Conhecíamos apenas a 1ª Cachoeira da Mata, e foi pra lá que fomos, a 2ª segunda cachoeira era uma espécie de lenda que já ouvimos falar, mas que nunca a vimos. No caminho pela estrada da corredeira pra chegar até a cachoeira, encontramos infelizmente um lagarto teiu morto, talvez por atropelamento. Ao chegar na 1ª cachoeira, percebemos que a água estava mais rala do que o normal, mais uma evidência de que a estiagem de 2014 foi realmente significativa, porém, apesar do baixo volumes de água, esta continuava cristalina, uma das características mais marcante e valorizada desa cachoeira. Próximo a ela, encontramos um fóssil animal esturricado pelo tempo decorrido, mas que continua preservadas as estruturas de óssea e da pele, mesmo assim, difícil identificar com certeza que espécie seria esta.
Após um relaxante banho de cachoeira em águas límpidas, surgiu a sugestão de continuar andando no curso do rio a procura da 2ª Cachoeira da Mata, que falaram que existe e que seria de grande altitude.Todos concordaram, então seguimos rumo ao desconhecido, após andar um tanto, foi possível ouvir um forte barulho de água caindo e o horizonte ficou mais limpo, sinais de que estávamos chegando ao nosso objetivo.
Logo mais, já a beira do precipício, pudemos contemplar mais um lindo visual que esta região proporciona, e o maravilhoso gostinho de conhecer uma cachoeira diferente. Depois de mais de 30 cachoeiras filmadas e fotografadas em Garça e redondezas, fica cada vez mais difícil ir em uma cachoeira inédita, por isso este dia foi tão especial. Agora o desafio é tentar chegar até ela por baixo, pois só foi possível chegar por cima, uma vez que a queda é abrupta e não permite descer, o jeito é ir por outro caminho, embora saibamos que não será nada fácil, mas também, se fácil fosse que graça teria?
Rudi Arena