Como o nome mesmo já diz, o acesso a esta queda é pela estrada de terra da bomba de água do SAAE em Garça-SP, porém, ao chegar nos paralelepípedos, é preciso pular a cerca a esquerda, a partir daí, as paisagens no horizonte vão virando um verdadeiro espetáculo a céu aberto.
A bike tem que seguir por estreitos trios de bois e ir descendo o vale, a visão é de grandes paredões e montanhas, realmente uma paisagem magnifica até chegar em uma cachoeirinha de água cristalina e gelada. Chamo de cachoeirinha, não pela altura da queda, pois até que é alta, mas sim pelo volume de água que cai, que não é muito abundante, pois vem de uma pequena nascente d´agua. Interessante é a forma peculiar com que a água cai, pois diferentemente do padrão de cachoeira, cuja a água cai de forma paralela a parede de rocha, nesta, a água cai de modo perpendicular.
Trata-se de um lugar bem escondido e de acesso complicado, em que é preciso percorrer os grotões que ladeia a estrada da Bomba, e há alguns trechos que não é possível passar montado na magrela. Mas o esforço sempre vale a pena, apesar que a agrura da volta não tem como passar em branco, pois para chegar de novo a estrada da Bomba, tem que suar muito, já que é preciso carregar a bike nas costas por um bom tempo subindo um morro com inclinação bastante acentuada. Mas para quem procura pirambeira, não tem do que reclamar, é piramba na veia, na mente e saindo pelos poros.
Rudi