Este é um pedal muito bom de fazer, tem boas descidas e belas vistas, passa por represas, corrégos, e próximo a vales, mas a maior parte do tempo percorremos uma trilha entre eucalíptos a perder de vista. No total foram 37 km entre Garça e Gália de diversão e suor.
Sábado, 29/09/2012, foi dia de pedalar até a antiga Igreja da Companhia Inglesa que um dia existiu em Gália-SP. Já na ida, nos deparamos com dois filhotes de cachorro que pareciam perdidos e carentes a beira da estrada de terra que leva a Companhia Inglesa, brincamos com eles e ficamos com muita pena, pois pareciam abandonados e não havia casa alguma por perto, mas o pedal precisava que continuar e seguimos em frente.
Fomos até a igreja, ao entrar, um animal voador muito barulhento veio nos recepcionar, devia ser um urubu, mas contrariando a sabedoria popular que a denomina como ave de mau agouro, desta vez, acredito que a ave trouxe sorte, pois, logo adiante, na mesma estrada de terra, tivemos o privilegio de avistar uma cena rara aqui na região, um tucano dando o ar da graça com seu longo e colorido bico.
Sem dúvida, só esta imagem já valeria o pedal, mais ainda pudemos desfrutar de outras belas imagens, como paisagens de serra, rios, gaviões carcarás, um por do sol deslumbrante e a lua, nem se fala, foi um show a parte. É por esta e por outras que pedalar de mountain bike é bom demais, permite um contato mais próximo com a natureza, o que nos proporciona reparar em detalhes que muitas vezes passam despercebidos na atribulação do dia-dia.
Ultimamente tenho sonhado com a chuva caindo devagar e insistentemente. Sinto as vezes até os pingos dágua descendo no meu rosto, mas, quando me dou conta é o suor provocado pelo calor e pela secura. Tá osso hein. Já vai completar dois meses de estiagem. O calor principalmente a tarde castiga as pessoas em Garça. Foi por esse motivo que nesse último sábado partimos para mais um pedal a caminho da Cachoeira da Geladeira. Já fomos nela antes, nessa que é considerada um dos melhores locais de queda dágua que permite o banho. E o detalhe é a temperatura da água. Por ser cercada por árvores altas e com folhas, quase não permite o contato do sol com a água.Um pedal leve com piramba pesada da melhor qualidade totalizou 23 quilometors.Enfrentamos o sol numa piramba de praticamente de 300 metros. Seguimos pelo rio e enfim chegamos na cachoeira onde nos refrescamos até a alma na magica água de Garça e voltamos renovados para desafiar o sol. É por isso que essa cidade é tão especial, pois permite um ótimo trajeto para o Mountain Bike que combina com o contato direto com as belezas naturais.Nesse pedal quando deixei as águas da Geladeira atingir meu corpo imaginei que fosse a chuva me molhando.Ontem não sonhei que choveu. Sonhei com a Geladeira. Vicente
No dia da independência, 07/09/2012, porque não desbravar um pedacinho do nosso país, gigante por natureza, conhecer e contemplar um pouco de sua beleza natural, que de tão abundante, ás vezes fica escondida nos rincões do interior do Brasil. O plano inicial era seguir a sugestão de nosso colega Rabicó, descer a estrada da bomba, passar a ponte do córrego do barreiro, pular uma cerca a esquerda, e seguir até achar outro córrego, e depois, segui-lo para ver se teríamos a sorte de achar uma cachoeira. E não é que a encontramos mesmo, o feriado nos deu sorte.
Nada melhor para alimentar o patriotismo no dia da independência, do que banhar-se e registrar uma queda d água ainda inédita para nós, trata-se de uma pequena cachoeira encravada em um lugar de complicado acesso, mas ótimo para curtir a natureza e refrescar-se com uma água cristalina e gelada. O único e nem tão irrelevante problema, é que não ficamos um único minuto sequer sem sermos picados por insetos sanguinolentos que não nos deram trégua, borrachudos aos bandos e sedentos, nos perseguiram até que voltássemos a pedalar. Espero que esta infestação seja sazonal, e que dá próxima vez seja possível curtir a cachoeira sem ter que nos preocupar com esses impertinentes borrachudos, bem que eles poderaim migrar na primavera/verão para a China, Alaska, Sibéria, sei lá, não custa sonhar. Xalalá.
De qualquer forma, foi muito bom o pedal, PirambaMTB total, e valeu mais ainda, que além de mais uma cachoeira registrada por nossas câmeras, este 07 de setembro não poderia ter sido mais inspirado, pois ainda nos brindou com um por do sol que foi um show a parte e assim fechou o dia com chave de ouro. Voltamos já a noite, cansados de ter atravessado o vale da estrada bomba e ainda ter que pedalar bastante para chegar até as antenas e voltar pela estrada da Adrianita, mas o sentimento que ficou em todos é que valeu muito a pena o pedal, porque o cansaço vai e as boas lembranças ficam.
Este pedal realizado em 09/07/2012 tem aproximadamente 43 km. A maior parte do pedal localiza-se entre as cidades de Garça e Gália, mais precisamente entre os eucalíptos a perder de vista em uma fazenda de propriedade de uma grandee conhecida empresa, a Duratex, que possui a marca Deca, de louças e metais sanitários e também tem a Divisão de Madeira que fornece esta matéria prima para a indústria moveleira e da contrução civil.
Esta trilha percorre por vários tipos de terrenos e belas paisagens, infelizmente, boa parte das imagens foram prejudicadas porque o visor da câmera embassou, mesmo assim, estou postando porque apesar das oscilaçoes de qualidade das imagens, é possível sentir o espírito de MTB que percorre a veia neste pedal.
Tem o tradicional estradão, as estradas dentros das fazendas, os trios de bois, pasto, grama, e também por um dos terrenos mais desgastantes que foi andar sob folhas secas e galhos que fazem os pneus afundarem. A trilha passa ainda por pequenas matas, atravessa córregos, lagoas, represas, e percorre um longo trecho entre um mar de eucalípctos a perder de vista e um vale onde ao fundo há o leito por onde corre um pequeno rio. Em um momento, foi preciso carregar as bikes morro acima, e para aliviar, andar sob as pedras do trilho trilho de um trem que um dia passou por ali.
Por fim, pegamos um detestável asfalto porque ninguém é de ferro, pois andar na pista é bem menos cansativo e bem mais rápido, porém, tem que aturar caminhões passando perto e seu respesctivo deslocamento de ar nada agradável, sem contar o barulho e o perigo. É, mas nada como ter uma bike de MTB, pois, para ela não há barreiras, é possível chegar de forma prazerosa e relativamente rápida, em picos que a pé, de carro, ou mesmo de moto, teriamos maiores transtornos e dificuldades, andar por todos os terrnos, passar por cercar, tudo com certa facilidade. Por tudo isso, é bom demais esse esporte, proprociona belas paisagens e faz bem para a sáude física e mental. E, para ir de encontro com uma pirambeira, nada como ter a companheira magrela ao lado, uma bike expande as fronteiras, pode o levar para onde quiser, onde tua imaginação e preparo físico deixar, sem combustão, com o respeito que a natureza merece e sempre merecerá.
Nesse sábado fomos até a Cachoeira dos Escravos no município de Álvaro de Carvalho. Saímos de Garça lá pelas três da tarde com um clima ótimo para se pedalar, com o sol meio escondido e algumas nuvens. Fomos pela perigosa Rodovia da Comunidade que contava com um tráfego intenso de veículos. Nesse pedal a estrada é a pior parte, pois deve se ter bastante atenção com a pista e também não há um caminho alternativo por estrada de chão. Aliás, a trilha em si é bem pequena. Após uma descida bem íngreme já se avista o rio e partir de então é bike nas costas e pernas na água gelada. Ao chegar na cachoeira o visual é simplesmente louco. Ficamos ali contemplando aquela queda e a mata preservada abaixo. Não ficamos muito tempo ali, saímos mais cedo a fim de tentar uma autorização para ver os leões e tigres na Fazenda Kirongozi que estava no caminho de volta. O máximo que conseguimos foi ver um tigre triste com um prato de trigo. Vicente.
Grande confraternização da PirambaMTB na Cachoeira da Igurê ontem. Pedal com mochila pesada e a presença dos amigos para beber uma breja gelada e apreciar um espetinho. É lógico que um evento desses merece toda atenção quanto aos impactos na natureza, por isso todo lixo foi recolhido (inclusive os que lá já estavam) e os restos de carvão foram devidamente descartados. Na volta foi difícil vencer as subidas… mas obtivemos êxito. No feriado do dia do trabalho exaltamos o belo trabalho feito por Deus em nossa cidade, nessa Mata e suas cachoeiras! Ah, domingo que vem haverá uma corrida na Mata e muitos ciclistas foram ontem treinar lá. Cuidado, que os Pirambeiros estão com o estoque de proteínas em alta! LOL! Vicente.