A Companhia Inglesa é uma localidade situada na zona rural do município de Gália, distante uns 25 quilometros de Garça. Esse local serviu como a fazenda dos ingleses responsáveis pela construção da ferrovia que corta a região. Essa fazenda era enorme e servia de moradia para centenas de famílias. Era um vilarejo totalmente estruturado com mercado, igreja e até mesmo cinema. Hoje o que sobrou foi apenas a igreja. Pelo vídeo podemos ver que é questão de tempo para que a gravidade aja no lugar. Uma pena essa situação. A pedal completo tem 55 quilometros e é um dos melhores. Curtam os vídeos abaixo e as fotos no link no esquerdo do blog. Agradecimento ao pessoal da Roda Livre de Marília em especial ao Junior
gostei, muito eu nasci nesta fazenda ano de 1960 , fui muitas vezes nesta igreja
estudei da primeira série até a quarta série , moramos até 1971 , quando meus pais mudaram p/ a cidade de bauru..depois fui para campinas em 75 em 96 voltei para bauru onde moro hoje´.. gostei muito parabens meu orkut cirso.oli@hotmail.com…msn é mesmo do orkut..gostei muito mesmo…
Fico feliz que tenha gostado Cirso, agradeço sua visita e fique a vontade para fazer comentários. Aliás, se tiver algum depoimento sobre a Cia Inglesa compartilhe conosco. Abraço
Morei nesta fazenda no ano de 1976 a 1980, era muito linda, minha primeira comunhão foi nesta igreja, era realmente muito grande a fazenda com centena de moradores, meu pai era guarda noturno da fazenda, agora ele esta aposentado, mas sempre falou muito bem dela………….saudades!
Obrigado Claudia pelo seu comentário. Sempre que ouço relatos dos que moraram nessa Fazenda é sempre histórias de saudade e elogios a essa lugar. É uma pena o estado em que se encontra a Igreja, mas infelizmente as pessoas não aprenderam a zelar pelo patrimônio. Oxalá a Igreja fique por muito tempo em pé por teimosia mesmo, até que alguém a restaure.
Eu nasci nesta fazenda, morei de 1960 até 1971 puxa que saudades
nunca esqueço
Olá,eu também morei lá,ano 77,creio,eu,meu pai e 3 irmãos,eu era muito pequeno-moramos proximo a um curral,havia uma familia de japoneses proximo,um terreirão,onde mulheres preparavam mudas de café para plantio.vc disse que seu pai era guarda noturno-um fato ocorreu na quela epoca,em uma noite de chuva,um guarda(amigo da minha familia) morreu afogado”havia muitos “causos” de lobsomem,saci etc..lá,sempre me impressionou aquelas construções abandonadas,muito antigas…hoje,moro em São Paulo-bem longe dessas paisagens que me dão tantas saudades”
Verdade lá tinha muitas histórias msm, hoje meu pai é aposentado, eu moro no MS, conto essas histórias p/ meus filhos e eles riem, na época eu tinha bastante medo. Quando pesquisei sobre a fazenda, achava que haviam preservado, pena que isso não aconteceu, alguém poderia postar fotos dessa época, eu tinha mas destelhou a casa em que morávamos e se perderam, uma pena!!! Ha…..meu pai chamasse Doriel Reali, talvez alguém se lembre dele………
Obrigada vcs por resgatar lembranças felizes da minha infância!
quantos jogos nós jogamos na hora do recreio da escola [ fazenda x sitio ] era um barato muito gostoso, quantas pescaria na ponte pegando uns bagrinhos . que delicia era aquele tempo. gostaria de encontrar pessoas desta época eu ficaria contente.. desde já agradeço a tuma PIRAMBAMTB. OBRIGADO..
Nasci nesta fazenda em 1974, os meus pais namoraram aí e depois se casaram em 1971.Tenho boas recordações, a casa na qual nasci quase já não existe mais, só restaram algumas paredes em pé. Mas ainda este local me traz boas lembranças.
Minha mãe viveu com os pais imigrantes italianos nessa fazenda na década de 30
É gratificante, receber o seu comentário, pois mostra o quanto a companhia inglesa foi importante para muitas famílias que hoje podem relembram um pouco daquela época, através das imagens e vestígios do que sobrou da grande fazenda que foi a Companhia Inglesa, aliás, era maior que muita cidade da época.
Qdo me casei, morei e lecionei aí….. saudades!!!!!
Que saudades, morei lá com minha família, meu sobrinho nasceu em 1979, em galia quando morávamos na fazenda, lembro que eu tinha dez anos e de manha eu ia com minha família para roça de café, ia uma multidão de pessoas pelas estradas cheia de pedregulhos, que saudade maravilhosa, viemos de Ibiporã no paraná para trabalhar lá, hoje moramos em Rio Claro SP, mas que belo trabalho de vocês, senti um pouco de tristeza pelo estado que se encontra aquele belo lugar, parabéns pelo trabalho de vocês.
Obrigado pelo seu comentário Dorivete! Sinta-se a vontade para compartilhar histórias desse local tão especial.
Nasci nessa fazenda em 1944; meu pai trabalhou lá desde 1928. Ele era guarda-livros no escritório. A casa onde morávamos ficava bem perto do seu trabalho. Ela ainda está lá, bem castigada, por sinal. Saímos de lá em 1954, quando a fazenda foi vendida; vivemos a época de ouro do lugar, pois a decadência foi muito rápida. Hoje só restam saudades de quem lá morou. Fiquei emocionada vendo seu vídeo chegando de bicicletas na igreja!
Fui hoje ver esse lugar. Uma situação muito emocionante. Meus pais moravam na Cia Inglesa quando minha mãe engravidou de mim. Nasci em Gália e não me lembrava do lugar, pois nos mudamos para outra cidade quando eu ainda era pequenina. Fiquei fascinada. Realmente uma pena a situação em que se encontra a igreja.
Eu nasci nessa fazenda, e fui batizado nesta igreja em 1945, morei ate 1955 quando a minha familha mudou-se para SP. Voltei a passeio em 1969 , e fiquei muito triste ao ver a fazenda
praticamente abandonada, fico imaginando como ela esta hoje em 2014. So restou saudades !
Eu também nasci na fazenda que teve seus dias de glória. Minha família saiu de lá em 1954. Estive lá em 1994 e em 2014, em janeiro. Ela foi devastada; parece que por ali passou um vendaval, restando apenas pastagens e apenas três ou quatro casas ocupadas de qualquer forma. O escritório foi arrasado; quase não acreditei. A casa em que nasci estava em pé (ainda); a linda igreja está desmoronando e ocupada por enxames de abelhas. Uma tristeza para quem lá passou anos tão felizes!
Essa fazenda em meados de 50/60 pertenceu a um judeu chamado Benos Wolf, eu passava minhas férias na casa de meu avo que lá morava, pois era administrador da fazenda. Era uma casa de alvenaria, construida em estilo ingles de janelas altas e estreitas, com varandões em toda a frente da casa. Ela deveria ter 5 ou seis quartos, uma maravilha.Casa que se fosse construida na cidade valeria uma fo rtuna. Agora, como os ingleses perderam as terras?, O governo federal , na decada de 50/60 nacionalizou as companhias de estrada de ferro que existiam no Brasil e consequentemente as fazendas que pertenciam a essas companhias, e, que eu sabia, existiam as fazendas, em Galia e em Matão, que também tive a oportunidade de conhecer e que era superior a de Galia. Quem fez a desapropriação das fazendas eu não sei mas, talveZ tenha sido o Getulio Vargas ou Jango Goulart (governos de tendencia esquerdistas)
Obrigado pelo seu comentário Ivan. Tinha ouvido algumas lendas que tratavam da saída do ingleses… como que alguns deles sumiam inexplicavelmente, atemorizando os demais. Obrigado por enriquecer esse blog. Seja sempre bem vindo!
A Cia Agrícola do Rio Tibiriçá, era propriedade de uma companhia inglesa cuja sede era em Londres. No Brasil, o nome legal do proprietário era Brasil Warrant. Não teve nada a ver com a Companhia Paulista de Estradas de Ferro que pertencia a brasileiros. Tinha ao redor de 3000 alqueires (7.500) hectares e dois milhões de pés de café – além da área agrícola tinha fábrica de pinga, de farinha de mandioca, serraria, oficina e fábrica de seda. Chegou a ter ao redor de 3000 habitantes que dispunham de farmácia, armazém, açougue, cinema, bar, Grupo Escolar, médico, posto de gasolina, igreja, e clube dos funcionários. Os administradores vinham da Inglaterra e residiam no local em casas enormes de padrão inglês, sendo os mais longevos o Sr. Freeser e o contador Sr. Pitt. O empreendimento durou de aproximadamente 1925 até 1954 quando os ingleses venderam-na para o Sr. João Moreira Salles (proprietário do Banco Moreira Salles que se tornou o Unibanco) juntamente com uma outra fazenda em Matão, esta muito maior. O Sr. João Moreira Salles, logo em seguida, vendeu a fazenda para a CAIC ( Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização) que pertencia a Cia Paulista de Estradas de Ferro e se dedicava aos negócios agrícolas. A CAIC loteou a fazenda em propriedades menores, com isso desapareceu toda a estrutura existente – nunca houve desapropriação.
Hoje só restam ruínas e última edificação ainda de pé é a igreja.
Eu morei nesta fazenda, fiz minha primeira Eucaristia nesta igreja, mas foi no ano de 1979, a fazenda era de propriedade do Senhor Bennys Wolf, não sei se é assim que se escreve o nome, hehehe porque ouvi meu pai que era funcionário falar, meu pai foi guarda noturno( Doriel Reali) era bem grande mesmo a fazenda, só me lembro que eu amava aquele lugar.
I realized I needed a platform for that molding of the deer.
Também fiz minha primeira comunhão nessa igreja e passei a infância por lá junto com o Hamilton e a Maria Helena.
Queridos, dá para entrar nessa igreja? O acesso a igreja é fácil? É permitido entrar na fazenda? Sou fotógrafo e queria visitar e tirar algumas fotos para um projeto.
Olá Thiago, obrigado pela visita ao nosso site.
Sim, tem como entrar na igreja, mas, aconselho a ter cuidado porque tem vários cachos de abelhas lá dentro.
A Fazenda hoje não existe mais. Ela foi dividida em várias pequenas propriedades rurais. Acredito, inclusive, que a Igreja não pertence a nenhuma delas, pois está abandonada.
Sim, o acesso é muito fácil. A entrada é pela lateral pulando uma cerca.
Ainda existem construções lá que impressionam pelo avanço constatado na época e pelos detalhes… realmente, um pedaço da história que desaparece dia após dia…
Thiago
Eu praticamente nasci e cresci nesta na Fazenda de 1944 a 1954. Tenho algumas fotos da época. Também já escrevi um texto sobre a história da Fazenda São João da Cia Agrícola do Rio Tibiriçá).
Se te interessar entre em contato comigo
Hamilton
hamiltonbcarvalho@gmail.com
Thiago, é possível sim entrar na igreja pela porta lateral, ao menos era possível há pouco tempo atrás.
O lugar cheira história e dá boas fotografias.
Obrigado pela visita.
como faço para falar com alguém deste grupo para obter mais informações?
sou nova na região e gostaria de a estar conhecendo melhor.
Parabéns ao esforço de todos.
País que não preserváveis memória esquece o passado, sua história e a saga dos que foram protagonistas do seu desenvolvimento!
Só pedindo para corrigir no texto a forma correta do verbo agir. “Haja” é do verbo “haver”.