedaria Rural Calendária em Luminosa

O valor varia dependendo das pousadas que ficarão hospedados o valor médio por pessoa é de aproximadamente R$100,00/dia por pessoa com café da manhã + Credencial do Peregrino R$25,00 sem carro de apoio.

No link logo aqui abaixo você pode encontrar todas as opções e informações das hospedagem que existem em cada cidade do Caminho da Fé, bem como os restaurantes e outros pontos de apoio aos peregrinos. Esse documento é de muita valia e quem pensa em fazer o Caminho da Fé é uma referência quase obrigatória para estar melhor preparado para a jornada.

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Bike Ville MTB em Campos do Jordão

Outras informações importantes

O Caminho da Fé não possui serviço de guia. É auto guiado

Porém, possui sinalização constante ao longo do trajeto, a cada 2 km.

No site oficial é possível baixar gratuitamente um mapa turístico com todos os ramais, ou seja, cada um dos locais onde você pode começar um percurso.

A altimetria é bem variada, sendo o ponto mais baixo em Pindamonhangaba com 552,6 m. O ponto mais alto é logo imediatamente e é em Campista, no km 93, com 1820 m.

Tenha muito presente que o trajeto sobe e desce constantemente. Portanto, se espera um caminho cheio de adrenalina, o Caminho da Fé não é para você. Na maioria do tempo, você ficará pedalando em subida.

O caminho passa por várias cidades, portanto consulte o mapa e calcule bem a quantidade de água e comida que precisa para trajeto. Mas considere que poderá repor o necessário nos trechos urbanos.

Uma boa dica tanto para esse quanto para outros trajetos, e qualquer saída na natureza em geral, é dar uma olhada atenta a previsão do tempo para os dias quando você planeja pedalar.

Cidades pelo Caminho da Fé

1. Águas da Prata – SP

Nosso primeiro destino (Cidades do Caminho da Fé) se destaca com as águas esplêndidas de suas 10 fontes e 58 belíssimas cachoeiras.

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No Bosque Estadual, onde fica o Fontanário Vilela, estão as águas mais radioativas da América. Aliás, é um ótimo local para rir com os macacos-prego e se deliciar com pamonha, curau, bolo e outras receitas à base de milho.

Além disso, outro ponto para visitar é o Pico do Gavião, conhecido como a “Meca do voo livre”, uma atividade bastante praticada em Águas da Prata.

2. Andradas – MG

Entrando em território mineiro, o caminho da fé passa por várias pequenas cidades do sul de Minas.

Conhecida como a terra do vinho, Andradas tem deliciosos passeios de degustação em vinícolas. Aliás, todo ano acontece uma edição da famosa festa do vinho.

Por último, a cidade tem muitos artistas e artesãos que mostram suas obras em espaços como o Boca do Leão e o Gloc.

Ademais, a cidade mineira também é produtora de biscoitos e bolachas artesanais.

Por fim, alguns outros locais para conhecer são o Teatro Municipal José Stivanin, a Igreja Matriz de São Sebastião, a Igreja de São Benedito e a Casa da Memória.

3. Ouro Fino – MG

A cidade ficou famosa devido à canção “O Menino da Porteira”.

Por isso, ao chegar em Ouro Fino, você se depara com a célebre figura de um menino: um monumento de concreto de 10 metros de altura e 10 toneladas.

Além disso, as belezas naturais também estão presentes aqui, como rios, cachoeiras e a imponente Pedra do Itaguaçu.

Outro local para conhecer é a Igreja da Matriz, onde fica o único Museu de Arte Sacra do sul de Minas.

Por fim, a cidade faz parte do circuito das malhas. Assim, também há uma boa indústria no local para quem quiser ir às compras.

Pousadas e serviços do Caminho da Fé

4. Inconfidentes – MG

É uma das maiores produtoras de crochê, malhas, fio, fibras e tapetes do sul de Minas. Também faz parte do circuito das malhas.

Alguns lugares para conhecer são: a Torre do Monjolinho, a Praça Tiradentes, a Igreja São Geraldo Magela, o Monumento do Peregrino, e as Cachoeiras do Pulo, do Galera e do Poção.

5. Borda da Mata – MG

Em Borda da Mata você conhecerá a Basílica Nossa Senhora do Carmo, uma das três basílicas encontradas por quem segue o caminho da fé.

Além disso, existem 9 praças na cidade e nas manhãs de domingo ocorre uma feira livre na Praça Nossa Senhora do Carmo.

É mais uma cidade no circuito das malhas e seus produtos são conhecidos em todo país, por isso atrai muitos turistas. O pijama é o mais famoso.

Saiba mais sobre o Caminho da Fé

6. Estiva – MG

Ao chegar em estiva, você está na “Terra do Morango”, isso porque ela foi uma das primeiras a produzir a fruta em Minas Gerais. Nesse sentido, um evento tradicional da cidade é o Festival do Morango.

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Dois rios cortam seu território, o rio Itaim e o rio Três irmãos, além de haver dezenas de córregos.

Além disso, alguns lugares para você explorar nesse município são: A Serra do Caçador, o Alto do Coqueirinho Solitário, a Cachoeira do Pântano dos Teodoros, as Igrejas da Matriz e de Santa Terezinha e as Capelas de São Bento e de Santa Cruz.

7. Consolação – MG

Com menos de 2 mil habitantes, essa é a menor cidade que você vai encontrar ao longo da sua trajetória.

No entanto, também tem suas atrações e dois pontos interessantes são a fábrica de polvilho que fica logo no início do Município e a paróquia Nossa Senhora da Consolação.

Ademais, a cidade está cheia de plantações de morango e possui água mineral que nunca foi explorada.

8. Paraisópolis – MG

Nossa oitava cidade da lista tem um relevo bastante acidentado.

Assim, você poderá praticar asa-delta e parapente no Pico do Machadão, um de seus atrativos turísticos.

Aliás, é nele que se encontra o Parque Ecológico do Brejo Grande, onde fica o mais alto lago artificial do Brasil.

Os maiores eventos do local são a Festa de Santo Antônio e a Olimpíada Paraisopolense de Inverno e Solidariedade.

Você também pode conhecer o Centro Educacional e Cultural Amilcar de Castro, que fica na antiga estação ferroviária.

9. São Bento do Sapucaí – SP

Saindo do sul de Minas, o Caminho da fé volta para o estado de São Paulo.

Sendo assim, chegamos a São Bento do Sapucaí. Sua topografia é montanhosa e a Pedra do Baú, com altitude de 1950 metros, é uma de suas principais atrações.

Outros lugares para visitar são as cachoeiras do Toldi, dos Amores e dos Serranos. Além disso, você também pode subir uma trilha e chegar até a base da Pedra Ana Chata.

Contudo, se você quiser passeios mais culturais, pode visitar o Bairro do Quilombo, o Museu da Viola ou o Espaço de Leitura e Arte “Eugênia Sereno”.

10. Luminosa – Distrito de Brazópolis – MG

Luminosa pertence ao município de Brazópolis. O distrito possui belíssimas paisagens da Serra da Mantiqueira e da Mata Atlântica, além das lindas nascentes d’água que formam belíssimas cachoeiras devido ao seu relevo e abundância de rochas.

Está a 60 km de Campos do Jordão/SP e possui um clima ameno e agradável, com belíssimas montanhas e um céu invejável. Para quem faz o caminho da fé é para muitos a serra mais mais famosa e temida pelos ciclistas, isso dá pelo nível alto de dificuldade em razão de sua longa e íngreme subida até chegar em Campos do Jordão. Realmente a Serra da Luminosa é muito bruta, mas não muito diferente de outras encontradas ao longo do Caminho da Fé e como pegamos ela descansados já que saímos para pedalar de lá, achei até que não é tão difícil assim como esperava dado a sua fama terrível, mas essa percepção é muito pessoal varia de pessoa para pessoa.

Neste distrito, o turista também poderá encontrar um dos observatórios de astronomia brasileiro. Luminosa possui uma maravilhosa gastronomia, com muitos atrativos naturais exuberantes como cachoeiras, picos e suas pedras propiciando um ambiente favorável para a prática de esportes ao ar livre, como caminhadas, passeios de bike, jeep e cavalgadas.

11. Campos do Jordão – SP

Primeiramente, Campos do Jordão é uma das mais famosas dessa lista. A charmosa cidade paulista é cercada de montanhas e bastante influenciada pela cultura europeia.

Recebe turistas o ano inteiro, principalmente durante o inverno.

No Parque Capivari, você pode alugar pedalinhos para andar no lago, pode visitar a estação de Campos do Jordão ou quem sabe se divertir na roda gigante e no teleférico.

Além disso, o Centro Turístico de Campos do Jordão tem muitas lojas, cafeterias e lindas construções. Inclusive, você pode tomar uma cerveja artesanal na famosa Baden Baden.

Entretanto, se o que você quer é tirar algumas fotos, o Morro do Elefante, a Vista Chinesa e até mesmo a entrada da cidade são ótimas opções.

Por último, outros pontos interessantes para você aproveitar são o Parque de Amantikir, o Museu Felícia Leiner, a Ducha de Prata, o Parque da Cerveja e o Bosque do Silêncio.

E quem ainda quiser pedalar por lá são muitas as trilhas e caminhos, além é claro do Zoom Bike Park e Roots Bike Park.

12. Aparecida do Norte – SP

Enfim, chegamos ao destino do Caminho da Fé, o lugar que abriga o Santuário Nacional de Aparecida.

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A cidade é o maior centro de peregrinação religiosa da América Latina, sendo popularmente chamada de Aparecida do Norte. Por isso, você vai encontrar muitos lugares religiosos. Além do Santuário e da Passarela da Fé, você pode visitar o Presépio, o Seminário Bom Jesus, a Matriz Basílica, o Morro do Cruzeiro, o Porto de Itaguaçu e o Mirantes das Pedras.

A Expedição do Piramba no Caminho da Fé

1ª Dia: Águas da Prata-SP até Inconfidentes-MG ( 90 km e 2.300 m de Ganho de Elevação)

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90 km e 2.300m de ganho de elevação. 1º dia do Piramba MTB no Caminho da Fé saímos da Pousada Recanto da Estação em Águas da Prata-SP. Primeiro passamos para pegar a credencial na Associação dos Amigos do Caminho da Fé que é o documento necessário para poder receber o certificado em Aparecida-SP. Ali também tem uma joga com vários artigos do Caminho da Fé. Nessa primeiro dia de pedal com destino até Inconfidentes-MG atravessamos rio, passamos próximo a cachoeira, por cavalos, peregrinos, capelas e paisagens lindíssimas das belas montanhas da Serra da Mantiqueira. Passamos por Ouro Fino e o famoso Menino da Porteira.

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Infelizmente nesse dia um dos nossos se chocou lateralmente com um carro na descida e machucou bem o joelho. A bike ficou bem avariada, entortou a roda, entre outros danos. Um alerta e tanto para todos nós e para quem pretende faze o Caminho da Fé, tem muitos carros pelo caminho. No caso, o carro nem ao menos parou para ver o que aconteceu. Mas a saga do Piramba MTB no caminho da Fé não poderia parar. Chegamos cansados em Inconfidentes-MG e depois foi gelo no joelho que estava inchado e todos fomos dormir cedo, pois no outro dia tinha mais.

Saída da Pousada Recanto da Estação e chegada na Pousada Águas Livres

2º Dia: Inconfidentes-MG até Consolação-MG ( 81 km e 2.800m de Ganho de Elevação)

Saída da Pousada Águas Livres e chegada na Pousada São Miguel Arcanjo

81 km e 2.800 m de ganho de elevação.

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Carro de Boi, porteira do Céu, terra do morango, subida insana, Nossa Senhora Aparecida gigante. Tudo muito incrível e depois no final foi um delicioso parmegiana mineiro no fogão a lenha na Pousada São Miguel Arcanjo.

3º Dia: Consolação-MG até Luminosa distrito de Brazópolis-MG ( 39 km e 1.240 m de Ganho de Elevação)

Saímos da Pousada São Miguel Arcanjo e o dia foi de muito pedal, montanhas, paisagens lindas e belas igrejas.

E quando chegamos cansados na pousada, ela era no pé da montanha, com uma vista incrível e ainda tinha uma cervejaria artesanal na Hospedaria Rural Calendária em Luminosa.

Só não pode abusar porque no dia seguinte é a famosa e temida subida da Serra da Luminosa.

4º Dia: Luminosa distrito de Brazópolis-MG até Campos do Jordão-SP ( 38 km e 1.659 m de Ganho de Elevação)

Saímos da Hospedaria Rural Candelária e fomos então encarar a temida Serra da Luminosa, considerada a mais longa subida do Caminho da Fé, foi o dia com a maior altimetria por km rodado, subida atrás de subida. Ainda bem que diante de tanto esforço fomos comtemplados no meio do percurso com um mirante com um visual incrível, que valeu cada gota de suor.

Enfim, chegamos em Campos do Jordão e ao Bike Ville MTB onde ficamos hospedados, um lugar sensacional e voltado para ciclistas, toda decoração é relacionada a bicicleta. Existe um bicicletário para guardar as bikes, tem um lugar para lavar as magrelas e fazer manutenção e encontramos ciclistas de Brasília que também estavam percorrendo o Caminho da Fé.

5º Dia: Campos do Jordão-SP até Aparecida-SP ( 64 km e 838 m de Ganho de Elevação)

Chegou o dia mais aguardado, de chegar na Basílica de Nossa Senhora de Aparecida. Saímos do Bike Ville MTB com um frio de 7º C e embora seja o dia com menos subidas, não quer dizer que tudo são flores. No começo desse último trecho foi preciso encarar boas subidas até chegar no ponto mais alto de todo o Caminho da Fé com 1.950 metros de elevação.

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Logo depois também inicia a descida da Serra de Pedrinhas aí é só ladeira abaixo, as mãos chegam a doer de tanto segurar no freio. No meio da descida tem um mirante com o visual mais incrível de todo o Caminho da Fé. A chegada em Aparecida é emocionante, cada pirambeiro comprou uma vela e aí foi só rezar e agradecer.

By Rudi Arena

A Viagem de Ida

Começamos com a viagem de ida que fizemos saindo de Garça até o município de Águas da Prata-SP para iniciarmos a nossa jornada de 05 dias bike até chegar em Aparecida-SP.

Documentário do Caminho da Fé de bike feito em um só dia, um desafio e tanto!!! (Canal de Bike)

Fontes:

https://bit.ly/camiFé

https://biketourcicloturismo.com.br/cidades-do-caminho-da-fe/

https://blog.bikeregistrada.com.br/pedalando-no-caminho-da-fe-em-aguas-da-prata/

Ainda sobre o Piramba Kids no MotoRock Festival de 2022 em Garça-SP

Confira o lindo clipe de fotos das crianças: https://www.youtube.com/shorts/An38qveS794

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Piramba Kids na Revista Destak

O Circuito Piramba Kids aconteceu no lago no começo do mês, mas ainda reverbera na minha cabeça e ainda tem desdobramentos como na publicação da última edição da Revista Destak, mas não é só, esse evento inédito tem boas consequências.

Um sorriso no rosto de apenas uma criança já valeria a pena todo o esforço, mas o Piramba Kids no MotoRock Festival de 2022 foi muito mais além, foram muitos os lindos sorrisos estampados na nova geração, que tudo tende a ter mais consciência ambiental e dar valor a bicicleta que pode servir como laser, mas como mobilidade humana também e são muitos os benefícios do ciclismo para a saúde física e mental. E tudo foi tão bom que não nenhum dos pequenos se machucou, existia esse temor também.

Umas das coisas mais legais que aconteceu foi que disponibilizamos as bikes de nossos próprios filhos para que outras crianças que estavam no lago de garça no dia mas não sabiam do evento ou mesmo que não tinham bicicleta, também puderam participar dessa festa da criançada pedalando na pista que nós com muito carinho projetamos para pudessem aproveitar esse esporte em conato com a natureza que rende belas paisagens.

Ninguém que quis ficou de fora dessa confraternização, a pluralidade deu o tom, não importava se era menino ou menina, a raça, classe social, ou força física e habilidade no pedal. Todas as crianças eram muito bem vindas e estimuladas a conhecer o Circuito Piramba Kids e ainda ganhava um medalha e um kit com doces e adesivos de brinde para quem participava e tudo por isso a medalha e as sacolas dadas levaram em conta a sustentabilidade ambiental que é tão cara para nós. Foi uma oportunidade maravilhosa de tantos ciclistas mirins já calejados curtir a pista como estimular crianças que ainda estavam aprendendo as técnicas básicas desse veículo que tem tudo a ver com criança, mas que na medida que crescemos a gente tende a trocar pelo veículos a motores, mas isso não precisa ser necessariamente.

Falta uma educação no Brasil que estimula a mobilidade urbana de bike, com o preço dos combustíveis hoje é um ganho e tanto. Não temos ônibus circulares capaz de fazer a integração com os moldais de transporte, bem como não temos onde estacionar as bikes e a segurança pública é um problema sério aqui, não tem como deixar a bike na rua de forma tranquila, bem diferente de países desenvolvidos e que valorizam a bike como meio de transporte. Mas é preciso perseguir e conscientizar o uso da bike e por isso estacionamentos de bicicleta no centro da cidade seria de muita utilidade e isso serve para qualquer cidade do Brasil, é questão de utilidade pública, garanto que seria muito mais barato e útil para a população do que muitos elefantes brancos caros e congelados no tempo que só dá despesa e acumula sujeira. É preciso que os agentes públicos também participem desse esforço em prol de uma mobilidade urbana mais ágil, sustentável e saudável tanto para o corpo como a mente.

E, estar com meu filho durante o os dois dias do final de semana e ser testemunha de que ele oferecia a sua bike nova com o maior prazer para qualquer criança que aprecia foi uma felicidade única, alegria dele era também a minha e não tem preço que paga. E outros sorrisos também apareceram nos pequenos em consequência disso. É como se uma espiral de bem e de coisas boas brotasse naturalmente ma nossa frente, foram momentos mágicos, e que cada minuto que parecia ser doado aos outros na verdade eram minutos doados a nós mesmo, como se fosse nós os grandes beneficiados com a alegria proporcionada por sorrisos e alegrias únicas. E ainda por cima tudo isso rendeu quase 1000 fotos, uma mais bela que a outra e que infelizmente não tem como reproduzir todas nesse espaço.

Só resta nossos sinceros agradecimentos aos pais e filhos que compareceram e nos deram a honra de compartilhar de momentos abençoados e que venha outros. Com poucos recursos, algumas pessoas e um pouco de boa vontade é possível fazer alguma coisa, não é muito, mas é de coração e já é melhor do que nada fazer. Afinal, qual é preço de um lindo sorriso estampado no rosto de uma criança? Tudo já teria valido muito a pena se o trabalho que fizemos tivesse proporcionado um sorriso ou um momento de alegria em uma única criança.

E o que vimos nos dois dias de evento foram muito mais, foram dezenas e dezenas sorrisos lindos, uma retribuição incrível para o Piramba, e por isso tudo valeu muito mais que a pena. Tudo deu tão certo que com certeza iremos repetir o Piramba Kids. Algo inédito em Garça e região e que mostra que basta uma boa ideia, muito pouco dinheiro, e certa boa vontade é possível fazer alguma coisa, ainda que muito pequeno, só que na direção correta. Incentivar as crianças a prática de esporte e com alegria, estimular o contato com a natureza e com o mundo real nas era dos eletrônicos não é fácil, mas é preciso, se for de forma sustentável então melhor ainda, o planeta grita, quem tiver ouvidos para ouvir que ouça.

By Rudi Arena

Piramba MTB na belíssima Ribeirão Claro (PR)

Em um sábado de tempo bem fechado o Piramba logo cedo chegou no município paranaense de Ribeirão Claro, na fronteira com o Estado de São Paulo e aproveitou esse paraíso do mountain bike e com paisagens incríveis, as margens do cristalino Rio Paranapanema e com vista privilegiada da bela Represa de Chavantes.

*Sobre Ribeirão Claro

Nascida do pioneirismo de agricultores e colonizadores paulistas, mineiros e fluminenses, Ribeirão Claro tem o passado marcado pelo café. Por volta de 1895, a terra roxa e a cultura que se iniciava na região atraíram inúmeras famílias que viram na nova localidade a oportunidade de uma vida melhor com a produção cafeeira.

Atualmente, a cidade de mais de 10,5 mil habitantes conserva essa vocação rural e produz, além de um café de reconhecida qualidade, leite, milho, geleias e compotas. Criação de gado de corte e aves completam esse quadro. No entanto, a economia local se diversificou e a indústria consolidou-se. Ribeirão Claro destaca-se pelas fábricas de laticínios e de móveis.

O potencial turístico da cidade também recebe reconhecimento crescente. A localização privilegiada, às margens do Rio Paranapanema, as belas paisagens naturais e a proximidade da Represa de Chavantes atraem turistas de diferentes regiões, em todas as épocas do ano. Balneários, cachoeiras, morros e fazendas são opções preferenciais de lazer que movimentam a economia de pousadas, parques aquáticos e operadoras de esportes radicais.

Morro do Gavião


Um dos pontos altos de Ribeirão Claro (literalmente) é o Morro do Gavião, uma formação rochosa que fica 850 metros acima do nível do mar e faz parte das atrações da Fazenda São João. O local é muito procurado para a prática de esportes radicais como rapel, escalada e voo livre. A caminhada até ele e a possibilidade de contemplar do alto as belezas do lago da Represa de Chavantes são atrações à parte.

*https://www.viajeparana.com/Ribeirao-Claro

Escalada Ribeirão Claro
Morro do Gavião – Foto: Prefeitura de Ribeirão Claro

Ruínas da Lagoinha de Bike com Henrique Volponi (Ubatuba-SP)

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As Ruínas da Lagoinha estão localizadas na região sul de Ubatuba e são compostas pelo que restou do antigo engenho da Fazenda do Bom Retiro, e dos pilares da suposta primeira fábrica de vidros do Brasil, estes na entrada de um condomínio na beira da rodovia Rio-Santos na Praia da Lagoinha.

As ruínas da antiga Fazenda Bom Retiro, construída em 1828 por um dos primeiros proprietários da Lagoinha, o engenheiro francês João Agostinho Stevenné,  são remanescentes de uma Ubatuba próspera, quando seu porto exportava a produção Vale Paraibana, trazida pelos tropeiros. Nesta fazenda foram produzidas toneladas de açúcar e cachaça pela mão-de-obra escrava.

Outro importante proprietário desta fazenda, foi o Capitão Romualdo, já no final do século XIX, dono de plantações de café e cana de açúcar, fabricante e exportador de aguardente e açúcar mascavo. O Capitão morava no casarão da fazenda com sua esposa Mariana, e não tiveram filhos, mas tratava todos os que lhes serviam como seus parentes, e a sua fama honrosa não foi só por sua riqueza, mas sim, por sua humanidade com os negros escravos.

As ruínas foram tombadas pelo CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo em 1985, com o objetivo de proteger e valorizar o patrimônio histórico do município.

O terreno onde se encontram as Ruínas da Lagoinha foi doado pelo Senhor Jamil Zantut e sua esposa Benedicta Corrêa Zantut à FundArt, em 19 de outubro de 1989, e até hoje é mantido e administrado pela Fundação.

O local é aberto para visitações e tem sido cenário para filmes e ensaios fotográficos.

 

Fonte: https://fundart.com.br/dt_portfolio/ruinas-da-lagoinha/

 

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