Esta é uma cachoeira bem escondida, o seu acesso é pela estrada de terra que leva a Corredeira, suas águas são cristalinas e repletas de pequenos peixes que encanta quem percorre o leito de seu rio. Porém, chegar até a queda d´água não é uma tarefa simples, aliás, exige um tanto de coragem e disposição.
É preciso deixar de lado a bicicleta, e encarar o único caminho possível de se fazer, descer um ângulo próximo 90 graus e levando muito mato no peito e na cara, ainda bem que existe uma bela exuberante natureza ao redor, pois o que pode parecer empecilho na verdade ajuda na descida, tem que apoiar em raízes, caso contrário, escorrega-se para baixo e as lesões são certas.
Apesar de alguns percalços conseguimos chegar em baixo da cachoeira apenas com uns arranhões e espinhos encravados na pele, o que não é nada se comparado com o refrescante banho que nos foi proporcionado. Sem falar na tranquilidade que existe ao redor e a sensação de estar de estar em um lugar especial, frequentado por pouquíssimas pessoas.
A subida de volta foi um pouco mais fácil do que parecia, porque a primeira vista parece que você está em um lugar onde não existe caminhos para subir e pegar as bikes para retornar, porém, olhando melhor e ao começar a escalar onde parecia possível, percebemos que não era um bicho de sete cabeças, isso não quer dizer que o bicho não pode ter umas duas ou três cabeças quem sabe.
Rudi Arena