Já perdi as contas das vezes em que me deparei com oferendas na Cachoeira da Fazenda Igurê. Certa vez inclusive havia um verdadeiro banquete com moranga recheada, cuscuz, sardinha, as mais diversas frutas e bebidas. Mais recentemente o banho nessa cachoeira foi cancelado porque haviam pessoas fazendo rituais no local. E sempre ficou a duvida: qual o motivo de se utilizar as cachoeiras e rios para essa prática? Eis que surge Fernando Gabeira para sanar nossas duvidas é só clicar no título e assistir. Afinal, Piramba também é cultura e respeito! Saravá!
Vicente
Toda forma de amor ao próximo e todas as maneiras de se trabalhar o amor ajuda a humanidade a se desenvolver, porem ficar poluindo as matas e cachoeiras com artefatos plásticos, pratos de barro, espelhos, velas e outros tipos de matérias e sem contar os trabalhos de saravá deveriam ser proibidos por lei.
A lei ambiental já deve contemplar a proibição da poluição das matas e do meio ambiente natural. Se você assistiu o video, até mesmo o Pai de Santo não recomenda que não se faça oferendas nesses lugares. Infelizmente o que a gente verifica em contato com a piramba é que, sejam os macumbeiros, ou os proprietários rurais e até mesmo os ciclistas não respeitam a natureza da forma que seria ideal. É uma pena, talvez a próxima geração seja mais consciente sobre a necessidade da preservação da natureza. Oxalá um dia isso aconteça. Enquanto isso vamos curtir e fazer nossa parte. Algo que deve-se destacar no entanto é que os seguidores das religiões afros acreditam que ao se banhar na cachoeira renova-se o corpo com energia positiva, algo que creio ser verdadeiro.